
Jogamos o recém-lançado em Acesso Antecipado Town to City, o novo projeto da Kwalee que aposta em um estilo de construção de cidades com uma identidade própria. Em vez de seguir apenas o caminho do realismo ou da simulação pesada, ele traz gráficos em voxel art, que dão um ar retrô e chamam a atenção logo no início, além de oferecer grande liberdade criativa.
Neste preview, compartilho minhas primeiras impressões e o que esperar de um jogo que promete se destacar entre os títulos de gerenciamento.

Ambientação e trilha sonora de cair o queixo
Town to City tem como proposta central a construção de cidades, algo que já vimos em diversos jogos do gênero. O que o diferencia é a combinação entre visual marcante e liberdade criativa. Testei o jogo em um PC equipado com RTX 4070 Super, 32 GB de RAM e Ryzen 5800X, rodando em resolução 2K, e já adianto: não é um título leve como se poderia esperar.
O jogo utiliza Ray Tracing via Lumen, o que garante um impacto visual impressionante. Reflexos em lagos, a iluminação dinâmica do pôr do sol e as luzes da cidade ganhando vida à noite criam um cenário de tirar o fôlego. Mesmo sem apostar no hiper-realismo, o estilo voxel art aliado às tecnologias modernas faz com que Town to City seja visualmente único.


Em termos de desempenho, o título rodou variando entre 50 e 70 FPS, o que não chega a incomodar considerando que se trata de uma experiência calma e focada em gerenciamento. É perfeitamente jogável sem ajustes finos de performance.
O áudio reforça ainda mais o clima relaxante. A trilha sonora aposta em piano, flauta e violino, criando uma atmosfera aconchegante que acompanha o crescimento da cidade. É o tipo de música que não se destaca por complexidade, mas sim por transmitir tranquilidade. Os efeitos sonoros também ajudam a criar a sensação de estar cuidando de um espaço vivo e em constante evolução.

Gameplay que evolui com sua cidade
Apesar das comparações inevitáveis com séries como SimCity ou Cities Skylines, Town to City segue outro caminho. Ele é mais acessível e menos técnico, dispensando mecânicas como rede elétrica, encanamento ou planejamento avançado de tráfego. O foco está em crescer gradualmente, a partir de necessidades simples e com uma progressão bem natural.
O jogo começa com um sistema interessante: um trem que traz novos moradores conforme a felicidade da cidade aumenta. É a base para expandir sua comunidade. Inicialmente, é preciso atender demandas simples como alimentação e armazéns. À medida que a cidade cresce, as exigências dos habitantes se tornam mais variadas, indo desde desejos por roupas específicas até preferências de moradia perto da água, de florestas ou de áreas movimentadas.

O gerenciamento também envolve pontos de pesquisa, que funcionam como a principal moeda de evolução. Eles permitem desbloquear novas construções, melhorias de ruas, decorações e até recursos mais complexos de administração, como impostos e políticas públicas. Isso cria uma sensação clara de progressão: uma vila pequena com 50 habitantes não exige o mesmo cuidado que uma cidade com centenas de moradores, e Town to City reflete isso muito bem.
Outro ponto positivo é a variedade de personagens e famílias com necessidades próprias, o que evita a sensação de repetição. O jogador precisa conciliar preferências individuais sem perder de vista os serviços básicos, mantendo o equilíbrio entre estética, funcionalidade e crescimento econômico.
O que parece simples no início da partida, vai ganhando complexidade a cada evolução da sua cidade, assim como as solicitações dos moradores.

Decorando a cidade
Além da construção funcional, Town to City incentiva fortemente a personalização. Flores, praças, iluminação e ornamentos fazem diferença tanto na estética quanto na satisfação dos moradores. O sistema é prático, com elementos que se encaixam no mapa sem necessidade de ajustes milimétricos. Isso torna a decoração agradável até para quem, normalmente, não tem paciência com esse tipo de recurso.
Ver a cidade iluminada à noite, com todos os detalhes escolhidos pelo jogador, é recompensador. Esse aspecto reforça o caráter de cozy game, oferecendo uma experiência relaxante que vai além do simples gerenciamento de recursos.
Vale lembrar que o jogo ainda está em Early Access, mas já apresenta uma estrutura sólida, com poucos pontos que realmente denunciam estar em acesso antecipado. O conteúdo disponível transmite a sensação de um produto praticamente completo, faltando apenas expansões naturais de conteúdo e ajustes de balanceamento.

Town to City já é viciante
Town to City surpreende por oferecer um equilíbrio entre simplicidade e profundidade, com visual marcante, gameplay acessível e uma atmosfera relaxante. Mesmo em acesso antecipado, parece mais completo do que muitos jogos já lançados, e deve agradar tanto quem busca uma experiência leve de gerenciamento quanto quem gosta de explorar detalhes de progressão e personalização.
Para quem curte títulos de construção e deseja algo diferente do padrão, Town to City é uma aposta que já demonstra muito potencial.
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