Análise: The Witcher 3 – Wild Hunt na nova geração ainda é um jogo fantástico?

Nessa análise vamos falar do relançamento do grandioso The Witcher 3 – Wild Hunt que recebeu uma nova versão para Playstation 5, Xbox Series e PC. Como muitos sabem, o título foi o jogo do ano no seu lançamento, além de ter sido o RPG mais bem avaliado no Metacritic. Com tantos prêmios na sua bagagem, esse relançamento levanta diversos questionamentos. Será que The Witcher 3 ainda é um bom jogo nos dias de hoje?”. Se você quer saber isso e muito mais detalhes sobre o game, se liga nessa análise, que eu vou te contar tudo.

Realizamos a análise desse jogo no Playstation 5, apesar de um dos nossos membros ter trago também feedback da versão de PC por meio de um código disponibilizado pela produtora.

O terceiro capítulo da saga de Geralt de Rivia continua se mostrando uma história profunda e bem trabalhada

Antes de mais nada, eu já adianto que não vou me aprofundar na história, uma vez que essa análise tem como intuito trazer a visão de como o jogo está na nova geração. Se você quiser saber mais sobre a história em si, eu recomendo que você procure os conteúdos anteriores que fizemos sobre o jogo.

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Um dos maiores diferenciais da franquia se encontra na sua narrativa densa, que traz um mundo medieval bastante imersivo. Questões como a violência e doenças sem cura, por exemplo, se fazem presentes no jogo, juntamente com os terrores da guerra e todas as suas desgraças.

Além de uma boa trama principal, The Witcher 3 – Wild Hunt traz também inúmeras missões secundárias que surpreendem o jogador com suas narrativas próprias profundas. Sempre há uma lore por trás de cada quest opcional, que explica elementos do universo da obra ou traz uma reviravolta inesperada. Isso traz uma grande imersão na experiência do jogador e uma sensação de que o foi feito teve sim importância no mundo do jogo. Isso é algo que muitos jogos de mundo aberto atuais falham, focando mais na quantidade de missões do que na qualidade delas.

Uma singela, porém notável melhoria na jogabilidade

Antes de falarmos sobre os gráficos, que foram a principal mudança nesta nova versão do jogo, temos que citar uma notável melhoria no gameplay de The Witcher 3. No geral, os sistemas são os mesmos que já conhecíamos, mas há também adições que facilitaram bastante a vida dos jogadores, como é o caso da função “atalho” para usar os sinais de bruxo. Agora, basta pressionar o gatilho direito do controle em conjunto com outro botão para utilizar os sinais, o que deixa o combate extremamente mais fluido, já que não é mais necessário abrir o menu para selecionar qual sinal usar.

E falando de fluidez não podemos esquecer que essa versão está rodando a incríveis 60 FPS no modo desempenho, o que influencia drasticamente no gameplay, que está muito mais suave e responsivo.

Geralt na banheira em 4k

Focando agora na questão visual, que é o ponto principal dessa nova versão de The Witcher 3 – Wild Hunt, há uma melhoria gráfica notável, com uma resolução a 4K, ray tracing, melhorias nos modelos, texturas e efeitos visuais.

Quem jogou a primeira versão lançada em 2015 vai se lembrar que o jogo já se destacava pela sua ambientação, lindos gráficos para a época e também pelo HDR aliado a um ótimo trabalho de design. Obviamente, com o tempo, novos jogos com uma proposta parecida foram lançados, superando The Witcher 3 graficamente.

Ou seja, aumentar a resolução do jogo para 4K não seria o suficiente para competir com os jogos lançados depois de 2015. Felizmente a CD Projekt RED fez toda uma mudança visual no melhor estilo remaster, trazendo um conjunto de incrementos que modernizaram o jogo para 2022.

Temos duas opções gráficas nos consoles, que são o modo de qualidade e o modo de desempenho. O primeiro traz a resolução a 4K e ray tracing a 30 FPS, enquanto o segundo foca em manter uma experiência fluida a 60 FPS. E só para deixar claro aqui para não levantar dúvidas, isso vale para o PS5, que foi onde testamos a nova versão do jogo.

Apesar dos modelos dos personagens estarem notavelmente ultrapassados, com exceção de Geralt e do cast principal, os cenários conseguem se destacar, com ambientes extremamente detalhados, bem iluminados e no geral mais vivos.

The Witcher 3 – Wild Hunt no PC

Agora, o pior problema desse relançamento foi a versão nova para PC, já que o jogo está tendo problemas absurdos de desempenho. Enquanto alguns jogadores reclamaram apenas de problemas leves de desempenho, outros falaram que o jogo estava realmente quebrado a ponto de não conseguir jogar. Levando em consideração a configuração do setup de algumas das pessoas que compartilharam esses problemas, dá para afirmar tranquilamente que os problemas acontecem independente do nível do seu PC. A CD Projekt Red lançou algumas atualizações de correção desde o lançamento da nova versão, mas infelizmente ainda há relatos de problemas.

Conclusão da Análise de The Witcher 3 – Wild Hunt na nova geração

Para concluir essa análise, eu devo dizer que The Witcher 3 continua fabuloso e continua excelente em diversos aspectos, apesar dos modelos de personagens estarem bastante arcaicos. Temos um jogo fantástico nas plataformas atuais e que é um prato cheio para quem nunca teve a oportunidade de se aventurar com Geralt. Infelizmente os jogadores de PC podem encontrar problemas de performance diversos que atrapalham bastante na experiência geral. Felizmente, aqueles que possuem PS5 ou Xbox Series vão poder ter uma experiência sensacional com esse título.

A análise de The Witcher 3 – Wild Hunt segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.