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Análise: Out There: Oceans of Time

Está pronto para perseguir o temível Arconte?

Aqui em nossa análise de Out There: Oceans of Time, você poderá ver se essa nova aventura Sci-fi irá lhe prender a atenção em seu rico universo ou se a falta de combate irá te afastar dele. Confira tudo sobre o jogo a seguir.

A análise de Out There: Oceans of Time foi possível graças a um código cedido pela produtora. Out There: Oceans of Time chegará no dia 26 de Maio para PC via Steam e conta com legendas em PT-BR.

Uma Longa soneca

Acredito que nesta análise de Out There: Oceans of Time a parte que irei mais investir tempo, será em sua história e nas suas escolhas ao longo do jogo. Em geral, aqui temos um jogo no estilo Roguelite, onde iremos perder o progresso caso fiquemos sem matéria prima para explorar o universo.

Mas antes de falar disso, vou contar a história. Aqui nós temos a capitã de uma nave espacial Nyx que está levando o terrível Arconte (uma espécie de semi deus que quer controlar o universo) para a prisão. Porém, como sua tripulação temia, os seguidores do Arconte encurralaram Nyx e sua tripulação e agora esse perigoso vilão está à solta.

O capironga do mal

E não é apenas isso, logicamente esse ataque eliminou a tripulação de Nyx e jogou as pessoas para outros planetas. Após 100 anos do ataque, Nyx e seu colega Sergei acordam depois de um longo sono e descobrem que o universo não é mais o mesmo.

Sua missão será inicialmente buscar sua antiga nave para achar pistas sobre o que aconteceu e depois buscar onde estaria esse temível Arconte para se vingar do que ele fez.

Vamos explorar o universo?

Um Sci-fi interessante

O que eu acabei de falar é o cerne básico do jogo. Porém, a sua história se desenvolve com suas escolhas, achados e até eventos aleatórios.

Em Out There: Oceans of Time a mecânica básica é simplesmente pular de mundo em mundo até achar seu próximo objetivo. Porém, nada é tão simples e você precisará manter sua nave funcionando. Cada uma das viagens irá gastar recursos como oxigênio, combustível e até a integridade da nave. Para sustentar a nave, temos sempre que ficar de olho em recursos para ir reabastecendo e consertando tudo.

E como fazemos isso? Bem, existem tipos de planetas que são rochosos, gasosos e habitáveis. Cada um desses planetas podem ser ou explorados ou então é possível perfurar para achar os recursos que tem que ser usados com sabedoria.

Ao longo da exploração, será possível encontrar mercadores, personagens, possibilidade de utilizar um buraco negro para atalho em sua viagem e muito mais. Porém, a verdade é que nem sempre as coisas podem sair como você espera e cada escolha e ação pode ter um resultado tanto positivo quanto negativo.

Adicionalmente, algo que achei super interessante e que enriquece o mundo, é que existe um idioma alienígena. Portanto, dentre as buscas uma das coisas que achará será a tradução para essa língua estranha que te auxiliará a entender diálogos futuros e assim lhe auxiliar nas escolhas.

Essas escolhas e a lore rica do game, traz um prato cheio para os fãs do gênero.

Gameplay bem tranquilo

Um gameplay morno

No início desta análise de Out There: Oceans of Time, eu mencionei que o gameplay falta ação e bem, vou explicar um pouco melhor como funciona seu gameplay.

Cada nave que você ocupar terá um espaço específico com as construções disponíveis até o momento. Com o avançar do jogo será possível desbloquear novas construções que lhe darão vantagens. Além de gerenciar esses espaços da nave, também deverá gerenciar as diversas matérias primas que recolherá através do universo. Dentre elas teremos itens que servirão para sobreviver na exploração espacial e itens para consertar a nave ou fazer novas construções.

Além dessa parte de gerenciamento, você terá sua tripulação onde cada um tem uma especialidade. Cada membro irá ter pontos de habilidade da sua classe que servirá na hora de explorar um novo planeta. Essa exploração é feita por andar de forma livre, passar por armadilhas naturais que têm chance de te envenenar, fazer sangrar e mais, e também, terá pontos de objetivo que podem ser simples como coletar um item ou recurso, ou então de ter que tomar uma decisão. Quanto mais pontos gastar na decisão, melhor será a recompensa ou tomará menos dano.

Vamos para a recompensa mais valiosa

Dentre as recompensas temos itens diferenciados e valiosos, recursos e até novos membros que poderão ser recrutados para sua tripulação. Aqui o balanceamento é focado na utilização correta dos pontos de habilidade na melhor hora possível.

Os personagens também contam com algumas habilidades passivas e ativas, mas eu acabei usando as que serviam para eu me curar quando necessário e dispensei as outras.

Por fim, é possível dar tarefas para cada membro da tripulação para melhorar o desempenho de alguma exploração específica, coleta de recursos e mais. No geral é tudo bem direto ao ponto e de certa forma simples. O verdadeiro desafio do jogo ficará em sempre ter reservas para conseguir viajar entre planetas.

E antes que me esqueça, os personagens têm níveis que aumentam sua vida e dão algumas melhorias, mas o crescimento é tão lento que eu nem me esforçava para melhorar meus personagens.

Bem superior ao seu antecessor

Gráficos e trilha sonora

E agora chegando na parte mais técnica vou falar tanto de seu gráfico como de sua trilha sonora. E bem, nesta parte da análise de Out There: Oceans of Time, posso afirmar que a dualidade será grande.

Na parte gráfica, eu posso afirmar que o jogo evoluiu muito se comparado ao seu antecessor lançado inicialmente para celulares. A HUD de exploração espacial é muito melhor e mais agradável. Já a organização dentro da nave, assim como os botões de uma forma geral, poderiam ter sido melhor distribuídos. Eu fiquei bem confuso por um tempo e só me adaptei melhor na minha segunda run.

E outra coisa que não me agradou muito foram as cenas animadas de conversa. Elas são simples demais. Aqui acho que valeria a equipe ter optado por cenas em 2D para diminuir a complexidade ou ter investido em uma animação e modelagem melhor. Já a parte de exploração é visualmente agradável e funcional, mas sem nenhum grande destaque.

Agora, se a parte visual não me agradou tanto, não posso dizer o mesmo da parte sonora. A trilha sonora acerta em cheio! Eu simplesmente fiquei encantado com os sons do espaço e pela trilha sonora fantástica que está no jogo. Ela passa com louvor um sentimento de exploração, vazio assim como do desconhecido.

Partiu explorar

Conclusão

Sendo bem sincero, eu desconhecia Out There: Oceans of Time e quando iniciei esta análise, eu não sabia muito bem o que esperar. Felizmente, eu senti que o jogo tem mais aspectos positivos do que negativos no geral.

Sim, um combate faz falta no jogo e sua exploração simplificada acaba o tornando uma experiência um tanto linear e fácil.

Porém, a sua parte parte Sci-fi entrega uma experiência muito agradável ao explorar o universo, entender o que aconteceu com o universo nesses últimos 100 anos e ir atrás do temível Arconte. Assim como, a parte de sobrevivência é o desafio real que ele trará.

Esta análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Uma boa história Sci-Fi

Visual, ambientação e gráficos - 6
Jogabilidade - 6.5
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 9
Narrativa Sci-fi - 8.5

7.5

Bom

Out There: Oceans of Time acaba tendo sucesso em sua temática Sci-fi, exploração do universo e no gerenciamente de recursos. Infelimente, o joogo poderia agradar mais nos visuais quanto nas mecânicas que acabam sendo muito simples.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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