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Análise: Peaky Blinders: Mastermind te desafia a controlar uma gangue

Jogo é baseado em famosa série que está no Netflix

Peaky Blinders: Mastermind é um jogo de puzzles baseado na consagrada série Peaky Blinders possuidora de 5 temporadas que estão disponíveis na Netflix. A narrativa se passa na Inglaterra de 1919, logo após a primeira Guerra Mundial onde o país ainda está superando as consequências da difícil batalha. Deste modo, a trama foca na família Shelby, líderes da gangue Peaky Blinders que é conhecida pelo seu esquema ilegal de apostas de cavalo e tem como marca registrada uma navalha costurada em seus chapéus.

O jogo busca ambientar o jogador neste universo. Apesar de ter uma boa ideia será que a execução foi competente? Confiram em nossa análise a seguir.

Peaky Blinders: Mastermind traz 10 episódios distintos

A narrativa do jogo faz com que o jogador se sinta em algum evento dos episódios da série, cada capítulo tem uma narrativa própria que envolve Tommy, o líder dos Peaky Blinders, e um ou mais personagens a sua volta. A introdução nos coloca no retorno da gangue, porém, para ter uma comemoração digna se mostra necessário conseguir champagne de primeira. E qual a melhor forma se não roubando? Essa é a primeira missão que temos.

Posteriormente, novas histórias surgem como conseguir informações importantes, mostrar quem é que manda para uma gangue rival e etc.

As conversações são apenas textuais, não recebendo dublagem e tendo como fator visual uma bela ilustração dos personagens naquele momento em interação.

Ambientação bem construída

Por mais que tenhamos a utilização de um motor gráfico mais simplório, o jogo foi bem construído e buscou trazer com o máximo de detalhes (que era possível) nos cenários, alguns presentes na série e que foram muito bem adaptados. Junto disso, a música de fundo honra a trilha sonora da matéria prima, fazendo com que o jogador sinta-se um pouco mais dentro daquele universo.

Contudo, devo deixar claro que tudo o que eu digo aqui é relacionado a forma que o jogo foi construído. Obviamente, se fosse utilizado a unreal engine buscando gráficos mais realistas, de fato a situação seria bem diferente.

Rebobinar, avançar e play

O jogo é cheio de desafios como passar no campo de visão dos inimigos sem ser visto, distrair vigilantes, roubar documentos, suborno e outras coisas. Tudo isso é feito de modo que você possa avançar e superar os puzzles que estão em sua frente. Normalmente você vai controlar mais de um personagem e para isso existe opção de rebobinar as suas ações, para que assim possa utilizar algum outro membro da gangue enquanto o anterior repete os comandos que o jogador havia feito.

Ficou confuso? Vamos lá.

Você está jogando com o Tommy e precisa passar por um portão que está fechado pelo lado de dentro. Pelo muro, consegue se comunicar com alguém do outro lado.

Indo até esse personagem, terá uma opção de suborná-lo, ao apertá-la, passará a controlar o personagem por alguns segundos. Digamos que 10 segundos.

Neste meio tempo, será necessário que você leve o personagem até o portão e o mantenha aberto. Se trocar para o Tommy, de imediato o portão será fechado. Consequentemente, você deverá mover o personagem até o portão, deixá-lo aberto, rebobinar segundos suficientes para locomover o Tommy até o local desejado antes que o portão seja fechado.

A jogabilidade se baseia praticamente nisso. De inicio parece dar um nó na cuca, porém, é fácil de se acostumar. Só que a utilização deste sistema é tamanha que acaba se mostrando repetitivo em pouco tempo.

Peaky Blinders

Cada membro dos Peaky Blinders tem a sua própria habilidade

Enquanto Tommy é o cabeça e deve coordenador tudo, os seus parentes deverão auxiliá-lo. Cada um tem o seu ponto forte para que isso seja possível. Por exemplo, Ada consegue distrair os guardas e isso possibilita o avanço de seu irmão, enquanto Finn por ser pequeno consegue passar por de baixo de cercados ou buracos em muros.

Como o nome do jogo diz, Mastermind, você é aquele que vai controlar a família para garantir a resolução de seus problemas.

Peaky Blinders

É válido mencionar

Peaky Blinders: Mastermind é um jogo simples de puzzle que não busca ser algo grandioso. Não tem como aguardar algo do tipo AAA ou até mesmo AA. Ele é simples e serve para agradar os fãs de carteirinha do seriado. Ele busca ser simples e funcional, conseguindo atingir essa meta muito bem.

Teria como melhorar? Obviamente sim. Começando pela implementação de dublagem ou sabendo moderar mais o seu sistema de rebobinar.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Peaky Blinders: Mastermind: uma opção para passar o tempo

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 6.5
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 8
Narrativa - 6

7.1

Bom

Peaky Blinders: Mastermind não é um jogo grandioso. Com ele, você poderá passar o tempo e colocar a cabeça pra trabalhar um pouco, contudo, a utilização demasiada do seu sistema o deixa um tanto repetitivo.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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