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Preview: Distant Kingdoms – Distantes mas nem tanto

O jogo entrou em early access no início do mês, na Steam.

Desenvolvido pela Orthrus Studios, Distant Kigdoms traz uma proposta diferenciada, juntar um game de construção e desenvolvimento de cidades, interações sociais, exploração e aventura. Lidere Orcs, Humanos, Elfos e Anões à era mais gloriosa que as terras de Ineron já viveram. Vamos para nosso preview de Distant Kingdoms!

Distant Kingdoms bebe muito da fonte de Anno que também é uma franquia de construção e gerenciamento de cidades. Aqui temos um mundo rico e fantasioso. Até o presente momento apenas podemos jogar o modo livre, uma vez que a campanha ainda não foi liberada, então não há muito do que se falar aqui. Tudo que sabemos é o que é mostrado na introdução. As quatro raças são colocadas em um mundo e precisam conviver em harmonia.

Durante nosso preview de Distant Kingdoms, estava liberado escolher entre dois mapas e as raças já mencionadas. Cada uma delas possui um talento específico. Os anões são especialistas em inovações de engenharia, elfos tem sua proficiência em educação e ciências, humanos são bons mercadores e cultivadores, finalmente, os orcs tem bastante força e possuem facilidades com aspectos da natureza.

A principio não se tem acesso a todas as raças de uma só vez, sendo possível apenas no decorrer do game, nesse momento você pode designar cada raça para uma atividade diferente onde possui mais habilidade e se sai melhor.

Isso faz com que o jogador ganhe buffs, como por exemplo, humanos colocados em uma warehouse diminuem os custos de produção. Temos mais de 50 tipos de construções no game até o momento do lançamento dessa matéria, e como ainda estamos em Early Access, nada impede que sejam implementadas novas opções.

O jogo também foca no aspecto de desenvolvimento da população: temos a possibilidade de ascensão dos peões para cidadãos, essa evolução acarreta muitas vezes na mudança de desejo do seu povo, cidadãos não desejam executar atividades dos peões, tudo deve ser balanceado e evoluído de forma pensada uma vez que uns produzem recursos e os outros consomem mais destes. Suas decisões afetaram sua população, podendo gerar insatisfação e problemas para sua cidade.

A evolução da civilização passa por uma árvore de skills que são adquiridas com pequenas quests. Construir certo número de casas, ter certa quantidade de madeira, por exemplo. Até agora, temos mais de 40 tipos de diferentes tecnologias com diferentes caminhos para serem desbloqueadas.

No que tange a exploração, selecionamos alguns personagens depois de construida a Taberna, eles possuem diferentes habilidades para descobrir novas áreas. Os enviamos e aguardamos. Aqui o máximo que participamos é selecionando uma ação quando eles se deparam com alguma situação, é bem simples e ainda necessita de mais trabalho para que seja divertido. Essa exploração nos permite construir nesses novos locais. Aqui que destravamos a possibilidade de utilizar novas raças em nossa população.

POR HOJE É SÓ PESSOAL!

É uma abordagem diferenciada de um gênero já bem explorado. A gameplay é um pouco lenta e por possuir mecânicas que muitas vezes não são claras, o jogo se torna um pouco cadenciado demais.

As possibilidades são muitas e o potencial da ideia é ótimo, contudo ainda carece de um pouco mais de trabalho e evolução no conteúdo para se tornar um grande competidor no gênero.

O game está por R$49,00 na Steam e, a não ser que você seja um grande fã desse tipo de game, podemos encontrar melhores opções pela mesma faixa de preço, no momento.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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