E3 2017: Need for Speed Payback é uma mistura de Velozes e Furiosos e Burnout
Passado o primeiro dia de EA Play na E3 2017 e muito, mas muito conteúdo no site, chegou a hora de dar nossa opinião sobre Need for Speed Payback.
Conforme anunciado na conferência da EA neste sábado, a série de corrida da empresa está retornando à nova geração com novos elementos. Primeiramente, temos o novo modo história, que contará com três personagens distintos (alou, GTA V). Ainda não sabemos exatamente como seus caminhos irão se entrelaçar, mas pelo que parece a empresa está focada em fazer um roteiro digno das telas de cinema. Aliás, uma coisa que falei bastante sobre esse jogo (inclusive na entrevista para a IGN americana que fizemos) é que os desenvolvedores parecem ter se inspirado muito em filmes como Velozes e Furiosos, com corridas insanas, pulos, batidas e personagens pulando de carros para caminhões em alta velocidade. A impressão que se tem é que a EA contratou Michael Bay para fazer um jogo e saiu como resultado Need for Speed Payback.
No que tange aos gráficos, temos simplesmente o mais bonito da série. Conforme vocês podem conferir nos nossos gameplays gravados na EA Play abaixo, os detalhes do jogo estão incríveis. Seja pelos pássaros voando, as bolas de feno rolando pela estrada, efeitos de faísca, reflexo do asfalto molhado ou nos raios de luz passando pelas nuvens, todo lugar para onde olhamos é lindamente reproduzido. As animações dos personagens também está muito bem feita, trazendo modelos em computação gráfica, e não mais atores reais.
Agora, a maior característica da série Need for Speed, a customização, está mais bem trabalhada do que nunca. É possível de se customizar absolutamente todas as partes do carro. Como vocês podem ver abaixo, há muitas combinações distintas de personalização, que deixará os fãs dos carros tunados e os viúvos de Need for Speed Underground 2 extremamente felizes.
Sobre a jogabilidade, o jogo que mais se parece com Need for Speed Payback da série é o Most Wanted. A dirigibilidade arcade do jogo está presente com o toque explosivo de influências como Burnout. Em poucos momentos tive que frear para valer meu carro, já que o jogo faz praticamente sozinho o trabalho de driftar pelas curvas. Minha crítica pessoal para o título, sendo um amante dos jogos de corrida, é que colocar batalhas de carros em jogos que eram essencialmente de corrida fazem com que a experiência da velocidade e dos rachas seja perdida. Em muitos momentos no modo campanha eu estava correndo muito bem, desviando dos obstáculos e alcançando objetivos, mas tive que desacelerar para que os carros adversários chegassem perto e eu pudesse jogá-los para fora para poder seguir a missão. Aliás, a mecânica de colisão, que mede a força das pancadas que os inimigos tomam, deve ser ajustada, já que alguns toques leves que não deveriam tirar dano acabam facilitando demais o jogo em alguns momentos. A impressão quando se usa o nitro, por exemplo, é que ele serve mais como um cogumelo do Mario Kart para bater nos outros do que para passar à frente.
Não pudemos explorar o mundo aberto do jogo, nem saber qualquer detalhe de sua história, mas no geral, Need for Speed Payback parece um jogo satisfatório. O título é extremamente belo e cinematográfico, mas tem alguns problemas de concepção (que podem ser pontos positivos na verdade, se você curtir batalhar contra os outros carros). No geral, me diverti bastante, mas parece que não será dessa vez que veremos um título tão emblemático quanto Need for Speed Underground 2.
Quais são suas expectativas para Need for Speed Payback. Deixe seus comentários abaixo e não se esqueça de curtir nossa redes sociais para acompanhar tudo sobre a E3 2017 e seus bastidores!