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Análise: Disgaea 6: Defiance of Destiny

Im glad im up here watching, dood!

Disgaea 6: Defiance of Destiny chega ao ocidente de forma exclusiva para o Nintendo Switch, e devo confessar como calouro em Disgaea eu não sabia muito o que esperar do game, e mesmo possuindo o Disgaea 5, não parei para jogar ele. Tenho que tomar vergonha na cara e começar ele logo.

História

Em Disgaea 6 você acompanha a história de Cerberus um bulldog Francês zombie e Zed, que deseja derrotar o Deus da Destruição mais forte da história de Netherworlds. Por mais que já tenha perdido milhares de vezes sua determinação continua firme.

A história de início é interessante com diálogos engraçados e divertidos, porém, ela se perde no meio do caminho se tornando meio esquecível para os jogadores após um tempo. Contudo, é possível desbloquear algumas missões pós-história que estrelam personagens dos Disgaea anteriores e mesmo não sendo um primor é algo interessante de se ver.

Gameplay

A gameplay dele continua igual a dos jogos anteriores, contudo em 3D. Para os jogadores não muito familiarizados, Disgaea é um TRPG ou Tactical RPG similar aos jogos Fire Emblem, Xcom e Final Fantasy Tactics.

Em cada turno de jogador você pode selecionar suas unidades e avançar, defender, atacar ou fazer uma ação (usar item, levantar personagens, etc). Cada unidade possui uma classe e uma arma específica, criando estratégias e proficiências diferentes para cada personagem em combate. Caso uma unidade venha a atacar (aliada ou inimiga) o game possui um sistema de counter que pode ser ativado dependendo do alcance e ataque da unidade.

Item World

O game também possui um modo opcional chamado Item World onde os andares são randomizados, e servem para nivelar e subir os stats de seus equipamentos e personagens. Mesmo parecendo fácil e bobo de início, à medida que o jogador avança nele, fica mais difícil. Contudo, caso o jogador não deseje jogar o modo Item World, ele pode utilizar o “Item World Research Squad”. O game também possui um sistema de nivelamento até bem justo upando todas as unidades vivas ou mortas que tenham participado da batalha, dando um bônus de experiência para a unidade MVP e reduzindo um pouco para aquela que morreu. Fazendo todas elas ficarem em um nível não muito abaixo ou acima das outras.

Auto-battle

Mesmo parecendo meio que um modo fácil e “faça para mim”, Disgaea 6 alivia os jogadores com horas e horas de táticas com uma pequena mãozinha. Ativando o Auto-battle é possível fazer seus afazeres enquanto o game vai avançando para você na batalha. Contudo, o game só repete a mesma fase caso o jogador tenha ativado antes do modo replay, caso ao contrário o game irá ficar parado na tela de fase concluída. Definitivamente é uma adição ótima para subir o nível das unidades, afinal Zed precisa chegar ao level 9999 para conseguir derrotar o deus da destruição.

Auto-battle
Juice Bar

No Juice Bar utilizando Mana e Experiência o jogador pode aumentar permanentemente os stats de uma unidade, proficiência de classe, domínio de armas ou elevar o nível, ou um dos status de uma unidade. Porém, o jogador precisará de dinheiro (HL) para os impulsos.

Juice Bar
Reencarnação

Ao realizar uma Reencarnação a unidade escolhida volta para o level 1, e o jogador pode mudar a classe dela. Contudo, para dar um upgrade em seus stats, desbloquear habilidades e melhorar a aptidão da unidade é preciso gastar mana e karma. Zed diferente das outras unidades possui uma Evility (habilidade passiva) única que permite ele reencarnar e ganha um buff de dano. Em síntese quanto mais reencarnações de nível alto com Zed, mais dano ele vai dar no final.

Gráficos e Músicas

Visualmente os gráficos são meio que uma decepção, pois mesmo com a transição de 2D para o 3D, muitos personagens em cenas simples parecem meio borrados e desfocados.

Disgaea 6 possui 3 modos de escolha na configuração sendo elas Gráficos, Desempenho e Balanceado. O modo Gráfico melhora bem os modelos dos personagens em game, contudo, fica travado a 30 FPS e possuindo algumas quedas em fases maiores. O modo desempenho irá melhorar seu FPS, contudo o todo o cenário e modelos dos personagens ficam extremamente borrados e desfocados. Logo possuímos o modo balanceado que irá fazer o misto entre os dois modos e particularmente foi o modo que joguei o game. Definitivamente, o desempenho deixava tudo muito desfocado e o gráfico bem não melhorava tanto assim os modelos dos personagens.

Outra coisa que me chamou bastante atenção foram os modelos dos personagens em algumas cutscenes. Muitas vezes podemos observar que alguns personagens estão de forma estática no fundo, enquanto outros estão tendo alguma animação.

As músicas são ótimas em seu todo casando de forma fabulosa com o ambiente onde o jogador esta. A dublagem em inglês e em japonês são ótimas e carismáticas, ocasionalmente retornava um save para ver como soava aquele personagem em outro idioma.

Conclusão

Disgaea 6 menu

Disgaea 6: Defiance of Destiny chega no ocidente com altos e bastantes baixos em relação aos seus gráficos. Os mais curiosos e novatos podem encontrar um valor em seu game, devido à narrativa e a primeira experiência com a série. Para os veteranos, Disgaea 6 pode parecer um pouco mais do mesmo, contudo agora em 3D. O game gira em torno de 33 horas caso siga somente com a história, mas pode até 45 horas de gameplay.

Disgaea 6: Defiance of Destiny está disponivel para Nintendo Switch.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação. Essa análise feita com uma cópia da versão de Nintendo Switch recebida pela produtora.

Disgaea 6: Defiance of Destiny

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 7.5

7.5

Bom

Disgaea 6: Defiance of Destiny mesmo sendo um jogo bastante engraçado, comete algumas gafes em seu conjunto, mas sendo um ótimo título para uma promoção futura.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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