No início de 2016, pouco mais de um ano atrás, listei em um post os jogos mais aguardados do ano (clique aqui). Agora está na hora de trazer para vocês o que eles entregaram, se entregaram, se ficaram devendo e o veredito final se valeram a pena ou não. É válido lembrar que quando o post original foi incluído no site, muitos títulos sequer eram esperados para 2016, como uma grande e maravilhosa surpresa podemos citar Doom que foi anunciado ao longo do ano e chegou arrasando nas análises e nas vendas.
No Man’s Sky (PS4 e PC)
Cumpriu? Não.
Análise: 7/10, clique aqui.
Apesar de uma análise relativamente alta por parte da nossa equipe, No Man’s Sky figurou entre as maiores decepções da internet, inclusive com um número recorde de solicitação de reembolso na Steam. Nosso editor Vicente também comentou sobre como o caso de No Man’s Sky serve para abrirmos os olhos para as expectativas e o marketing criado em cima de determinados jogos, confira aqui.
The Last Guardian (PS4)
Cumpriu? Sim.
Análise: 4/5, clique aqui.
Last Guardian, depois de anos e mais anos de atraso, enfim foi lançado. De uma maneira geral agradou bastante aos que gostam do gênero com uma pegada mais artística e não parece ter ficado devendo em quase nada. Alguns problemas técnicos com a câmera, por exemplo, incomodaram alguns, mas não atrapalha a linda e profunda experiência. Uma história bonita e emocionante que vale a sua atenção.
Crackdown 3 (XOne)
Adiado para 2017.
Tom Clancy’s The Division (PS4, XOne, PC)
Cumpriu? Não.
Análise: 9/10, clique aqui.
O jogo agradou muito nosso editor Coimbra, mas pela internet o jogo é 8 ou 80, poucos deram uma nota mediana, ou era muito boa ou era muito ruim. As polêmicas acerca do marketing investido no jogo durante seu desenvolvimento e logo antes do lançamento em comparação com o que ele acabou entregando, esbarram no artigo que Vicente escreveu sobre No Man’s Sky e a Hype criada, ou seja, em relação ao que foi proposto não foi entregue. The Division tem bons momentos, na minha opinião, mas é um jogo que não agrega nada de relevante frente ao que se construiu ao redor do seu nome durante a época anterior ao lançamento. Fãs de MMOs tendem a gostar muito, enquanto que os que não são fãs do gênero tendem a detoná-lo em quase todos os aspectos.
Overwatch (PS4, XOne, PC)
Cumpriu: Sim
Análise: 10/10, clique aqui.
Overwatch foi uma ambiciosa tentativa da Blizzard. First Person Shooter, voltando aos consoles depois de um bom tempo, vários aspectos que muitos temiam, porém a Blizzard não é conhecida por errar. Não só acertou, como acertou em cheio, entregando um jogo incrível, com uma história muito boa, personagens ótimos e super carismáticos, além de um visual único deslumbrante. Overwatch não só chegou chegando, como emplacou diversos títulos de melhor jogo de 2016 por vários veículos especializados, inclusive o The Game Awards.
Far Cry: Primal (PS4, XOne, PC)
Cumpriu? Sim.
Análise: 8,5/10, clique aqui.
Far Cry se arriscou para muito fora da sua realidade e zona de conforto e essa atitude, apesar de arriscada, é sempre nobre. Abandonaram as armas de fogo, a tecnologia dos dias atuais e jogaram os players em uma era de lanças de madeira, arco e flecha, pedras e porretes. A construção do jogo foi muito bem feita, o misticismo da conexão com os animais agregaram bastante e o jogo não vacilou em sua proposta e nem deixou de ser Far Cry em sua essência.
Mass Effect: Andromeda (PS4, XOne, PC)
Adiado para 21 de Março de 2017.
The Legend of Zelda (WiiU e Switch)
Adiado para 2017.
Uncharted 4: A Thief’s End (PS4)
Cumpriu? Sim.
Análise: 10/10, clique aqui.
“Uncharted 4 é um jogo que tende a ser perfeito, sendo recomendado não só para todos os gamers, mas para qualquer pessoa que goste de uma ótima história e uma super produção. Seu gameplay é super afiado e as novidades foram muito bem vindas. A atuação, atenção aos detalhes, narrativa, e direção fazem deste jogo o melhor exclusivo que existe.” Uncharted 4 ganhou também muitos primeiros lugares de listas de diversos veículos e reviewers por toda a internet.
Final Fantasy XV (PS4, XOne)
Cumpriu? Sim.
Análise: 5/5, clique aqui.
Final Fantasy XV conseguiu fugir do estigma dos últimos título da série que deixaram muito a desejar em diversos âmbitos que normalmente não deixa a desejar, como história, personagens e não-linearidade . FFXV, entretanto, trouxe de volta a glória de outrora, com um mundo aberto magnífico, personagens muito bem construídos, a grandiosidade megalomaníaca de todo Final Fantasy e uma história boa. Pequenos detalhes técnicos não atrapalham em nada e, é claro, FFXV figura em praticamente todas as listas de melhores do ano.
