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Melhores jogos que joguei em 2016 (por Arthur Franco)

Dois; mil; dezesseis. Três numerais que quando combinados têm um resultado explosivo. Impeachment, morte de princesas interestelares e músicos incríveis, diversas tragédias populares… O Mundo viu tempos difíceis com esse ano que nos deixou. Mas para a comunidade gamer a história foi um pouco diferente. Muitos jogos queridos surgiram nesse ano, alguns dos quais eram esperados por muito tempo e com muita ansiedade.

Final Fantasy XV finalmente viu a luz do dia, depois de uma história de desenvolvimento no mínimo conturbada; Overwatch, que já gerava burburinho positivo muito antes de seu lançamento oficial, foi um mega sucesso e se consolidou tanto com os gamers casuais quanto com os atletas; indies como The Witness, Hyper Light Drifter, Stardew Valley, Firewatch e Inside provaram mais uma vez que alto investimento e grandes estúdios não são imprescindíveis para se fazer um grande jogo; games como Uncharted 4 e Dark Souls III deram fins grandiosos a franquias que na última década entraram para a história do mundo dos jogos; e por fim Ratchet & Clank e Doom provaram que velhas ideias podem sempre ressurgir com todo gás e ainda mais brilho do que antes.

Além de ter sido repleto de grandes jogos, 2016 foi também o primeiro ano completo no qual tive o prazer de fazer parte da equipe do Última Ficha e trabalhar levando a vocês um pouco da minha visão sobre os games que tanto amamos. Logo, nada melhor do que um textão e uma lista para comemorar. Essa não é uma lista definitiva dos melhores jogos do ano, mas sim daqueles que joguei e gostei mais. E aí, será que vocês concordam?

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10 – FIFA 17

Sim, FIFA is back! Depois de alguns anos com títulos decepcionantes – ainda que tenham sido absolutos sucessos de venda, muito pela falta de um concorrente à altura – a franquia Fifa realmente voltou com tudo. Talvez pela ameaça de um cada vez mais impressionante PES, que eleva o nível da competição a cada ano e em 2016 entregou uma experiência realmente incrível como simulador de futebol, Fifa 17 realmente me deu esperanças de que a época de ouro do futebol virtual está de volta. Passes mais reais, movimentação incrível do ataque, o modo The Journey… muitas novas adições me fizeram colocar Fifa 17 de volta no radar de melhores do ano.

The Division

9 – The Division

Muita gente se decepcionou com The Division. Certamente para alguns aqui do site sei que essa aparição vai causar surpresa. Mas a verdade é que eu me diverti bastante com o game. A atmosfera da cidade é impressionante; o nível de detalhe dos ambientes proporcionado pela snowdrop engine também é; as mecânicas de gameplay e a satisfação de enfrentar inúmeros inimigos, tanto sozinho quanto acompanhado dos amigos, são incríveis; O sistema de loot do jogo é altamente viciante; e o multiplayer é fantástico, tanto em se tratando da Dark Zone, quanto das missões principais do jogo e da maneira fácil e rápida com que nos conectamos aos outros jogadores. The Division tem seus problemas e a falta de uma história mais robusta e de inimigos mais variados e inteligentes são dois deles na minha opinião, mas isso não o impede de ser um dos melhores jogos que joguei em 2016

STEEP

8 – Steep

Steep foi uma grata surpresa. Acompanhei seu anúncio na E3 2016 e cobri o jogo com algumas matérias por haver me interessado por ele. Em setembro tive a oportunidade de experimentá-lo na BGS e meu interesse amornou. Quando o game saiu, agora em dezembro, embarquei na jogatina mais para fazer a cobertura do game do que por empolgação. E fui surpreendido. Além de ser um fantástico jogo de esportes na neve Steep é algo a mais: Um game de mundo aberto que oferece ao jogador liberdade sem precedentes, com poucas obrigações e muitas possibilidades e por isso ele entra na minha singela lista

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7 – Titanfall 2

Para muita gente mundo afora Titanfall 2 chega a ser o melhor jogo do ano. E de fato ele é um game incrível. Joguei boas horas de multiplayer com a galera aqui do site e realmente não há muita coisa por aí capaz de te oferecer o mesmo sentimento incrível que Titanfall 2 oferece. Muita movimentação, tiro, habilidades e, quando tudo já está pra lá de impressionante, robôs gigantes descem do céu e o caos escala de nível. Meu pouco tempo passado com a campanha do jogo talvez seja o único motivo pelo qual ele não está mais alto nessa lista. O lançamento dele espremido entre BF 1 e CoD foi um grande erro e não fosse isso provavelmente o game teria sido um dos maiores sucessos de venda da EA dos últimos anos.

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6 – Watch Dogs 2

Embarquei em Watch Dogs 2 sem muita expectativa. Não joguei muito do primeiro game e não sabia que tipo de melhoras esperar do jogo. Apenas instalei-o no PS4, peguei o controle e me deixei levar. E meu veredito? O jogo é incrível. A Ubisoft realmente refinou sua fórmula de mundos abertos e Watch Dogs 2 é repleto de possibilidades incríveis a se explorar. Até os itens coletáveis do jogo são uma experiência divertida e que me consumiram muitas e boas horas. A história do jogo não condiz muito bem com as possibilidades letais que ele apresenta, mas isso não apaga nem um pouco o brilho de acompanhar a DedSec na sua cruzada por justiça no mundo ultra-conectado que vivemos.

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5 – Abzû

2016 foi minha primeira vez jogando Journey. E quando terminei o jogo eu tive duas certezas. A primeira era a de que eu acabara de passar por uma das experiências mais intensas e emocionantes que já tinha tido com qualquer jogo. A segunda era a de que eu queria mais. E Abzû era mais, do mesmo desenvolvedor e na mesma pegada, só que dessa vez ao invés de areia e desertos o cenário era o infinito azul do oceano. O fundo do mar retratado no jogo é uma experiência contemplativa absolutamente linda e muitos momentos do jogo servem justamente a este propósito. A jornada de Abzû é curta, assim como em Journey, mas ao final a sensação é quase tão incrível quanto a que tive com o primeiro jogo.

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4 – Uncharted 4

Talvez a única coisa que podemos dizer que a vida de Nathan Drake não tenha sido é tediosa. E por sorte tivemos o prazer de poder acompanha-la de perto, repetidas e repetidas vezes, vivendo as maravilhas criadas pela Naughty Dog ao longo desta última década de aventuras. Em 2016 Uncharted 4 marcou o fim da série com maestria. O game tem tudo que amamos e um pouco mais. As cenas de perseguição e os momentos de contemplação são inúmeros e a relação de Drake e Sam cai como uma luva nessa aventura perfeita e absurdamente excitante. O caçador de recompensas Nathan sai em busca de um último tesouro e a temática dos piratas é simplesmente incrível, pessoalmente falando. O último jogo apresentando Nathan como protagonista é também o de maior escala na série. Os gráficos são indubitavelmente um dos mais bonitos já vistos em qualquer jogo até hoje e a conclusão da do game é simplesmente perfeita. Um jogo para entrar para a história, mas ainda assim não o melhor jogo do ano para mim.

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3 – Ratchet & Clank

Um remake de um jogo de plataforma, com temática de certa forma infantil, na frente do todo poderoso Uncharted 4? Sim! Ratchet & Clank de PS4 é simplesmente incrível. Não há nada no game que não seja divertido de se fazer. E como um fã de longa data dos jogos de plataforma 3D, saudoso de Crash e cia, Ratchet & Clank naturalmente não poderia deixar de me maravilhar. Quando fiz a análise do jogo disse algo com total certeza e, quase um ano depois de seu lançamento, repito aqui o que disse então: Ratchet & Clank é um dos melhores jogos exclusivos de PS4, rivalizando em qualidade, desafio e diversão com títulos badalados como a série Uncharted, Bloodborne e The Last of Us. Se você tem um PS4 e deixou esse passar recomendo que reconsidere a sua decisão! E garanto que não vai se arrepender, pois o jogo entrega uma jogabilidade sólida, muito divertida e uma história para lá de bem-humorada e leve.

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2 – Firewatch

Um dos primeiros jogos que me lembro de jogar em 2016 foi Firewatch. E que sorte a minha a galera do site não ter se interessado tanto pelo título num primeiro momento. Caiu para mim o prazer de fazer a análise do jogo, a primeira que fiz para o Último Ficha. Desde a E3 2015 eu já havia me interessado pelo game. Mas quando liguei o console fui de certa forma despreparado para a jornada que estava por vir. Pretendia jogar uma horinha para me ambientar e acabei por passar horas na frente da televisão. Chorei com menos de uma hora de jogo, durante a introdução. E em questão de dois dias já havia terminado o game (que, no entanto, leva apenas algo em torno de 10 horas para ser completado).

O parque florestal de Shoshone é magnífico. A direção de arte do game é impecável e é fácil se perder apenas prestando atenção ao cenário. O roteiro por sua vez também é brilhante, com uma história que ao mesmo tempo cresce e envolve, para se concluir de maneira satisfatória e emocionante. A relação dos personagens, Henry e Delilah, não somente agrada, mas na verdade é o que dá cor e brilho ao jogo, é o que realmente envolve o jogador e os atores foram perfeitos ao dar vida a eles. Junta-se a tudo isso o fato de que o game foi feito por um pequeno estúdio, sem grandes orçamentos e hoje já ultrapassou a marca de 1 milhão de cópias vendidas e tenho a certeza que se não fosse a Blizzard esse teria sido meu jogo preferido do ano.

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1 – Overwatch

Há muito tempo eu não jogava algo simplesmente tão espetacular quanto Overwatch. Num nicho de jogos onde todas as empresas parecem apenas querer copiar os avanços umas das outras, a Blizzard superou todas e criou algo superior e absolutamente original. Overwatch pode parecer apenas um multiplayer de arena com personagens diferentões, mas na verdade quando você se deixa entrar no que o jogo oferece, os detalhes do game acabam por fazer dele uma experiência única no mundo dos games. Não à toa Overwatch, um game exclusivamente multiplayer, ganhou o prêmio de jogo do ano na premiação mais importante do mundo dos jogos.

Ao criar personagens absolutamente únicos e dar vida a eles com atenção aos detalhes que poucas desenvolvedoras ainda dedicam aos seus games, a Blizzard criou algo impressionante. É como se cada personagem do jogo te possibilitasse uma partida completamente nova. São vários jogos dentro de um mesmo game. E as falas, os cenários, os mini-diálogos e os vídeos me fazem querer saber cada vez mais sobre o jogo. Cada partida de Overwatch conta sua própria história e se você gosta de emoção e competição ao jogar, essa é a pedida certa para o seu sofá. Overwatch foi um sucesso instantâneo, mas a dedicação da equipe com o jogo é tamanha que ainda há muito o que esperar dele. 2016 foi só o início para Overwatch e se você gosta de jogos e tem o mínimo dos interesses por jogos competitivos por favor de um jeito de ter essa experiência. Overwatch é, sem sombra de dúvidas, o melhor jogo que joguei em 2016

Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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