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Censurado no Japão, Samurai Shodown V Special chega sem cortes ao PS4

Samurai Shodown V Special é um dos jogos mais polêmicos e controversos da franquia. Nono jogo da série Samurai Shodown, desenvolvida pela SNK, Samurai Shodown V Special é a versão atualizada de Samurai Shodown V e último jogo oficial desenvolvido para os consoles Neo Geo. O jogo chega esta semana para PS4 em sua versão completa, ou seja, sem os cortes que sofreu em seu lançamento no Japão.

Polêmica envolvendo Samurai shodown V Special

Poucas semanas antes de chegar ao mercado, um crime (que ficou conhecido como Sasebo Slashing) chocou o Japão: uma menina de apenas 12 anos degolou sua colega de escola usando um estilete. Não se sabe ao certo as razões (e, não, ela não era fã da série Samurai Shodown). Porém, como Samurai Shodown V Special trazia justamente muito sangue, fatalities (eles foram introduzidos na série em SS4) e, claro, muitos cortes produzidos por armas cortantes.

Samurai-Shodown-V-Special-Blood

Diante disso, a própria SNK censurou o jogo logo após o acontecimento do Sasebo Slashing. Com a proximidade do lançamento do jogo, em 8 de julho de 2004, Samurai Shodown V Special foi misteriosamente atrasado uma semana, sendo lançado somente no dia 15. Quando ele finalmente saiu, os fãs da SNK ficaram chocados ao ver que não somente os fatalities comuns foram retirados mas também o Zetsumei Ougi (uma espécie de golpe especial) foi muito diminuído.

Não precisa ser um gênio para deduzir que os fãs ficaram furiosos com um produto capado e, pior, cheio de bugs e defeitos, pois as modificações chegaram a afetar o modo de treino (exclusivo à versão que foi censurada). Diante do feedback negativo da comunidade, a SNK refez o jogo logo após o concerto dos defeitos trazidos pelos atos de censura, além de recolocar os Zetsumei Ougis, mas parcialmente. Despedaçamentos dos corpos ainda estavam ausentes, o que fez com que alguns não tivessem sentido. Contudo, alguns dos detalhes violentos permaneceram-se, como os gritos de morte e poder ser esmagado na parede.

A única maneira de os jogadores fora de um arcade experienciar os zetsumei ougis seria ou por emulação ou conseguindo uma versão não consertada do jogo e aplicar o bios Razzola’s Universe nele, o que capacitaria o acesso das versões não censuradas dos golpes e que consertaria os defeitos que as modificações da censura trouxe. Agora os fãs podem experimentar a versão completa deste jogo que já nasceu em meio a tanta polêmica.

*Com informações da Wikipédia.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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