Análise: Metal Hellsinger integra um excelente gameplay e trilha sonora perfeita
Metal Hellsinger é o mais novo jogo da The Outsiders e promete um gameplay que integra mecânicas de um FPS rítmico com uma trilha sonora eletrizante. Se você quer saber se o jogo atingiu todas as suas expectativas e é bom mesmo, confira a nossa análise abaixo:
Introdução – Análise: Metal Hellsinger
Metal Hellsinger é o mais novo jogo desenvolvido pela The Outsiders que oferece uma experiência única e emocionante para os jogadores, além de uma história interessante, que cativa desde o início. A trama do jogo se passa em um mundo sombrio e misterioso, onde os jogadores assumem o papel de Enigmata, uma poderosa demônia que tem a sua voz roubada pela Juíza Vermellha. Para recuperá-la a protagonista deve lutar contra hordas de criaturas demoníacas e chefões em diferentes infernos, e eu já adianto aqui, essa jornada é extremamente divertida. A história do jogo é bem escrita e envolvente, e não se trata apenas de derrotar hordas de inimigos, mas também da jornada pessoal da personagem, com um enredo épico narrado pelo premiado ator Troy Baker.
Adentre os mais diferentes infernos
Como vocês podem ver pela vídeo análise acima, a jogabilidade em Metal Hellsinger é uma combinação única de ritmo e tiro em primeira pessoa que exige bastante atenção e habilidade do jogador. Quanto mais sincronizado você estiver com o ritmo, mais intensa a música se torna e, consequentemente, mais destruição e dano é dado. É possível derrotar as hordas de demônios com um arsenal de seis armas demoníacas, que vão de lâminas a shotguns. Cada arma tem sua própria habilidade especial que ajuda imensamente em momentos críticos, dando um dano absurdo nos inimigos e aumentando a carnificina.
Conforme avançamos na história, desbloqueamos desafios especiais e novos infernos que oferecem recompensas que ajudam bastante na evolução do personagem. Aliás, o mundo do jogo possui uma variedade interessante de mapas, todos aterrorizantes e diabólicos à sua maneira. Para destronar a Juíza Vermelha, é necessário abrir caminho nos mais diferentes mundos, do gelado Voke ao caótico Stygia. Em termos de level design, Metal Hellsinger está bem servido, com salas ao melhor estilo Doom lotadas de inimigos. É essencial que o jogador siga o ritmo das músicas para dar mais dano, caso contrário, a derrota é quase certa.
Um projeto pessoal que deu muito certo – Análise: Metal Hellsinger
Conforme já falado, o jogo foi criado pela experiente equipe da The Outsiders e começou como um projeto pessoal de David Goldfarb, diretor de Payday 2 e designer-chefe de Battlefield 3 e Battlefield: Bad Company 2. Quem conhece esses jogos sabe que seria natural se Metal: Hellsinger tivesse um excelente gameplay de FPS, mas o título não se resume a isso. A trilha sonora do jogo também é destaque, com todas as faixas criadas pela dupla de compositores Two Feathers e vocais de ícones do metal como Serj Tankian (System of a Down), Tatiana Shmayluk (Jinjer), Randy Blythe (Lamb of God), Alissa White-Gluz (Arch Enemy). A trilha sonora é parte integrante do jogo e vai te deixar colado na cadeira tenso, principalmente nas batalhas contra os chefões de cada fase. Conforme acertamos o ritmo dos tiros, ganhamos multiplicadores que aumentam a pontuação e dano de Enigmata, além do volume das músicas. Isso gera uma imersão sem igual que, novamente, me lembrou alguns combates de Doom, principalmente Doom Eternal, lançado pela Bethesda em 2020.
Uma direção de arte impecável
Falando agora sobre a direção de arte do jogo, eu já adianto que os gráficos e visuais de Metal Hellsinger também são excelentes, com ambientes detalhados, uma iluminação muito boa, além de um design de personagens simplesmente fantástico. O mundo do jogo é vibrante, cheio de cores e se integra aos elementos de gameplay do jogo com chamas e multiplicadores que seguem os ritmos das músicas. Agora, o que realmente me chamou a atenção são as cutscenes do jogo, que são muito bem feitas e servem como uma boa pausa da ação intensa. Todas elas me lembraram muito as animações de Twisted Metal, clássico do PS1 que contava com cenas e montagens muito parecidas. Obviamente, um jogo não tem nada a ver com o outro fora essa pequena semelhança, mas é sempre interessante ver as inspirações que jogos clássicos podem trazer para títulos modernos.
Um gameplay frenético e divertido
A jogabilidade é bastante suave e responsiva, facilitando a execução de movimentos e combos complexos pelos jogadores. Aliás, fica aqui a observação, jogar esse jogo em uma tela 4K de 144hz é absolutamente incrível, já que, além de ser lindo, o jogo demanda reflexos e movimentações rápidas do jogador. Se você tiver uma tela ao menos com um bom HDR e uma taxa de atualização alta, o jogo já fica excelente. Metal Hellsinger oferece também uma variedade de armas e habilidades que podem ser desbloqueadas e atualizadas à medida que os jogadores progridem no jogo, aumentando o fator de rejogabilidade do título. Além disso, há vários níveis de dificuldade e segredos para descobrir em todos os mapas, além de recompensas e desafios que farão com que o jogador gaste horas e horas jogando as mesmas fases. Surpreendentemente, essa experiência não fica repetitiva, já que os elementos que eu citei anteriormente, que são a música, os gráficos e a jogabilidade frenética, sempre trazem imersão e diversão nas partidas.
Vale destacar outro ponto aqui que me agradou bastante, que é o sistema de combate do jogo, que é rápido e satisfatório. Os inimigos do jogo são diversos e desafiadores e exigem diferentes estratégias para serem derrotados. O jogo sempre tenta incrementar os mapas com tipos diferentes de inimigos que exigem diferentes abordagens e armas, e isso faz com que os combates sejam sempre muito bem balanceados. É muito difícil zerar um inferno inteiro usando a mesma arma, e o jogo te força a trocá-las junto com as habilidades a todo momento. Agora, eu preciso salientar algo que me chamou muito a atenção, o ponto alto do gameplay de Metal Hellsinger certamente são as batalhas contras os chefes do jogo, que são sempre épicas e desafiadoras. Apesar de os chefões se parecerem demais visualmente, os seus poderes e ataques são sempre variados e nem sempre tão previsíveis, e fazem com que o jogador tenha que estar sempre atento nas batalhas.
Conclusão – Análise: Metal Hellsinger
Para resumir, Metal Hellsinger é um jogo fantástico que oferece uma experiência envolvente e frenética para os jogadores. Com sua jogabilidade única baseada em ritmo, história interessante, gráficos e som impressionantes, o título certamente fará com que os jogadores gastem horas e horas nos mesmos mapas finalizando os desafios e desbloqueando novas habilidades. A The Outsiders fez um trabalho incrível com o jogo e eu não poderia deixar de recomendá-lo, principalmente se você já é assinante do Gamepass. O jogo está disponível para tudo, com exceção do Nintendo Switch, mas se você já tem ele aí pronto para ser baixado no Gamepass, eu te recomendo muito que você dê uma chance e o teste. E claro, se você é um fã de jogos baseados em ritmo, FPS ou heavy metal, você definitivamente deveria experimentar Metal Hellsinger.
Essa análise de Metal Hellsinger segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.
Metal Hellsinger
Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 10
8.8
Ótimo
Apesar de curto, Metal Hellsinger traz um gameplay sólido e muito divertido, que se integra maravilhosamente bem com a sua premiada trilha sonora
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