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Análise: Pixel Remaster de Final Fantasy II é a verdadeira introdução à franquia

Além disso, Firion é o primeiro protagonista com nome próprio na série

Desde a sua criação em 1987, a franquia Final Fantasy se tornou um ícone dos RPG com jogos que ganharam fama mundial. E agora, com o lançamento do Pixel Remaster de Final Fantasy II, os fãs têm a oportunidade de revisitar um dos jogos que ajudaram a moldar essa franquia icônica. Nossa análise contará o motivo de Final Fantasy II ser a real introdução da franquia, uma vez que já falamos sobre o aclamado Final Fantasy I do FF Pixel Remaster. Quer o motivo dessa afirmação polêmica? Continue lendo.

Essa análise de Final Fantasy II vinda diretamente do Final Fantasy Pixel Remaster foi feita graças a um código de Playstation 4 cedido pela Square Enix. Todos os seis jogos se encontram com tradução pt-br e já estão disponíveis.

A Nova Onda do Imperador é Conquistar o Mundo

A história de Final Fantasy II se passa em um mundo chamado de Gaia que está em meio a uma grande crise causada pelo império de Palamecia, onde seu imperador busca conquistar todas as nações e obliterar seus opositores. O jogo começa com o protagonista, um jovem chamado Firion, juntamente com seus amigos, Maria e Guy, sendo atacados pelo império enquanto tentam proteger a cidade de Fynn, onde seus pais e familiares foram mortos. Após a batalha, Firion, Maria e Guy se juntam a um grupo de rebeldes que estão lutando contra o império, e juntos eles partem em uma jornada para descobrir a verdade sobre o império e impedir seus planos.

Diferente do primeiro jogo onde os personagens principais eram genéricos, os NPCs não tinham aprofundamento e a narrativa não era tão trabalhada, Final Fantasy II traz consigo uma evolução drástica, pois aqui temos personagens com nomes, histórias, NPCs com suas próprias narrativas, um vilão bem trabalhado e uma trama com melhor construção.

O motivo desse game ser a real introdução da franquia se deve ao fato que aqui a equipe de desenvolvimento trouxe a maior parte da cultura de Final Fantasy, abandonando aqueles monstros mais genéricos que vemos no 1. Por exemplo… Temos o primeiro Cid, somos apresentados ao Chocobo e outras criaturas clássicas que aparecem até mesmo nos jogos mais recentes. E, claro, temos finalmente o primeiro uso de cristais.

Um RPG sem level up

Outra coisa que vemos Final Fantasy II se destacar do seu antecessor é na questão de progressão de nível. Não temos o costumeiro level up neste RPG, invés disso a evolução e progressão dos personagens é feita de maneira mais singular. O nível está relacionado a arma ou magia que você utiliza, sendo assim você vai maximizar a maestria de cada personagem de acordo com a ação que você faça e, consequentemente, isso vai aumentar status específicos de Firion e os outros.

O sistema de batalha em Final Fantasy II é baseado em turnos com opções para ataque físico, magia e uso de itens. A equipe do jogador pode ser composta por até quatro personagens, cada um com habilidades e equipamentos específicos, o que exige estratégia e planejamento para vencer as batalhas. O jogo abandona o sistema de classes apresentada no antecessor, fazendo com que você molde os personagens a bel-prazer.

Algo bastante interessante é que o quarto membro da party vai alternando com o decorrer da história, fazendo acontecer uma rotação de personagens deixando o jogo ainda mais dinâmico.

Infelizmente nem tudo são flores, pois Final Fantasy II consegue ser meio frustrante em suas explorações por conta da errada de mão que os desenvolvedores deram ao colocar tantas portas que levam a salas sem nada. Em seu antecessor tinha algumas entradas, poucas sem algo dentro e a maioria ao menos com um baú ou inimigo diferenciado. Porém, neste jogo é uma quantidade absurda de salas sem nada… Sem baú… Sem inimigos. Certamente esse é o defeito desta obra.

Análise Final Fantasy II

Melhorias vindas com o Final Fantasy Pixel Remaster

Graças a remasterização de Final Fantasy II, o jogo se mostra um “clássico atual” bastante promissor graças aos seus gráficos remasterizados e também mecânicas implementadas.

Há uma opção de aumento de velocidade, fazendo com que tudo fique mais fluido, os gráficos foram refeitos e ficando com inúmeros detalhes em seus cenários, personagens, monstros e golpes. E, além disso, também é possível ativar ou desativar o combate, permitindo que você possa prosseguir tranquilamente até uma cidade para recuperar a sua vida, sem se preocupar com combates no meio do caminho.

Inclusive, é possível optar entre duas versões do áudio que é a versão original que toca as músicas remasterizadas no estilo 8-bit ou também a versão sinfônica que traz arranjos musicais da forma que já estamos acostumados.

Conclusão da análise de Final Fantasy II

Concluindo essa análise, devo dizer que Final Fantasy II do Pixel Remaster me surpreendeu. Foi a primeira vez jogando esse clássico e sinto que foi justamente pela melhor versão do game. Com história bem construída, desafios incríveis, personagens envolventes e muito combate, o jogo se destaca como uma sequência incrível do RPG que salvou a Square Enix numa época de crise.

Análise Final Fantasy II

A análise de Final Fantasy II de Final Fantasy Pixel Remaster segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Final Fantasy II - Final Fantasy Pixel Remaster

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 9
Narrativa - 9

8.6

Maravilhoso

Final Fantasy II é um jogo incrível e que mostra uma evolução gigantesca em relação ao seu antecessor. Certamente é um ponto alto do Final Fantasy Pixel Remaster

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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