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Cyberpunk 2077: Phantom Liberty Vendeu mais de 5 Milhões de Unidades

A expansão de Cyberpunk 2077 que redefiniu o jogo.

Após quase três anos de espera, a expansão “Cyberpunk 2077: Phantom Liberty” finalmente chegou e não decepcionou. A CD Projekt RED tem motivos de sobra para comemorar: o título vendeu mais de cinco milhões de unidades em todas as plataformas, ultrapassando a marca anterior de 4,3 milhões de unidades registrada no final de novembro. O sucesso é inegável e o retorno financeiro também, com as vendas superando o marco de 150 milhões de dólares, mesmo considerando o corte de 30% que a desenvolvedora polonesa precisa entregar às gigantes Valve (Steam), Sony (PlayStation) e Microsoft (Xbox).

Não é apenas no aspecto comercial que “Phantom Liberty” brilha. A expansão recebeu aclamação crítica, como evidenciado pelas cinco indicações aos New York Game Awards. Em minha análise, atribuí à expansão a nota 9,2 de 10, destacando o aprimoramento significativo da árvore de habilidades, o combate veicular e o sistema de polícia reformulado. Mesmo que essas adições não sejam revolucionárias, elas são bem-vindas e enriquecem a experiência.

A trama de espionagem, o combate dinâmico e o conteúdo lateral de alta qualidade são alguns dos pontos que fazem de “Phantom Liberty” uma expansão que vale a pena. Para quem estava aguardando o momento certo para se aventurar em Night City, a expansão oferece mais de 120 horas de conteúdo de qualidade em um mundo de jogo incrivelmente imersivo. E se você possui o hardware necessário, como um PC com GPU RTX 40, poderá desfrutar do jogo mais bonito e tecnicamente avançado disponível no momento.

O investimento da CD Projekt RED na expansão, que incluiu a contratação do ator Idris Elba para o papel de Solomon Reed, foi de cerca de 85 milhões de dólares, contando com os gastos em marketing. Mas o retorno parece ter valido cada centavo. A melhoria na recepção do usuário com a expansão e a Atualização 2.0 é notória, e a desenvolvedora já se encontra debruçada sobre o desenvolvimento da sequência, atualmente com o codinome Project Orion, que será desenvolvido na Unreal Engine 5, assim como a nova trilogia de The Witcher.

Segundo o diretor de “Cyberpunk 2077: Phantom Liberty”, o objetivo da CD Projekt RED é evoluir a franquia Cyberpunk através de suas sequências, de maneira similar ao que foi feito com The Witcher. Estamos, portanto, testemunhando um momento de transição e crescimento para o estúdio, que parece ter encontrado o caminho certo para redimir o lançamento conturbado do jogo base e estabelecer “Cyberpunk 2077” como uma franquia de peso no cenário dos games.

Clique aqui e confira nossa nota final e o que achamos da expansão que mudou a recepção de Cyberpunk 2077.

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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