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Análise: Borderlands 4

Destruição, tiroteio e robôs falantes

Borderlands se consagrou como uma das franquias mais queridas dos games ao misturar de forma caótica elementos de shooter, RPG, mundo aberto e uma dose cavalar de loucura. Agora, Borderlands 4, o quinto título principal da série, chega com a promessa ambiciosa de entregar não apenas o maior arsenal da franquia, mas também as inovações mais significativas até hoje.

Será que a fórmula ainda funciona? Nesta análise, viajamos ao perigoso planeta de Kairós para descobrir tudo sobre os novos Vault Hunters e sua mais nova e explosiva caçada.

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O terror do Guardião do Tempo

Diga adeus a Pandora. Borderlands 4 nos transporta para Kairós, um planeta inédito dominado por um tirano que foge ao padrão histérico da série: o Guardião do Tempo (TimeKeeper). Ele é calmo, educado e absolutamente impiedoso. Seu exército, A Ordem, mantinha o planeta escondido do resto do universo, até que o sacrifício de Lilith no final de Borderlands 3 mudou tudo, arrastando a lua de Pandora para a órbita de Kairós e quebrando sua barreira.

Para o azar do vilão, a lua não veio sozinha. Os novos Vault Hunters chegam ao planeta e rapidamente se unem à resistência local para derrubar A Ordem.

A maior mudança narrativa, no entanto, é o foco. Em vez de sermos coadjuvantes na história de NPCs como Lilith, Borderlands 4 coloca os protagonistas no centro dos holofotes. Eles participam ativamente das cutscenes e têm personalidades marcantes, tornando a jornada mais pessoal. O novo elenco é formado por:

  • Vexar: A nova Siren, capaz de disparar energia e invocar aliados.
  • Amon: O guerreiro do grupo.
  • Harlowe: Uma ex-cientista que utiliza alta tecnologia em combate.
  • Rafa: Um ex-soldado equipado com um exoesqueleto e armas pesadas.

Mais letal do que nunca

A jogabilidade de Borderlands 4 refina o núcleo da franquia: a personalização e o loot. Cada Vault Hunter possui três árvores de habilidades distintas, permitindo builds complexas, Rafa, por exemplo, pode se especializar em mísseis de longo alcance ou em lâminas brutais. Isso se combina com o arsenal infinito de armas, onde cada item é único, mantendo a busca pelo equipamento perfeito tão viciante quanto sempre.

A verdadeira revolução, no entanto, está na mobilidade. O jogo introduz uma verticalidade sem precedentes na série, tornando o combate muito mais dinâmico:

  • Gancho: Essencial para a exploração, ele também tem uma função tática crucial: agarrar explosivos do cenário e arremessá-los nos inimigos.
  • Jetpack: Permite planar por alguns segundos, abrindo caminho para ataques aéreos e alcançando novas áreas.
  • Soco no Solo: Ao pressionar o botão de agachar no ar, o jogador desfere um golpe poderoso no chão, causando dano em área e atordoando inimigos.

No mais, esta é a pura essência de Borderlands, um ciclo frenético de atirar, saquear e explorar um mundo aberto caótico. O planeta Kairós, no entanto, se mostra um grande avanço em relação aos títulos anteriores. Repleto de biomas variados e NPCs, ele elimina a sensação de solidão dos primeiros jogos e oferece um mapa muito mais vivo e reativo.

Gráficos e áudio

Visualmente, Borderlands 4 mantém o icônico estilo cel shading, mas o refina com um nível de detalhe impressionante. O mundo de Kairós é vibrante e muito mais rico em texturas do que qualquer cenário anterior da franquia. A performance também é um destaque: jogá-lo a 60 FPS é uma experiência fluida, com opções de 120 FPS disponíveis para PC e consoles mais potentes. No entanto, o jogo ainda sofre de um problema crônico da série: o pop-up de texturas, que segue presente mesmo na versão de PlayStation 5 testada.

O design de som é um espetáculo à parte. A dublagem continua espetacular, as trilhas sonoras são empolgantes e o som ambiente é nítido. E, para a alegria (ou desespero) de todos, Claptrap está de volta e mais insuportável do que nunca, exatamente como deve ser.

Conclusão da análise de Borderlands 4

Borderlands 4 consegue o raro feito de evoluir sem perder a identidade. A essência caótica, o humor irreverente e a busca incessante por loot estão intactos, mas agora são impulsionados por inovações bem-vindas. As novas mecânicas de mobilidade vertical, como o gancho e o jetpack, tornam o combate mais frenético e estratégico, enquanto o foco narrativo nos Vault Hunters dá finalmente o peso que os protagonistas merecem.

Embora problemas técnicos crônicos, como o pop-up de texturas, ainda persistam, eles são uma pequena nota dissonante em uma sinfonia de explosões. Borderlands 4 não tenta reinventar a fórmula, mas a aperfeiçoa. É um jogo que entrega exatamente o que os fãs esperam como ação desenfreada e uma chuva de armas lendárias e se consolida como a experiência definitiva da franquia, pronta para satisfazer veteranos e recrutar novos Caçadores de Arcas.

Essa análise de Borderlands 4 segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Melhor Borderlands desde o 2

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 10
Diversão - 10
Áudio e trilha-sonora - 10
Narrativa - 8

9.2

Excelente

Borderlands 4 mantém o caos e o humor da franquia, adicionando novas mecânicas e mais personalidade aos heróis, sem deixar de lado os velhos vícios técnicos.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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