Análise: The Battle of Steeltown – Nova DLC de Wasteland 3

Que Wasteland 3 é simplesmente fantástico e é um ode aos amantes do RPG você já sabe (Não sabe? Clique aqui e confira nossa análise). Ele possui absolutamente todas as opções que um bom RPG pede e é rico em todas as instâncias. Agora temos a nova DLC, The Battle of Steeltown. Será que ela fica altura do jogo base? Amplia ainda mais seus pontos positivos? Veremos logo a seguir!

Esta análise The Battle of Steeltown foi possível graças a um código cedido pela Deep Silver, a qual agradecemos a confiança e parceria.

Como acessar o conteúdo

O conteúdo da Batalha de Steeltown pode ser acessado assim que os personagens dos jogadores atingirem o nível 9. Esse é o único requerimento, não importa o quanto você avançou na história principal. O Patriarca entrará em contato e pedirá para ajudá-lo em uma missão especial. Steeltown tem fornecido a ele todas as armas necessárias para defender suas terras, mas a produção diminuiu sinistramente, por algum motivo e então você deve ir até lá e falar com o presidente de Steeltown e solucionar qualquer problema que tenha acontecido.

Os trabalhadores da fábrica estão em greve, seus parentes não podem entrar na fábrica e não os vêem há dias, e os líderes da cidade parecem estar confiantes demais em uma IA chamada de Máquina Computacional, que tem tomado algumas decisões questionáveis em relação a novas contratações, colocando pessoas inadequadas em áreas extremamente críticas. E no meio de tudo isso, vocês chegam para tentar resolver toda a situação. Vida difícil não é mesmo?

Um bom complemento para a trama principal

Mantendo-se cem por cento alinhado com o jogo base, durante nossa análise The Battle of Steeltown apresenta os mesmos personagens caricatos e narrativa divertida. Todos os personagens principais nesta nova missão são bastante memoráveis, assim como sua história (que não daremos spoiler), que poderá ser diferente dependendo da decisão de cada jogador.

As missões secundárias, embora poucas em número, também fornecem alguns momentos bem interessantes e bem humorados.

O grande desafio durante nossa análise The Battle of Steeltown ficou relacionado as novas adições e também a quantidade de inimigos na tela. O que é legal para aqueles que já zeraram o jogo e estava atrás de um pouco mais de desafios e mudanças para as batalhas.

Novas mecânicas

A primeira grande adição à mecânica de combate The Battle of Steeltown são as armas não letais. Elas permitem que os jogadores derrube os inimigos sem matá-los, o que faz sentido no contexto da nova história, já que você estará lutando contra muitos operários em greve, que são necessários para manter as coisas funcionando no futuro. Deixando alguns “inimigos” vivos, o CEO da Steeltown ficará feliz e o jogador desbloqueará algumas novas opções de missão. E isso também funciona como um desafio a mais nas batalhas – trazendo assim um novo desafio ao jogo. Vale dizer que com isso novos buffs e debuffs são introduzidos a batalha.

Um outro detalhe captado durante nossa análise The Battle of Steeltown também apresenta algumas novas opções para o combate novas armas de categoria elemental que podem causar danos adicionais e status aos inimigos. Em contra-partida temos os Escudos Elementais diminuir esses efeitos, e os inimigos farão uso de ambos para tornar o desafio a altura de uma DLC de um jogo tático. Além disso temos o Power Loader, um novo ataque que concentra tudo em um único inimigo, tipo aquele ataque especial dos Power Rangers.

Vale a pena?

Só pelas adições a DLC já vale a pena e traz mais conteúdo para quem está começando ou queria mais de Wasteland 3. Porém, além disso, tudo é colocado de forma sublime no meio da narrativa. A nova história é perfeitamente integrada à campanha, já que as escolhas feitas durante ela influenciam os personagens que você encontrará em Steeltown. Além disso, você estará de volta à fábrica assim que a missão for concluída para ver sua conclusão, que também mudará dependendo de suas escolhas. Novamente o jogo dá uma aula nessas ramificações de decisões, onde outros só fingem implementar.

Durante nossa análise The Battle for Steeltown, terminamos a campanha principal da DLC em 4 horas,o que pode ser considerado curto por alguns. Mas sua qualidade somada as missões secundárias e desafios das novas mecânicas (que podem levar um tempo diferente para cada jogador) tornam a DLC uma compra mais do que digna para todos aqueles que amam a campanha principal – ainda mais por seu preço de R$27,89 (Steam).

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.