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Preview: Main Assembly ativa a criatividade que você desconhecia

E depois você vê que é melhor seguir outra carreira, me disseram... não que tenha sido mais cômico que vitorioso comigo...

Ta bom! Eu vou tirar isso dos meus ombros… Main Assembly fez eu me sentir muito esperto e muito incapaz ao mesmo tempo. Mas não de uma maneira ruim… Vamos falar mais disso no texto abaixo. Mas já digo que o jogo precisa de uma dedicação (nada absurdo) para se tornar algo realmente incrível e satisfatório.

Um público já muito bem definido com brecha para novos jogadores

Main Assembly combina um pouco de Portal e Kerbal Space Program, na minha opinião. A ideia do jogo é passar pelo, tutorial, indo direto para o modo desafio (ou pelo menos parte dele para alguns) e depois para o sandbox, uma grande tela em branco (com montanhas) para sua criatividade.

O tutorial do jogo é imprescindível, nele você terá uma breve visão, bem superficial, do que Main Assembly proporciona – aqui o foco é total em como a mecânica básica do jogo quer ser gerenciada. Você controla um pequeno drone (personalizável) que funciona como sua câmera e piloto. O próprio tutorial terá desafios opcionais que fazem com que você pegue o jeito da jogabilidade e da direção do jogo. Vale dizer que o tutorial é muito bem feito e fácil de entender, além disso, está o jogo está com seus textos completamente traduzidos para o Português Brasileiro – Eu não esperava menos da Team 17!

Após os níveis dos tutoriais apresentarem como os carros são controlados e as peças básicas para sua criação começar a se mexer, você é ensinado sobre alguns dos aspectos mais complexos da Main Assembly. O chassi de cada veículo é totalmente personalizável e a programação também. Você recebe carros com problemas e é instruído a corrigi-los e, embora isso seja muito simples (estilo psicotécnico) no início, como colocar uma roda no lugar, as coisas vão ficando mais complicadas e te colocando pra pensar. Os comandos são simples e, apesar de eu ter apertado o botão errado algumas vezes no início, tudo vai se tornando cada vez mais mecânico na hora da criação. Conforme você aprende uma nova dinâmica ou recebe uma peça nova, ideias mirabolantes vão surgindo e você começa a querer fazer mais coisas sem sentido que parecem legais na sua cabeça.

Ah! O jogo ainda possui uma trilha sonora extremamente cativante e chiclete, me lembrou muito o estilo musical do The Sims original, porém mais moderno. Com certeza aguça nossa criatividade e faz com que a gente queira voltar a prancheta e começar a criar novamente.

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Não tenha medo de falhar em Main Assembly

Há muito a ser encontrado e aprendido em Main Assembly. Pressionar “P” quando você está no modo de montagem, abre a programação do veículo. Aqui, você deve atribuir certos controles a determinadas ações do seu veículo (ou seja lá como você quer salvar isso que criou). Examinar e testar cada parte quando há um erro ou descobrir intuitivamente por que as coisas não funcionam, talvez seja o conceito mais gratificante de todo o jogo. Vide meu “caminhão cegonha com turbinas propulsoras” abaixo.

Cometer erros é uma parte essencial de como Main Assembly funciona e o jogo foi desenhado para ter isso como sua base. Usar sua criatividade e conhecimento, à medida que você aprende, pode abrir caminho para invenções impressionantes, como aviões, veículos espaciais e tratores. Sabemos da capacidade dos gamers em geral e com certeza veremos coisas incríveis em Mains Assembly até seu lançamento na Steam.

Este é um jogo que será muito diferente conforme o tempo for passando, assim como todo jogo sandbox de criação, conforme as pessoas forem entendendo as mecânicas e tomando coragem para lançarem ao mundo.

Main Assembly é produzido pela Bad Yolk Games e publicado pela Team 17 Digital. O jogo está em acesso antecipado e existem vários promessas para ainda mais conteúdo e possibilidades até seu lançamento. Se você gosta do estilo e quer acompanhar e participar do desenvolvimento de Main Assembly, não deixe de suportar a equipe e adquira agora mesmo em Early Access.

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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