Utawarerumono: Mask of Deception faz parte da duologia “Utawarerumono” na qual a Atlus ficou encarregada de sua localização. O game é um Tatics RPG com a história sendo contada em forma de visual novel. É a junção de dois nichos dos jogos japoneses em busca de abranger os dois públicos que gostam dos estilos ocidentais. A franquia iniciou como uma visual novel e possui um anime feito em 2006. Mask of Deception busca ser um retorno com uma história nova, mas no mesmo universo.
Um começo comum, mas diferente.
É algo extremamente normal e clichê o protagonista acordar em outro mundo e sem memórias. Utawarerumono acaba usufruindo deste clichê, porém, aqui vemos um protagonista um pouco diferente. Ele não é um adolescente ou uma criança que está para começar uma jornada, pois desta vez o personagem principal já é alguém na faixa dos 20 anos. Ele perdeu as memórias, tendo apenas alguns feixes de como era a sua vida no mundo real. E para completar a situação, ele acordou em um mundo totalmente estranho que os costumes cultura lembra o Japão feudal na época dos samurais.
Desnorteado diante daquela situação, o jovem protagonista tenta descobrir onde está e sai da casa na qual acordou. Um inseto monstruoso o ataca e com isso inúmeras confusas surgem até que finalmente é salvo por uma jovem e bela garota chamada Koun.
O herói da história, agora com nome de Haku, descobre mais sobre este mundo onde as pessoas possuem orelhas de animais e caldas. Haku tem a missão de conseguir conviver com estes habitantes, auxiliar na pousada onde Koun vive, recuperar suas memórias e, se possível, voltar para casa.
É interessante ver como Haku começa a aceitar a situação em que ele está. Além disso, Koun é extremamente carismática. Se esta história fosse adaptada para anime certamente iria ser uma ótima animação.
Uma boa combinação, mas que deixa a desejar.
Utawarerumono: Mask of Deception me chamou atenção justamente por ser dois gêneros que eu gosto em único jogo. Apresenta características de ambos, contando a sua história como se fosse um livro e tendo batalhas de tatics. Além disso, a função de salvar a qualquer momento acaba sendo de grande auxilio para o jogador. Infelizmente nem tudo são rosas uma vez que as ideias não foram tão bem trabalhadas como o esperado.
A história deste jogo é ótima, porém, a forma que é trabalhada acaba pecando como um visual novel. Quando jogamos um jogo deste gênero esperemos por momentos em que teremos que responder perguntas sendo que estas resultam de forma direta no desenrolar da história ou até mesmo alguns puzzles por mais simples que sejam. Infelizmente Utawarerumono não possui isto. Você apenas segue a história na leitura com auxilio do áudio. Não te dá questões para responder. A história segue linear. Você não influencia nela. Apenas está observando e isto é ruim, pois acaba deixando monótono. Por isso eu digo: Se fosse um anime seria perfeito. Principalmente porque o anime original foi lançado há 11 anos atrás, então uma remasterização seria bem vinda.
Vamos somar isto com o fator de que as batalhas demoram muito para ocorrer de uma para outra. Tem a opção de replay, mas isto só permite que batalharemos aquelas que já aconteceram fazendo com que tenhamos que percorrer um longo caminho de leitura para então vir a próxima.
A parte do tatics é extremamente bem vinda, principalmente por quebrar uma sequencia enorme de conversa. Os gráficos bonitos diante daquilo que é proposto. O gameplay é fluido. Você seleciona em quais quadrados seus personagens vão ficar, faz o movimento com eles e por fim escolhe se vão atacar ou não. Quando o ataque ocorre, deve apertar o X no momento certo para que um combo ocorra e assim um novo golpe ser feito. Porém, é essencial que seu personagem tenha upado o suficiente para liberar novos golpes. Se acaso ele não tiver, apenas acontece do golpe que acertou causar mais dano.
Para os jogadores que não querem ter esse trabalho mencionado acima, também tem a possibilidade do “automático” para que os combos sejam feitos sem ter o evento de quick time.
Conclusão.
Utawarerumono não é um jogo ruim, porém, acaba sendo monótono. A história demora a se desenrolar. Seu gameplay é de cerca de 50 horas e isto acaba sendo uma desvantagem para a sua proposta e do jeito que ela foi feita. Se você tem paciência, então é o jogo certo para você. Se você procura mais ação, então passe reto. Particularmente, eu acredito que será bem melhor jogá-lo no PSVita do que no PS4 por ser algo mais cômodo.
{{
game = [Utawarerumono:]
game = [Mask of Deception]
info = [Lançamento: 23/05/2017]
info = [Aquaplus]
info = [Atlus]
plataformas = [PS4 e PSVita]
nota = [3/5]
decisão = [Aguarde uma promoção]
texto = [Duas temáticas que precisam]
texto = [ser mais bem trabalhadas]
positivo = [História]
positivo = [Personagens]
positivo = [Batalhas interessantes]
positivo = [Koun <3]
negativo = [Visual novel linear e sem opções]
negativo = [Muitas vezes é monótono]
negativo = [Longo]
}}