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Análise: The Last Oricru traz consigo ótimas ideias, porém, a falta de refino é notável.

Está sentado? Porque essa análise vai te surpreender.

Me lembro como se fosse ontem quando participei do evento online que revelou The Last Oricru, prometendo ser um RPG que mesclaria tecnologia com temática medieval num mundo onde suas escolhas fazem total diferença para o desenrolar da história. Finalmente o jogo foi lançado e estamos aqui para apresentar essa análise de The Last Oricru, o RPG da desenvolvedora GoldKnights. Será que o jogo realmente cumpre com o que foi prometido? Continue lendo a análise para descobrir.

Essa análise foi feita graças a um código de Playstation 5 cedido pela distribuidora.

Você é o último Oricru, mas do que se trata?

Em The Last Oricru você estará na pele de Silver que é dito como o último Oricru. Não é dito inicialmente do que isso se trata, fazendo com que seja necessário o jogador decifrar este mistério no decorrer do jogo da mesma forma que terá que buscar mais informações sobre este mundo peculiar.

Silver não se lembra de seu passado e nem mesmo do verdadeiro nome, tendo que confiar nas pessoas que estão à sua volta e dizem que sabem qual é o dever do mundo naquela estranha região onde ratos humanoides são escravizados.

O protagonista acaba sendo envolvido numa batalha que é muito maior do que a sua própria vontade e o curso dela pode tomar diversos rumos, uma vez que suas escolhas influenciam diretamente neste desenrolar.

Apesar de possuir um contexto que poderia ser extremamente envolvente, The Last Oricru peca em trazer informações, no diálogo do seu roteiro e também no desenvolvimento dos personagens. Primeiramente porque o protagonista e todos em sua volta não possuem carisma, seus diálogos são superficiais a ponto de deixar uma impressão de que há algo faltando e, claro, a história traz cada vez mais informações que não dão o luxo de explicar, fazendo com que o jogador apenas tenha que aceitar como se fosse um velho conhecido do mundo desenvolvido para o game.

Felizmente o jogo cumpre aquilo que prometeu na história ser totalmente moldada por suas escolhas, mas apesar disso ela não consegue cativar e isso faz com que ela demore a engatar o jogador.

análise The Last Oricru

Jogabilidade clássica, mas que pena na execução

Como todo bom RPG ocidental, temos uma jogabilidade de ação onde há possibilidade de usar ataque primário (leve), secundário (pesado), esquiva, salto, bloqueio, parry e, claro, magia. Em resumo, a jogabilidade lembra jogos clássicos como Skyrim e Dark Souls, porém, com uma movimentação bem mais rápida e, consequentemente, dinâmica. Contudo, o combate não funciona bem, por mais simples e costumeiro que seja.

O problema não está na jogabilidade em si, mas na ciência por detrás dela. Por exemplo, um golpe carregado de ataque forte não quebra a defesa do inimigo, ele simplesmente defende e ataca de imediato. Não há impacto na maioria dos seus ataques, não cancela movimentos do oponente e por causa disso o inimigo sempre continua o que está fazendo como se tivesse sofrido dano algum.

Quando você é derrotado, não vem uma sensação de desafio a ser superado, pois a única coisa que passa em sua cabeça é a frustração de ter algo de errado neste combate.

Gráficos e trilha sonora

Mais um problema de The Last Oricru são seus gráficos que fazem com que Oblivion pareça ser um jogo consideravelmente recente. O modelo dos personagens, cabelos e barbas deixam a desejar por completo, deixando claro como o jogo peca em seu refino visual. Apenas a construção dos cenários traz algo visualmente agradável, uma vez que consegue mesclar uma cultura medieval com características futuristas e, até mesmo, extraterrestres.

Outro aspecto que me incomodou está em sua HUD que o visual simplesmente não traz harmonia com o restante do jogo, seja por sua paleta de cores ou até mesmo a forma que os elementos foram aplicados na tela.

A trilha sonora funciona, fazendo com que tenhamos uma experiência auditiva agradável, porém, ela não chega a ser memorável.

Conclusão da análise de The Last Oricru

Como dito durante a análise, The Last Oricru teve boas ideias, principalmente na forma que a sua história é contada ao ser modificada por meio de suas escolhas. Porém, ele peca em todas as mecânicas que tenta implementar, na superficialidade de sua narrativa e, claro, seus gráficos que estão bastante datados mesmo sendo um jogo de novela geração. Infelizmente tivemos aqui um jogo bastante fraco.

análise The Last Oricru

Essa análise de The Last Oricru nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

The Last Oricru tem ótimas ideias, mas não teve cuidadom em sua produção

Visual, ambientação e gráficos - 3
Jogabilidade - 3
Diversão - 3
Áudio e trilha-sonora - 6
Narrativa - 4

3.8

Ruim

Por mais que fosse um jogo bastante esperado, The Last Oricru não conseguiu cumprir com a sua expectativa e traz um roteiro raso, jogabilidade com falhas e gráficos fracos.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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