Análise: Indiana Jones e o Grande Círculo: A Ordem dos Gigantes
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Nove meses após seu aclamado lançamento para Xbox Series e PC, Indiana Jones e o Grande Círculo transportou os jogadores para o centro da ação, recriando com sucesso a nostalgia e os clichês icônicos dos filmes do famoso arqueólogo. O sucesso de crítica abriu um caminho natural para a expansão da aventura, e agora a jornada continua com a DLC Indiana Jones e o Grande Círculo: A Ordem dos Gigantes.
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Uma nova aventura no Vaticano
Ambientada cronologicamente após a campanha principal, embora possa ser acessada antes de seu desfecho, a trama de A Ordem dos Gigantes leva Indiana Jones de volta ao Vaticano. A pedido do Padre Ricci e seu fiel papagaio, Pio, o arqueólogo parte em busca de um artefato romano perdido nas profundas catacumbas sob a cidade. A jornada, no entanto, está repleta de perigos: além de enfrentar os quebra-cabeças deixados pelo imperador Nero, Indy precisa lidar com o Culto de Mithras, uma organização sombria ligada aos gigantes Nephilim da história principal.
Com uma duração aproximada de cinco a seis horas, a expansão funciona como um capítulo complementar, oferecendo uma aventura mais direta e focada. Essa estrutura concisa resulta em uma jornada com ritmo ágil, que aprofunda o contexto da narrativa sem se estender desnecessariamente.

Inimigos, desafios e puzzles
A Ordem dos Gigantes não introduz novas armas ou mecânicas, optando por refinar e aproveitar ao máximo as ferramentas já estabelecidas no jogo base. Mesmo após os eventos da campanha, o Vaticano não é um refúgio seguro: a presença de fascistas leais a Mussolini exige que os jogadores mantenham a furtividade para navegar pelas ruas e alcançar seus objetivos. O foco da exploração está nas novas construções abandonadas e catacumbas, que abrigam desafios de plataforma e quebra-cabeças tão bem elaborados quanto os da aventura principal. Destaca-se, no entanto, o “labirinto dos gladiadores”, um puzzle particularmente complexo que certamente testará a paciência de muitos.
Além dos soldados fascistas, a DLC introduz o Culto de Mithras, um adversário notavelmente mais agressivo e perigoso. Uma característica interessante é a inteligência artificial adaptativa: a dificuldade dos inimigos escala de acordo com o progresso do jogador na história principal. Aqueles que iniciarem a expansão antes de terminar o jogo encontrarão um desafio mais moderado, enquanto os que retornarem após a conclusão da campanha enfrentarão oponentes significativamente mais formidáveis. Embora não inove, a DLC cumpre com excelência seu papel de expandir a experiência, oferecendo desafios substanciais que mantêm o jogador engajado.

Conclusão da análise de Indiana Jones e o Grande Círculo: A Ordem dos Gigantes
Indiana Jones e o Grande Círculo: A Ordem dos Gigantes firma-se como um complemento exemplar para o jogo base. Ao expandir a narrativa com uma nova ambientação, inimigos mais desafiadores e quebra-cabeças bem elaborados, a DLC cumpre seu propósito com maestria. Ainda que não introduza inovações de jogabilidade, entrega uma aventura consistente e dinâmica, sendo uma recomendação certa para quem busca estender a experiência original com o icônico arqueólogo.

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Uma nova aventura agradável e necessária.
Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 9
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 9
Narrativa - 9
9
Fantástico
Indiana Jones e o Grande Círculo: A Ordem dos Gigantes expande a história com novos desafios e inimigos mais perigosos, mantendo a experiência envolvente mesmo sem inovações nas mecânicas.