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Análise: NBA 2K Playgrounds 2 acerta no gameplay, mas erra no ritmo de evolução

Quem é da década de 90 certamente jogou o maravilhoso NBA JAM e treme ao ouvir o clássico BOOM SHAKA LAKA, a marca registrada do jogo. Para resgatar esse sentimento de “basquete moleque”, a Saber Interactive fez a série playgrounds que agora tem seu segundo jogo lançado.

Será que se unindo a 2K games, o jogo chegou ao ponto que queríamos? Confira abaixo nossa análise.

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Gameplay e novos poderes

Aqui é certamente onde o jogo brilha e brilha demais. Quando lançaram o Playgrounds 1, muitas correções tiveram que ser feitas assim como melhoras em seu gameplay (o que acabou levando a um novo lançamento do mesmo jogo). Agora em NBA 2K Playgrounds 2, temos uma versão melhorada de Playgrounds 1 e com um gameplay mais rico.

A primeira coisa que pude reparar foi na animação dos personagens assim como na beleza em geral do jogo. Sim, ele é um jogo no estilo cartoon com bonecos cabeçudos, mas ele está rico em detalhes e com cores muito vivas. Além disso, a animação dos personagens está muito legal, o que faz os dribles e enterradas épicas. Outra coisa legal na parte visual, é a quantidade de quadras diferentes que estão sempre cheias de vida.

Sobre o gameplay, ele continua o mesmo da versão anterior. Aqui temos partidas 2 x 2 onde teremos a opção de passar a bola, driblar, arremessar, pular para dar toco, roubar a bola, fazer ponte aérea e até jogar sujo dando um empurrão (basquete de rua sem lei). A novidade no gameplay que pude ver, foi a possibilidade de fazer seu companheiro forçar um empurrão no adversário e com isso você irá passar com mais facilidade.

Por fim temos os poderes que é onde apresentam a maior diferença do primeiro jogo. Alguns como a bola certeira, stamina infinita e até o tempo pela metade continuam. A novidade vai para poderes que prejudicam o adversário como uma espécie de envenenamento e até congelar a cesta do adversário. E esses poderes são muito interessantes, pois podem mudar o ritmo do jogo.

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Modos de jogo

Uma das reclamações do primeiro Playgrounds é que ele tinha poucos modos de jogo e em NBA 2K Playgrounds 2 isso melhora um pouco, mas ainda poderia ser melhor trabalhado.

O primeiro modo é o clássico basquete de rua 2 x 2 que já estamos acostumados. Infelizmente não existe nenhum tipo de variação além de partidas de dois contra dois. Uma novidade é que temos um modo de cesta de 3 pontos onde você joga contra outro personagem em uma competição de cestas de 3 pontos (nada elaborado). A grande novidade vai para a possibilidade de jogar uma temporada reduzida da NBA. Ao escolher um time, você poderá selecionar somente 2 jogadores desse time e jogar a temporada da costa Leste/Oeste e depois passar para os Playoffs caso seja classificado.

O interessante de NBA 2K Playgrounds 2 é que é possível jogar até 4 pessoas ou então com um amigo ou desconhecido online, ou seja, vai jogar somente com o computador se quiser. E como podem estar imaginando, o jogo tem opções de jogar online. Isso vale para o jogo normal (que é ranqueado) ou para a competição de 3 pontos.

Realmente é muito legal poder jogar online e competir, mas eu sofri com lag. Não somente o lag, mas o matchmaking não segue uma lógica. Por exemplo, eu iniciando o modo ranqueado online já fui colocado contra alguém que estava no máximo. Perdi por uma diferença absurda.

Por fim, vale pontuar que o jogo possui um sistema de editar seu personagem colocando roupas nele. É algo puramente cosmético que não afeta em nada o jogo.

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Evolução lenta

Aqui é onde está o calcanhar de Aquiles de NBA 2K Playgrounds 2. Graças a parceria com a 2K, esse jogo tem muito mais personagens em cada time, assim como a promessa de ter mais personagens adicionados futuramente. E para liberar os personagens é necessário comprar um booster de carta que vem com até 5 jogadores. Esses jogadores são aleatórios e podem ser repetidos, o que acaba sendo frustrante receber um jogador repetido, ainda mais no inicio do jogo.

O grande problema aqui é que você só pode conseguir esses boosters através de baller points que são conseguidos através de jogar inúmeras partidas. No primeiro jogo, a cada novo level up, você ganhava um booster e esse sistema ficava balanceado. Porém, agora em NBA 2K Playgrounds 2 é simplesmente muito penoso conseguir novos jogares. E isso piora quando entra o sistema de evolução do personagem, pois você precisa jogar com um mesmo personagem para evoluí-lo. Ao conseguir um novo e teoricamente melhor, você vai largar o seu evoluído e começar tudo de novo. Fica simplesmente muito maçante.

Como “alternativa” temos as malditas microtransações. É possível comprar um booster específico com dinheiro real que acaba liberando todos os jogadores, inclusive os que serão adicionados futuramente. Simplesmente não é um sistema justo.

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Conclusão

NBA 2K Playgrounds 2 é um jogo muito bom caso você tenha paciência para liberar os personagens e queira jogar com seus amigos. Infelizmente o sistema de evolução (que era melhor no primeiro jogo) não é justo e muitos podem acabar recorrendo a microtransação que é algo temível. Mas é importante frisar que mecanicamente e visualmente o jogo é muito bom e divertido e traz evoluções se comparado a Playgrounds 1.

{{

game = [NBA 2K Playgrounds 2]

info = [Lançamento: 16/10/2018]

info = [Produtora: Mad Dog Games]

info = [Distribuidora: Saber interactive e 2K]

plataformas = [PS4, Xbox One, Nintendo Switch e PC]

nota = [3/5]

decisão = [Espere uma promoção]

texto = [Playgrounds 2 é muito divertido e bonito]

texto = [mas erra feio em sua evolução e microtransação]

positivo = [Novas animações]

positivo = [Gameplay polido]

positivo = [Muitos personagens]

positivo = [Muito divertido]

negativo = [Lag online]

negativo = [Microtransação]

negativo = [Sistema de evolução]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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