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Análise: Final Fantasy VI é uma obra de arte atemporal

Não é só de cristais que se vive um Final Fantasy

Concluindo o nosso tour de todos os jogos que estão presentes na coleção Final Fantasy Pixel Remaster, chegamos finalmente naquele que é o favorito de inúmeros fãs. Nossa análise será sobre o consagrado Final Fantasy VI que traz uma história extremamente bem desenvolvida acompanhada de inúmeros personagens marcantes e batalhas repletas de desafios. Quer saber o que achamos dessa versão do jogo? Continue lendo a nossa análise.

Essa análise de Final Fantasy VI foi feita graças a um código da coleção Pixel Remaster para PS4 que foi cedida pela Square Enix. O jogo se encontra com legenda em pt-br.

Um mundo sem magia e repleto de guerras

Final Fantasy VI é o primeiro vislumbre de uma temática mais futurista que veremos em seus sucessores, pois aqui temos um mundo em que a magia foi esquecida há inúmeros séculos, enquanto a utilização de máquinas tomou o lugar deste tipo de poder. Começamos a história a força imperial invadindo uma cidade em busca de ser um conhecido como esper, entre as pessoas do exército se encontra uma jovem chamada Terra que mais servia como uma marionete para os seus companheiros de esquadrão. No exato momento em que Terra entra em contato com o esper congelado, uma ressonância acontece e cai desacordada. Livre do controle mental, Terra começa uma jornada para tentar descobrir quem ela é e, juntamente disso, encontra inúmeros personagens marcantes como o caçador de tesouro Locke.

A história tem inúmeros pontos altos e reviravoltas, mostrando um enredo bem mais profundo do que os seus cinco antecessores. O principal ponto chave de Final Fantasy VI é que vemos mais de um ponto de vista, pois em diversos momentos a equipe se separa e nos traz a oportunidade de acompanhar o que está acontecendo ao mesmo tempo em diferentes lugares. Além disso, temos aqui um dos melhores vilões de Final Fantasy, o palhaço Kefka, que evoluiu gradualmente no decorrer da história até virar o derradeiro antagonista.

Se há algo negativo no jogo, provavelmente está no segundo ato onde não dão um direcionamento real para onde devemos ir, fazendo com que muitas horas sejam perdidas procurando onde os personagens da equipe estão. Consequentemente isso quebra um pouco da narrativa.

Diversos personagens e liberdade dentro do combate de turnos

Igual aos antecessores, Final Fantasy VI é um RPG de turnos que utiliza o Active Time Battle (ATB) para deixar os combates mais dinâmicos. Todos os personagens possuem uma barra que vai sendo preenchida de acordo com a velocidade de cada um deles e quando totalmente preenchida é o momento de realizar um comando podendo ser ataque, utilização de alguma habilidade, item e etc.

Por FFVI ser num mundo em que não existe mais magia, a utilização dela está restrita para poucos personagens que sabem como usá-la como é o caso de Terra que tem alguma ligação com o esper. Os outros personagens possuem suas habilidades próprias como Locke que é mestre na arte de roubar, Edgar que consegue usufruir de mecanismos modernos e Shadow que é um shinobi.

O sistema de job existe de maneira simbólica no jogo, pois cada personagem faz parte de uma classe distinta e, consequentemente, possui habilidades dessa classe. E algo que deixa ainda mais genial o sistema de combate é que colocaram momentos que não faz sentido combater o inimigo, mas roubar um item ou fazer algo específico durante o combate para você conseguir avançar no jogo.

Gráficos e trilha sonora

Final Fantasy VI segue o molde dos outros jogos da coleção pixel remaster ao ser refeito num visual pixelado em alta definição, onde temos cenários mais vivos e personagens mais detalhados. Além disso, o jogo se mostra o mais bonito em comparação aos outros cinco, fazendo dele o título definitivo da coleção. Há momentos estrelados pela Celes que temos realmente obras de arte em pixel.

A trilha sonora também está primorosa, fazendo com que a nossa imersão neste universo seja ainda maior. Há momentos que temos pela primeira vez uma trilha sonora cantada, fazendo sentido dentro do enredo. Além disso, os efeitos sonoros também foram remasterizados como a risada do Kefka.

Análise Final Fantasy VI

Conclusão da análise de Final Fantasy VI

É um imenso prazer concluir a análise do último jogo da coleção Pixel Remaster com chave de ouro, afinal Final Fantasy VI é simplesmente uma obra de arte que envelhece muito bem independente de quantos anos passem. Esse jogo consegue se destacar com sua narrativa, personagens cativantes, vilão muito bem desenvolvido e sistema de combate bastante desafiador. É um jogo necessário para todo e qualquer fã de RPG.

Análise Final Fantasy VI

Essa análise de Final Fantasy VI segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Análise Final Fantasy VI - Pixel Remaster

Visual, ambientação e gráficos - 10
Jogabilidade - 10
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 10
Narrativa - 8

9.2

Excelente

Final Fantasy VI é uma obra de arte que trouxe uma narrativa fantástica, servindo de base para todos os outros jogos da franquia que vieram depois. Ele consegue se destacar de inúmeras formas e fecha com chave de ouro a coleção do Pixel Remaster.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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