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Análise: Ys: Memories of Celceta um capítulo perdido da aventura de Adol

Sendo entregue para um número maior de fãs

Ys: Memories of Celceta é o remaster do jogo que foi originalmente lançado no PSVita. Ele se passa cronologicamente entre Ys II e Ys: The Oath In Felghana, enquanto em questão de lançamentos ele é o antecessor de Ys Seven.

Passando nas terras de Celceta, temos um grande jogo que foi muito bem recebido em seu primeiro lançamento no ano de 2013 e que, definitivamente, serviu para estabelecer ainda mais a série em meio da atual geração e apresentar erros e acertos para o lançamento ser um sucesso Ys VIII: Lacrimosa of Dana.

A nova jornada de Adol

Como de costume, temos o protagonista Adol Christin iniciando a nova história. Contudo, ele está perdido na cidade de Casnan e sofrendo de amnésia por razões desconhecidas. Em meio disso, ele encontra Duren que é um vendedor de informações que diz já ter o conhecido no passado, se mostrando uma chave para que Adol recobre suas memórias.

Após alguns acontecimentos, Duren é contratado pela prefeita da cidade para que desenhe um mapa da ilha de Esteria. E, sem opções, Adol se une ao novo/antigo amigo para auxiliá-lo, enquanto busca alguma forma de recobrar suas memórias naquele misterioso lugar.

Ys: Memories of Celceta possuí uma narrativa leve, com diálogos rápidos e que combinados entregam uma história gostosa de acompanhar juntamente de personagens bem distintos e carismáticos. Como de praxe, apenas Adol faz ligação com os outros jogos da série, tornando os outros personagens exclusivos desta região na qual ele está se aventurando.

Ys: Memories of Celceta

Jogabilidade rápida com ação à mil

Ys é sempre citado pelo seu gameplay dinâmico que apenas evoluí com o passar do tempo apesar de manter os pés no chão e não largar as raízes de forma alguma. O que acaba sendo um grande acerto nesse ponto, pois vemos uma evolução real em seu estilo tão próprio de RPG. Ys: Memories of Celceta consegue representar isso muito bem se for comparado com o consagrado Ys: Seven.

Contudo, se você é um daqueles que jogou o Lacrimosa of Dana antes do Memories of Celceta, sentirá um leve retrocesso em suas mecânicas, mas nada que um pouco de dedicação não resolva para se adaptar.

A jogabilidade é deveras simples onde temos o quadrado para atacar, triangulo para se defender, círculo muda de personagem, X serve para dar dash. Além disso, é possível equipar até quatro habilidades que são utilizadas ao pressionar R1 com algum outro botão que é pré-determinado na hora de equipá-las.

Algo deste jogo que realmente me incomoda desde o seu lançamento no PSVita são as quests presentes em que você olha elas no mural da guild e depois tem que ir até o local indicado para falar com o NPC que pediu a quest, não existindo uma marcação disso no mini-mapa.

Para o bem ou para o mal, Ys: Memories of Celceta é realmente um remaster

Já estamos acostumados com os remasters não serem apenas um copiar e colar dos jogos originais, muitas vezes trazendo algo a mais como uma melhoria relevante dos gráficos, alguma novidade, algo além do que conhecemos.

Porém, Ys: Memories of Celceta é realmente um copiar e colar da versão do PSVita. Por mais que os gráficos tenham tido a resolução ajustada, notamos que ainda são os mesmos. Não apenas os mesmos gráficos, mas também as mesmas funções. Naquela época queriam usar e abusar do touchscreen do portátil, colocando opções grandes e botões redondos para que usássemos os dedos invés dos controles. Esse design exagerado continua presente no game, porém, desta vez é simplesmente inútil por não ter a função de touch, fazendo parecer que só servem para ocupar grande espaço.

Em alguns momentos ainda aparece uma borda em volta de algumas coisas que também surgiam na versão original indicando que é possível tocar nelas com o seu dedo. Tornando-se outra coisa inútil nesta versão e só ocupa espaço visual.

Inclusive, as caixas de dialogo ficam dançando na tela. Em algum momento ocupa a área centralizada, outras horas fica apenas na direita ou esquerda.

Felizmente, por mais que exista esses erros na adaptação do remaster, estamos falando de um bom jogo que se perde por conta desses fatores citados.

O quadro existe, como aceitar a quest? Só procurando a pessoa que pediu a quest.

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Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Ys: Memories of Celceta é um bom jogo, mas está mais para port do que remaster

Visual, ambientação e gráficos - 7
Jogabilidade - 8
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 8
Narrativa - 8

8

Ótimo

A remasterização de Ys: Memories of Celceta mesmo se mostrando mais como um port do que remaster de fato, ainda assim é bom jogo e com conteúdo capaz de garantir bastante diversão aos jogadores. Contudo, não se deve ir com sede ao pote acreditando se tratar de algo superior ao Lacrimosa of Dana, pois esse é apenas um agrado enquanto aguardam pelo Ys IX.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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