Análise: One Finger Death Punch 2 irá matar seu tempo!

One Finger Death Punch 2 é um jogo de ação desenvolvido pela canadense Silver Dollar Games. Este é o segundo jogo publicado pelo estúdio independente, cujo jogo anterior foi, literalmente, One Finger Death Punch. No entanto, graças ao jogo original, com jogabilidade simples, muita ação e uma enorme variedade de fases, uma sequência era esperada pelos fãs, com ainda mais conteúdo e destruição.

O que é One Finger Death Punch 2

O jogo, conforme mencionado no parágrafo anterior, tem seu foco principal na ação e jogabilidade envolvente. A fim de evitar uma história rasa, os desenvolvedores optaram por seguir um caminho ainda mais arriscado: Nenhuma narrativa. Por conta disso, ao iniciar o game, nos depararmos com um tutorial para aprender o combate. Após cerca de 10 tutoriais, finalmente é apresentado o menu com toda a variedade de modos que o jogo oferece.

O modo principal é o de “Aventura”. Basicamente, o jogo apresenta um mapa repleto de fases, e o mapa libera níveis mais difíceis conforme o jogador progride. Esse mapa contém fases de todos os modos diferentes presentes no jogo, partindo de fases onde você pode utilizar apenas ataques à distância, a níveis onde apenas um tipo de inimigos aparece, ou até fases onde o jogador só pode utilizar serras elétricas ou sabres de luz para dizimar seus inimigos. O atrativo deste modo é que, além de introduzir uma progressão ao jogador, algumas fases liberam pontos de habilidade, que podem ser utilizados para desbloquear novos ataques.

Ainda, existe um modo de Torre, no qual os jogadores devem lutar contra inimigos infinitos, a fim de bater recordes de pontuação. Também, o jogo conta com um modo cooperativo para até duas pessoas, no qual cada jogador possui três vidas, e podem ficar trocando de lugar para alcançar pontuações maiores. Esse modo é uma mistura do modo Torre, porém com o fator multiplayer. Mas o estilo de jogo que mais se destaca entre os modos alternativos é o No Luca No!, que começa da mesma maneira dos modos anteriores, até que um gato preto aparece no meio da tela, cobrindo parte da ação. Esse modo hilário mostra o espírito do jogo, e faz com que os jogadores se divirtam com um desafio tão inusitado.

Controlando o soco mortal de um dedo

É difícil explicar em palavras o verdadeiro apelo desse jogo. As mecânicas de combate são extremamente simples, com toda a jogabilidade alternando entre dois botões: Esquerda e direita. Conforme os inimigos se aproximam da tela, o campo de alcance do personagem começa a brilhar para o lado onde o ataque pode ser realizado. Ao pressionar o botão, o avatar do jogador realiza uma animação, e ataca seu inimigo.

Dessa maneira, o combate flui rapidamente e, quando se dá conta, diversas mecânicas são adicionadas à mistura para trazer maior dificuldade. Lanças sendo disparadas, inimigos que alternam de lado e batalhas contra chefes que exigem o pressionamento de uma ordem predefinida de botões são apenas três dos inúmeros elementos que compõem os níveis.

Adicionando substância a um jogo simples

Um destaque é a maneira na qual foi construída a progressão do jogo. Por meio do aumento da velocidade dos inimigos e o desbloqueio de novas habilidades, os jogadores sentem-se instigados a apreciar ainda mais a experiência. Sobre o primeiro, conforme o jogador concluir as fases sem perder vidas ou errar os ataques, a velocidade geral do jogo irá aumentar, a fim de tornar a experiência mais desafiadora. No entanto, se os jogadores não se adaptarem ao combate frenético e errarem muitos ataques, a velocidade pode diminuir. Com isso, os jogadores terão uma experiência personalizada de jogo, e diminui a frustração em perder um nível difícil demais, ou enfrentar um nível muito abaixo de sua maestria.

Já a questão de novas habilidades faz com que o jogador queira desbloquear novos elementos a toda hora. A tela de poderes conta com movimentos novos que facilitam a jogabilidade, como um raio laser que perfura o crânio dos inimigos de um lado, ou um terremoto que faz com que todos os inimigos na tela sejam derrotados. Estas habilidades trazem maior versatilidade à luta, e cada vez que a animação delas ocorre, a gratificação de ver um golpe especial ocorrendo é imensa.

Ainda, as animações do combate tornam tudo ainda mais divertido. Cada vez que o botão é pressionado, o personagem realiza uma animação diferente, em conjunto com um ataque poderoso e que, ao lado dos efeitos especiais e a trilha sonora frenética, criam uma sensação de “Badass” imensa.

Muita diversão em pouco orçamento

One Finger Death Punch 2 possui uma única proposta: Divertir. E com toda certeza, o jogo não hesita em proporcionar uma experiência frenética e que entretém a qualquer um. Por meio de uma jogabilidade simplista, mas uma clara direção da proposta do jogo, a sequência promete conquistar novos fãs à série, animar aqueles que gostavam do jogo original e mostrar que não é necessário um investimento gigantesco para criar um produto conciso e repleto de conteúdo.