Mais uma vez o Última Ficha encontra com a personalidade mais importante da Ubisoft em nosso país, Bertrand Chaverot, um grande amigo do site, que sempre abre sua agenda para trocar uma idéia e tirar as dúvidas da comunidade gamer através do nosso site.
Confira abaixo nossa entrevista exclusiva (e um resumo abaixo do video) cheia de novidades sobre os principais títulos da Ubisoft, sua parceria com a Nintendo e até mesmo sobre os desafios econômicos de nosso país:
https://youtu.be/F3WVR1lAhts
Rainbow Six: Siege
Bertrand começa a entrevista deixando clara o comprometimento que eles tem com Rainbow Six: Siege, investindo pesado no jogo e no seu potencial competitivo desde 2016. Comenta também sobre o alto nível dos times brasileiros no E-Sports, principalmente da Team Liquid – campeã mundial de Rainbow Six esse ano.
Promete ainda que a final do mundial em Novembro, no Rio de Janeiro, será o maior evento que o jogo já teve. O maior torneio de Rainbow Six de todos os tempos!
Jogos como serviço
Quando perguntamos sobre Outbreak (evento feito do R6 com um novo modo de jogo cooperativo), Bertrand se mostra contente com a repercussão e com nossa curiosidade mas disse que não existe planos de modo voltar a aparecer.
Comenta ainda que tanto esse exemplo, quanto o novo modo de For Honor, são exemplos de como os jogos competitivos e online da Ubisoft estão se tornando “jogos como serviços”, onde você tem eventos e coisas diferentes de forma temporária e normalmente inovadoras. Os jogos vão ganhando novos conteúdos e melhorias com o passar dos anos.
*O novo modo de For Honor é quase um Rainbow Six: Siege. Um time defende um castelo e outro time precisa invadir e dominar essa construção.
Assassin’s Creed: Odyssey
Bertrand reforça o objetivo do novo título de trazer uma experiência muito mais personalizada. Com um cenário elástico que será afetado completamente pela decisão dos jogadores, a opção de jogar como um homem ou uma mulher e etc. Indo cada vez mais para o lado e a profundidade de um RPG robusto.
Assim como em Origins, novos fatos culturais e históricos serão abordados com intuito de trazer novos jogadores para a franquia. O foco são adultos e um público mais feminino. Não é a toa que a escolha foi a Grécia.
Por fim, temos a confirmação de que os gráficos terão melhorias e com isso o jogo estará ainda mais bonito que Origins.
A força da Nintendo
A Ubisoft se sente honrada em trabalhar com a Nintendo, com a figura do Mario e agora com Fox em Starlink. O jogo tem lançamento para Outubro e eles ainda não sabem como vão fazer para importar os “brinquedos”, as naves que são essenciais para o jogo. Mas como a Ubisoft gosta muito do Brasil, vamos esperar por uma solução.
The Division 2 e o crescimento da franquia
Confirmado que o mesmo time de The Division e suas DLCs estão trabalhando no segundo jogo. A franquia é considerada uma das 5 mais importantes para a Ubisoft, confirmando o interesse e investimento que a empresa tem como título.
Novidades:
- Gráficos aprimorados (como vimos já no gameplay) e na inteligência artificial;
- Grupo de 8 jogadores;
- Mais armas;
- Mais realismo;
- ZONA MORTA CONFIRMADA
O lançamento da Beta para o segundo jogo trouxe 5 vezes mais inscrições.
Beyond Good & Evil 2
Bertrand se diz empolgado em trabalhar em um projeto muito diferente do que a empresa está acostumada. Confirma que uma nova engine foi criada só para o jogo e todos os personagens conhecidos da franquia estão confirmados no segundo jogo.
O título foi muito antecipado então vamos ter que esperar por mais algum tempo e nenhuma data foi informada, nem mesmo o ano.
O desafio da Economia brasileira
Quando perguntamos sobre os desafios que a economia e situação política do Brasil trazem para as empresas de jogos, Bertrand se diz muito preocupado e engajado nesses assuntos e diz que seu objetivo principal é não aumentar o preços dos jogos, mesmo com a flutuação do dólar. Estratégias como as promoções constantes nas lojas digitais (como The Crew 2 sendo mais barato de maneira digital que física) são manobras para continuar atraindo novos jogadores e não comprometer os preços e seus lucros.
Por fim deixa o recado que o Brasil e o mercado de jogos precisam de um presidente “decente” e a mensagem que fica é da necessidade de um voto consciente e acertivo, com intuito de impulsionar a indústria e o mercado brasileiro.