Top 5 TVs – nova geração de consoles: Xbox Series X e PS5
Hoje vou esclarecer algumas coisas em relação a TVs para os novos consoles de nova geração. Estou falando do Playstation 5 e do Xbox Series X. Sim eu vou excluir o S dessa equação porque ele não consegue alcançar os 4K 120 quadros por segundo (fps), então o foco será nos monstrões da geração mesmo. O objetivo aqui é claro: jogar no máximo que o console poderá te proporcionar. 4K, 120 quadros por segundo e HDR. Porém, antes de listar as TVs nacionais ideais para a nova geração de consoles, vou te contar o que significam essas tecnologias todas. Inscreva-se no nosso Youtube, aqui.
TAXA DE ATUALIZAÇÃO OU REFRESH RATE
A maioria esmagadora das TV’s do mercado possuem taxa de atualização de 60Hz, enquanto monitores são facilmente encontrados com 240hz ou até mais. Essa taxa indica quantas vezes por segundo a tela de sua TV é atualizada. Quanto maior esse valor, mais suave são as cenas. Em jogos, principalmente os de ação, esportes e automobilismo, esta variação faz uma gigantesca diferença. Mas todos os jogos se beneficiam e muito da tecnologia, pois ela traz uma suavidade muito maior nas cenas como um todo. A nova geração de consoles promete entregar resolução 4K em até 120 quadros por segundo, tirando proveito de TVs com 120hz de taxa de atualização.
TAXA DE ATUALIZAÇÃO VARIÁVEL OU VRR
Também encontrado facilmente nos monitores com os nomes de AMD FreeSync ou NVIDIA G-Sync, as tecnologias de taxas de atualização variáveis ainda não são comuns em TVs. Esta é mais uma tecnologia embarcada nos novos consoles. Com ela a TV consegue ajustar perfeitamente a atualização da tela de acordo com os quadros por segundos que estão sendo entregues pelos consoles.
Mesmo que a TV alcance 120Hz e os consoles 120 quadros por segundo, quedas são esperadas. Quando não há tecnologia de taxa de atualização variável e há uma queda de quadros por segundo em relação a taxa de atualização dessa tela, você vai sentir o famoso “stutter”, que é uma dessincronia entre o que o console entrega e a TV exibe. Com o FreeSync e G-Sync isso é eliminado, sendo tecnologias essenciais para suas jogatinas. Caso seu jogo caía de 120 para 70 quadros por segundo, a TV irá automaticamente ajustar os hertz para 70, deixando tudo muito fluído.
HDMI 2.1
Grave esta sigla: HDMI 2.1. Esta entrada é essencial caso você queira tirar todo o proveito tanto do PS5 quanto do Series X. Somente com ela você consegue a resolução 4K em 120Hz e a taxa de atualização variável, que tem sido chamada pelas fabricantes em algum site de VRR nas especificações da TV.
Se sua TV tiver 120Hz, até mesmo FreeSync, mas não tiver HDMI 2.1, você não irá conseguir alcançar 4K 120Hz, então fique ligado! Vale um destaque também que ambos os consoles de nova geração possuem APUs AMD, ou seja, FreeSync será a tecnologia de VRR utilizada para ambos. Dê uma investigada no site da fabricante de sua TV ou em sites de análises se o modelo que você está de olho possui esta tecnologia.
HDR
Você certamente já ouviu falar de HDR, ou hyper dynamic range, que em portugues se traduz para alto alcance dinâmico. Basicamente o alcance dinâmico vai ser uma medida entre o branco mais branco e o preto mais preto de sua imagem, uma espécie de contraste.
O HDR existe para trazer maior realismo e naturalidade para a tela da sua TV, fazendo com que detalhes escondidos em sombras sejam perfeitamente visíveis. Ele também faz com que aquelas cenas cinzas da sua série favorita fiquem de fato pretas, que é a cor que deveria ser representada de verdade. Existem alguns padrões de HDR no mercado, desde os mais simples e sem custos de royalties para as fabricantes, até os mais tops e mais caros.
Top 5 modelos de TV para jogar no seu Playstation 5 ou Xbox Series X:
Sony XBR X905H
Começando pelo modelo recém lançado, dias antes de sair este vídeo. No começo de agosto deste ano a Sony anunciou televisores que seriam ‘ideais para o Playstation 5’. Um dos modelos é a Sony XBR X905H, disponível em 55, 65, 75 e 85 polegadas. Ainda não está claro se todos os tamanhos virão para o Brasil. Além disso o modelo conta com resolução 4K, painel LED com full array local dimming, Dolby Vision, HDR10, FreeSync Premium, 120Hz nativos, taxa de atualização variável e uma entrada HDMI 2.1 com capacidade eARC.
Como este modelo foi lançado há pouco tempo, não há um histórico de preços, sendo possível te falar apenas os preços praticados nesta semana de lançamento. O modelo de 65 polegadas foi visto na casa dos 7 mil reais. Exatamente R$6.999,90. Não pude encontrar modelos de outro tamanho para te passar o preço na data de publicação deste vídeo.
Samsung QLED Q70T e Q80T
A Samsung já firmou sua marca QLED no Brasil há algum tempo, mirando diretamente suas armas para a tecnologia OLED da LG. Mas, por mais que a marca QLED possa te fazer pensar que existe alguma tecnologia especial por de trás do nome, os painéis QLED são basicamente painéis de tecnologia LCD LED VA. A vantagem do painel VA para o painel IPS é o preto mais preto e um contraste maior se comparado ao IPS, por exemplo. Assim como na Sony anterior, as QLED citadas possuem local diming, que em união com a força do contraste QLED e painel VA, trazem pretos bem próximos de TVs OLED, mesmo usando tecnologia LCD LED.
Apenas estes dois modelos QLED 4K de 2020 irão contar com a tecnologia FreeSync, sendo FreeSync Premium em ambos, e entradas HDMI 2.1 especiais para jogos com baixo input lag. Ambas possuem também painéis de 120Hz nativos, HDR10+ e taxa de atualização variável.
As diferenças entre elas
no modelo Q70T virá nos tamanhos 55, 65, 75 e 85 polegadas, todos com uma entrada HDMI 2.1 habilitada e focada em jogos.
Já no modelo mais acima, à Q80T, temos os tamanhos 55, 65 e 75 polegadas, contando com duas entradas HDMI 2.1, uma para a entrada focada em jogos e uma para eARC.
É possível achar a Q70T abaixo dos R$3.900,00 e a Q80T abaixo dos R$4.700,00, tendo havido uma queda brusca de preço em meados de outubro para a Q80T onde ela ficou R$3.800,00, um otimo valor..
LG Nanocell NANO86SNA
Nanocell é a tecnologia mais TOP da LG para painéis de LCD LED IPS, com excelentes ângulos de visão. Acima dela, dentro da fabricante, encontramos apenas a diferenciada OLED TV. Nanocell consiste em nano cristais, dando um filtro melhor na imagem, deixando as imagens mais reais. Também como as anteriores possui tecnologia de local dimming, para melhorar a exposição da luz e melhorar os pretos. A LG tenta se aproximar ao máximo possível de sua linha OLED com a Nanocell, porém usando a tecnologia de LCD LED comum.
O modelo NANO86SNA, o indicado nesse vídeo, conta com painel de 120hz nativos, taxa de atualização variável, FreeSync Premium, 2 entradas HDMI 2.1 e tamanhos de 55 e 65 polegadas.
Temos a variação de preço do modelo de 55 polegadas, dos últimos meses até a data de publicação deste vídeo, já tendo sido possível achar 55NANO86SN abaixo dos R$3.420,00.
LG OLED CX ou C10
Chegou a vez dela. Polêmica, aclamada, rainha e/ou controversa. LG OLED TV. Nesse caso de 2020 o modelo é CX (ou C10 como alguns preferem falar). A tecnologia OLED se popularizou primeiro nos smartphones, tendo a Samsung como a principal fabricante de displays para este tipo de telas de smartphones no mundo. Já há alguns anos a LG tomou pra si esse protagonismo do OLED no mundo das TVs.
Agora na geração CXela apresenta nada menos que 4 portas HDMI 2.1, 120hz nativos, taxa de atualização variável, FreeSync Premium e também compatível com G-Sync, diferente de todos os modelos desta lista. Ou seja, além de receber muito bem seu Xbox Series X ou seu Playstation 5, seu PC Gamer com placa da NVIDIA desfrutará do G-Sync para maior suavidade nas suas jogatinas.
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No Brasil a linha CX vem nos tamanhos 55, 65 e 77. Lá fora existe um tamanho perfeito de 48 polegadas, que poderia ser usados por muitos como primeira experiência de monitor OLED de alto desempenho, porém não temos esse modelo no Brasil.
A tecnologia OLED se diferencia de todas pois todos os pixeis presentes na TV são orgânicos e se iluminam ou apagam individualmente. Isso gera um um contraste perfeito e infinito de cenas escuras e claras. A LG também focou bastante em proporcionar uma experiência gamer de primeira, com baixíssimos input laggs. É válido ressaltar um problema crônico, que já foi maior em OLEDs do passado: o burn-in. O burn-in é uma espécie de fantasma que fica em TVs OLEDs em cenas que ficam fixas na tela por muito tempo. Exemplo disso são programas de notícias ou o HUD de algum jogo.
A LG vem evoluindo sua tecnologia para evitar que isso aconteça, mas é sempre bom ressaltar que o risco existe sim, então pesquise bem e veja se o seu uso é ou não prejudicial para uma TV OLED.