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Análise: Lego Ninjago – O filme, o jogo, os Power Rangers

Poucos meses antes do lançamento do filme “Lego Ninjago – O filme” a Warner anunciou a produção do jogo com o mesmo nome. Uma jogada de marketing conhecida desde os primórdios da geração Playstation, onde eramos bombardeados por jogos seguindo a linha de filmes infantis, como: Vida de Inseto, Toy Story, Tarzan, entre outros.

Lego Ninjago – O filme é realmente fiel ao longa e suas cutscenes são retiradas do próprio filme (igual acontecia nos jogos de Playstation 1) tudo isso corta custos e vem para associar cada fase à uma parte específica da história vista nos cinemas.

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A fómula Lego

Os jogos de lego seguem basicamente a mesma estrutura desde a trilogia Star-Wars: Uma história principal e dezenas de colecionáveis e segredos pelos mapas. Um jogo feito, principalmente, para o público jovem e jogadores casuais que gostam do senso de humor, sempre atual, da franquia.

Em Ninjago isso não é diferente. Temos a história principal e depois o mundo e fases ficarão abertos para serem explorados e seus segredos desvendados. Isso faz com que o fator replay (a vontade de jogar novamente) do jogo seja forte e recompensador, já que a cada nova descoberta você poderá criar novos personagens, alterar protagonistas da história e etc.

Assim como nos outros jogos, não existe frustração. A morte é filosófica em jogos do Lego. Quando sua vida acabar seu personagem se desmonta e logo volta à vida, no mesmo lugar onde estava. Como disse, um jogo para o público jovem e jogadores que não procuram grandes desafios.

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Ninja-GO go Power Rangers

Os Ninja-Go são jovens que treinam com seu mestre barbudo de kung-fu e tem em seu interior poderes a serem aflorados, por assim dizer. Numa pegada meio Avatar, cada um dos Ninjas representa um elemento, como: Fogo, Água, Terra e etc. Um deles bastante decepcionado por não saber o que seu poder é capaz de fazer, um poder denominado “Verde”, somente.

Sua meta em todas as fases é abrir caminho até seu objetivo. Momento através da força “bruta” (lutando contra seus inimigos) ou através da criação de ferramentas usando peças específicas em um sistema de puzzle simples.

Não vou falar da história pra não dar spoiler do filme, nem do jogo, mas o que eu posso dizer é que no formato de jogo tudo se tornou muito confuso com saltos temporais que nem sempre faziam sentido. Até mesmo o final ficou com um ar de “caraca… não ta faltando nada não?”. Vou repetir que me senti um garoto jogando Vida de Inseto no Playstation. Talvez a galera mais velha entenda essa referência.

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Problemas técnicos e exageros

Logo no menu de entrada você já percebe problemas de performance, até mesmo em meu Playstation 4 PRO o jogo sofreu logo no tutorial do jogo com fortes quedas de FPS. Isso acontece em vários momentos do jogo, como: nas batalhas com naves e sempre antes de uma cutscene. O que não deveria acontecer, já que o jogo tem um tempo de carregamento de cenário bem alto, para acabar resultando em quedas de framerate.

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Será que um dia Lego sai de moda?

Com tudo isto dito, o que eu tenho à acrescentar é que Lego Ninjago – O filme, é mais um jogo da franquia realmente focado no público jovem e infantil. O jogo é bem fácil, aponta os lugares pra onde você deve ir, não tem como morrer, lotado de cores fortes e piadas de risada fácil. Pais que querem jogar com seus filhos: Não pensem duas vezes em usar a franquia Lego para isso. Este e outros jogos Lego são a porta de entrada ideal para novos futuros-gamers e trazem um bom sentimento ao jogá-los.

A crítica fica em cima das constantes quedas de FPS (até mesmo em um console potente como o PS4 PRO) e a maneira escolhida pra contar a história, que, apesar de trazer sim uma certa nostalgia, já está ultrapassada para jogos de aventuras atuais. Fazendo com que Lego Ninjago – O filme passe longe de ser o melhor da franquia mas com certeza irá divertir seu público e fãs do novo filme.

Será que chegou a hora da dificuldade ser customizável, de maneira a agradar fãs mais crescidos? Fica a reflexão e dica.

{{

game = [Lego Ninjago – O filme]

info = [Lançamento: 28/09/2017]

info = [Produtora: Traveler’s Tales ]

info = [Distribuidora: Warner Bros]

plataformas = [PC, PS4, XBOX One, Switch]

nota = [3/5]

decisão = [Feito para fãs do filme e brinquedos]

texto = [Não é a melhor experiência LEGO]

texto = [mas vai agradar o público jovem]

positivo = [Humor]

positivo = [Colecionáveis]

positivo = [Combate acessível]

negativo = [História confusa e rasa]

negativo = [Quedas de FPS constantes]

}}

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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