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Análise: Planet of Lana é uma impresionante aventura

Uma grata surpresa

Planet of Lana é o mais novo indie de quebra cabeças e desafios de plataforma que está chegando e você pode conferir nossa análise aqui. E claro que sua chegada ao Gamepass chama ainda mais atenção ao game que já adianto que vale muito a pena.

E se quer saber porque Planet of Lana merece grande destaque e seu tempo, então fique ligado em nossa análise!

A análise de Planet of Lana foi possível graças a um código cedido de PC pela distribuidora. O jogo estará disponível a partir do dia 23 de Maio para PC, Xbox Series e Xbox One e conta com legendas em PT-BR.

Guerra dos mundos

Logo ao iniciar Planet of Lana você é colocado no controle da protagonista, chamada Lana, que vive em uma espécie de vila pesqueira em um mundo cheio de verde. Em seguida, controlando Lana, o tutorial apresenta os movimentos básicos do jogo ao fazer ela seguir seu amigo pela pequena cidade assim como adentrar pela floresta.

Porém, o que parecia ser mais um dia de aventuras e brincadeiras na vida desta jovem, é rapidamente mudado com uma invasão em larga escala do que parecem ser robôs. A partir daí o background muda e temos algo que lembra imensamente a famosa Guerra dos Mundos.

Esses robôs começam a capturar todos os amigos e conhecidos de Lana em grandes estruturas móveis mais uma vez remetendo à história de ficção científica Guerra dos Mundos.

Ao longo dessa aventura, Lana irá conhecer um simpático ser deste mundo que se assemelha a um macaco chamado Mui. Após rapidamente virarem amigos e terem confiança mútua, eles irão avançar neste mundo e descobrir seus muitos segredos de como a humanidade chegou até lá, assim como Lana irá tentar resgatar a todo custo seus amigos e família e qual é o relacionamento entre esses robôs e as pessoas.

Embora o jogo não conte com diálogos ou com personagens detalhados, toda a emoção da história e relacionamento entre Lana e Mui é passado claramente através da animação das cenas e da interação entre os personagens, conseguindo dar uma profundidade ao momento.

Parte técnica ganha um gigantesco destaque

Agora, sabe quando você dá o start em um novo jogo e logo os primeiros segundos já te pegam de jeito? É exatamente isso o que senti ao iniciar Planet of Lana para trazer essa análise. E esse sentimento veio muito pela parte técnica.

Falando da parte visual eu achei absurdamente esplendorosa. Desde o primeiro frame que apareceu na minha tela, eu fiquei impactado com esse mundo. Não apenas temos cenários bem diferentes desse mundo como florestas, lagos, cavernas, desertos, construções antigas e mais, mas o que impacta é a forma que isso foi trazido à vida.

Primeiramente, esse lindo mundo conta com diversas camadas, algo muito bem usado em jogos indies onde podemos dar maior vida e profundidade aos cenários. Porém, o que salta aos olhos foram as texturas usadas que parecem uma pintura. Tudo que você vê parece que foi feito a mão lembrando uma pintura de aquarela, porém, animada. Como um rápido exemplo destaco a grama e sua animação que por diversas vezes me senti andando nos campos de Zelda Breath of the Wild ou então de Tears of the Kingdom. Ou seja, é lindo!

Além da beleza do estilo visual, a fluida animação dos personagens impressiona. Inclusive, destaco aqui a similaridade da movimentação com Another World, um clássico lançado em 1991 e recentemente relançado em plataformas mais atuais. Como já mencionei, eles não são extremamente detalhados, mas a animação das roupas, cabelo e membros, faz com que a emoção seja passada corretamente. Como exemplo, temos Mui que lembra muito um droid de Star Wars como BB-8 ou então BD-1 fazendo ele um excelente companheiro.

E fechando essa parte técnica, temos a parte sonora que é outro desbunde. A trilha sonora, que é completamente orquestrada e impactante, consegue representar extremamente bem os momentos de exploração, descoberta, perigo e mais. Ela encaixa como uma luva em todos os momentos e colabora ativamente com o sentimento adequado em cada momento.

Lutar nem sempre é a melhor saída

Agora falando do gameplay, em Planet of Lana nós temos o controle de uma jovem pessoa e não de uma guerreira experiente. Portanto, aqui teremos que usar e abusar da furtividade para vencer os muitos desafios impostos pelo jogo através de quebra cabeças.

Você deverá resolver puzzles tanto sozinho como com a ajuda de Mui. Esses puzzles podem ser um simples pulo, como ter que prestar atenção no ambiente por pistas, usar ao seu favor a luz e escuridão, utilizar contra os invasores seus próprios equipamentos e mais.

Aqui eu achei o desafio sempre justo e por muitas vezes criativo. Eles variam entre atrair o inimigo, usar o peso de caixas para evoluir na fase, controlar os próprios inimigos e mais para evoluir. Eu gostaria de falar mais do gameplay, mas ele é simples, porém, extremamente competente. A realidade é que não existe nenhum ponto fora da curva aqui e o que faz, é muito bem feito.

Conclusão

De forma geral, eu fui sem saber o que me aguardava em Planet of Lana, mas logo em seu primeiro minuto eu me apaixonei pelo jogo por uma história instigante, uma animação de personagens e cenários que achei fabulosa e visuais e trilha sonora de tirar o chapéu.

Posso dizer que aqui temos uma pintura jogável e com uma trilha sonora com qualidade absurda que irá agradar a todos os jogadores que gostam de ser desafiados a cada momento com quebra cabeças que não são injustos.

A única contra indicação que faço é que seu gameplay é competente, porém, não surpreendeu da mesma forma que os outros elementos trazendo momentos para pensar e não de ação.

A análise de Planet of Lana segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Planet of Lana é uma baita experiência indie

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 10

8.6

Ótimo

Aqui temos uma pintura jogável e com uma trilha sonora com qualidade absurda que irá agradar a todos os jogadores que gostam de ser desafiados a cada momento com quebra cabeças que não são injustos.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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