Pronto para altas capetagens? O preview da vez é de Rogue Lords, que é um roguelike, bastante peculiar, onde você joga sendo o próprio Diabo e tem que comandar os seus discípulos para combater o seu maior inimigo: O lendário caçador Van Hellsing!
A Nacon como distribuidora juntamente da Cyanide Studio e a Leikir Studio, idealizaram esse game sombrio e bastante intrigante. Vamos conhecer um pouco mais dele?
Esse preview de Rogue Lords foi feito graças a um código cedido pela distribuidora.
Comande forças sombrias
Em resumo, você é o diabo que foi derrotado pelas forças do bem e se refugiu no inferno para se recuperar. Séculos mais tarde, chegou a hora do seu retorno. Porém, há uma força opositora impedindo dos seus objetivos se concretizarem, o caçador Van Hellsing. Comandando os seus mais leais discípulos, você vai buscar sobre-julgar esse caçador e espalhar o caos novamente na terra.
A história já prendeu a minha atenção, pois pega uma premissa bem incomum, principalmente em relação aos jogos baseados nas histórias de Van Hellsing. Além disso, a narrativa é contada como se fosse um livro animado. Tornando o jogo menos “caro” em sua produção sem deixar de ser interessante de acompanhar.
Rogue Lords é um jogo de estratégia
Aqui temos vários elementos de RPGs clássicos, pois o combate é feito em turnos, já familiares, de um RPG onde você tem um número determinados de ação e poderá se virar como quiser na sua vez, desde que respeite essas regras.
Temos inicialmente quatro globos de sangue, cada ação consome um número de globos e assim você tem que escolher o que fazer respeitando esse limite. Pode atacar seus inimigos, ativar habilidades ou auxiliar seus aliados. Quando terminar as suas ações deverá clicar para concluir o turno e deixar seu oponente agir.
O que realmente brilha nos combates não é as habilidades baseadas nos discípulos que são seres sombrios como Drácula, Cavaleiro Sem Cabeça, Mary Sangrenta e etc… Além disso, ainda tempos a opção de poder trapacear. Você é um o vilão, é o capeta, então por que jogar limpo?
Ativando o botão dos poderes demoníacos, você pode trapacear em diversos fatores como… Diminuir a vida do seu inimigo, roubar buffs, colocar os seus debuffs no inimigo, recuperar sua vida e etc… Há diversas customizações envolvendo essa mecânica de trapaça.
Inclusive, a trapaça pode ser ativada para acertar respostas em diálogos e até mesmo ampliar a porcentagem de chances de alguma ação. Contudo, não é para sair gastando ela de maneira impensada, pois temos um limite que é mostrado ao lado dessa opção.
Gráficos e trilha sonora
Algo que me impressionou bastante em Rogue Lords foram os gráficos, pois o modelo dos personagens, apesar de serem simples, são muito bem feitos e ricos em detalhes, conseguindo expressar uma personalidade bem forte só de olhar para eles.
Sua trilha sonora também ambienta muito bem, já que as músicas são sombrias, mas longe de ser algo “survivor horror” – é aquele tom sombrio que encontramos em animações sombrias como A Noiva Cadáver e outras. Mais pro lado Tim Burton da coisa.
Rogue Lords vale apena?
Durante o preview, Rogue Lords se mostrou um jogo bastante completo e que cumpre bem aquilo que foi prometido. Resta saber se essas mecanicas não vão enjoar a longo prazo quando o jogo sair oficialmente, mas gostei bastante do que pude testar até aqui. É necessário frisar que, por se tratar de um roguelike, você vai morrer diversas vezes e terá que recomeçar tudo novamente para conseguir cumprir o seu objetivo. Então paciência, meu discípulo das trevas.
Rogue Lords será lançado oficialmente no final do ano para PC via Steam.