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Análise: Attack on Titan é a melhor experiência para os fãs da série

O anime Attack on Titan é uma grata surpresa da nova leva de animes e nos apresenta uma história pesada e com muito gore. A produtora Omega Force, que faz jogos do estilo musou como Samurai Warriors, Warriors Orochi, Hyrule Warriors e muitos outros, ficou incumbida de transformar esse anime de gigantes comedores de humanos para o mundo do vídeo game.

Como será que foi essa experiência?

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História fielmente representada

Para quem não conhece a história, irei faz uma breve introdução sem spoilers (sim, eu consigo fazer isso).

A raça humana vive numa cidade revestida de muros enormes que barram a entrada de qualquer ser. Isso acontece porque existem titãs aterrorizantes que variam de 5 a 50 metros e muitos estilos. Estes titãs são seres sem inteligência e toda vez que encontram um humano, eles o comem sem dó nem piedade. O curioso é que eles matam por prazer e não para se alimentarem…

Partindo desta premissa nada agradável, você controla Eren Jager, um adolescente que perdeu sua mãe ainda como criança para um titã e prometeu ficar forte o suficiente para se vingar deles no futuro.

Durante o game a história é fielmente representada e você não só assume o controle de Eren, como também da Mikasa, Armin e o capitão Levi. Cada um dos personagens tem um tipo de habilidade especial que segue o que eles representam no anime. Eren é o personagem mais equilibrado. Já Armin, é o mais fraco de todos, mas tem uma capacidade de coordenar ataques em equipe. Por fim temos a Mikasa e o Levi que são os mais habilidosos e letais. Eles podem fazer 2 ataques seguidos.

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Animação convincente

Quando nós ouvimos que um novo jogo baseado num Anime/Mangá vai ser lançado, nós pensamos imediatamente na Bandai Namco e seu ótimo histórico de representação das cenas nos jogo. Porém, em Attack on Titan, fomos surpreendidos ao saber que a Koei Temco tocaria o projeto.

Após joga-lo, posso afirmar que a representação e as cenas estão muito fiéis ao que vi no anime. O estilo em cell shading fideliza o que já vemos no mercado nesse estilo de jogo e entrega belas cenas ao longo de seu gameplay. Existem também diversas cenas de história do jogo onde você fica boquiaberto com a animação dentro do jogo.

Um detalhe que curti muito, é que durante as lutas você tem que tomar cuidado com a física do seu deslocamento e do cenário como um todo. Se você está grudado num titã e ao se movimentar pelo cenário existe uma árvore no meio do caminho você não conseguirá se manter preso e se soltará. E isso se aplica a outros titãs, prédios e etc.

Gameplay divertido e repetitivo

Para quem conhece o estilo do anime, sabe que a movimentação é uma coisa de louco. E a curiosidade batia com relação a como eles iria aplicar isso no jogo. Ainda mais vindo de uma desenvolvedora com vasta experiência na série warriors.

Essa experiência contou para o lado positivo e negativo. Para matar o titã você deve fazer um corte preciso na nuca dele. Porém, para incentivar o jogador a tomar táticas diversas, você pode atacar também seus dois braços e suas duas pernas. Com isso eles ficarão aleijados ou não poderão revidar um ataque seu. Também existem membros específicos que liberam um item de crafting.

Ainda falando dessa adaptação, posso destacar o game design do jogo. As fases são bem criadas para que você sempre tenha aonde se pendurar e se movimentar/esquivar. E não só isso, com o avanço dos titãs muitas dessas construções serão destruídas exigindo mais do jogador na hora de traçar uma estratégia. Também foi trazido batalhas em campo aberto onde você cavalga e tem somente os titãs para se prender e movimentar.

O gameplay em si é muito bom e “redondo”. O problema é que depois de um tempo ele cansa um pouco ou então cansa bastante dependendo do seu envolvimento com ele. A mecânica funciona, porém é bem simples. Gruda no gigante, corta membros, pega item de crafting, corta o pescoço e mata ele. E depois? Faz isso mais umas 20 vezes por fase (ou muito mais do que 20 vezes). Essa parte certamente é o calcanhar de aquiles do jogo.

E não podemos esquecer que em certo momento você joga com um titã. Aqui eu esperava um verdadeiro divisor de águas que infelizmente não aconteceu. A jogabilidade com o titã é simplória e fácil demais. Ela se baseia em soco, pulo, agarrão e lançar um especial. Durante todo o jogo somente um titã (o chefão final por se dizer) que te faz usar o mínimo de estratégia. Já contra os outros titãs, eles são “rebocados” sem a necessidade de qualquer estratégia e muito facilmente.

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Pós jogo e online

A história principal do jogo demora algo em torno de 8 horas de gameplay. Para não acabar cedo demais, existe uma opção de exploração do cenário e vários desafios. E isso pode ser feito tanto offline com bots em seu time ou então com outros jogadores online (e aqui enfatizo que a conexão funciona perfeitamente).

Tudo o que foi mencionado acima se aplica neste modo. São os mesmo cenários do jogo e o que modifica nas missões é sua dificuldade e quantidade/variedade de titãs a serem mortos, ou seja, mais repetitividade.

A adição nesse modo é que você pode subir de level e ganhar mais força, isso irá ajudá-lo e muito ao longo dessas missões mais difíceis.

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Conclusão

Eu que sou um fã da série posso afirmar que o jogo “me pegou” e me diverti ao jogá-lo, ainda mais para ver a história do jogo. As animações são muito boas e mantém o gore conhecido da série matando muita gente e mostrando muito sangue até seu fim. Seu gameplay é bem funcional e divertido para o seu estilo, porém, tenho que fazer a ressalva de que é possível que muitos se cansem um pouco de seu gameplay repetitivo. O seu curto tempo de duração certamente não é um atrativo, porém, ele é extremamente recomendado para os fãs. Ele também peca levemente na extrema facilidade e simplicidade de quando você controla um titã.

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game = [Attack on Titan] info = [Lançamento: 30/08/2016] info = [Produtora: (Omega Force)] info = [Distribuidora: Koei Tecmo] plataformas = [PS4, Xbox One, PC] nota = [3/5] decisão = [Recomendado para os fãs] texto = [Representa fielmente a história do mangá] positivo = [Jogabilidade divertida] positivo = [Animação impressionante] positivo = [] negativo = [Muito repetitivo] negativo = [Pequena duração] negativo = [] }}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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