Esta análise do Odyssey G8 mergulha em um dos monitores mais impressionantes e tecnologicamente avançados do mercado brasileiro, revelando cada detalhe desde o design premium até suas capacidades de imagem e recursos inteligentes.
Compre o Samsyng Odyssey G8 OLED nos links abaixo e ajude o Última Ficha! Você não paga 1 real a mais por isso!
Amazon: https://bit.ly/g8-amazon-uf
MercadoLivre (Loja Samsung Oficial): https://bit.ly/g8-mercadolivre-uf
Kabum: https://bit.ly/g8-kabum-uf
Esta análise só foi possível graças a uma unidade cedida por empréstimo pela Samsung. Eles estão lendo o artigo junto com vocês.
DESIGN E CONSTRUÇÃO
O Odyssey OLED G8 impressiona desde o primeiro olhar. Seu design é sóbrio e premium, mesclando plástico preto e prata que trazem uma sensação de produto metálico. O suporte em formato de “L”, com base em metal e haste em plástico reforçado, oferece estabilidade e robustez. Ela ocupa um espaço central, sem aqueles tradicionais pés que avançam para dentro da mesa. Isso ajuda muito no posicionamento de teclados e acessórios, dando mais espaço. A organização dos cabos é facilitada por um buraco discreto na base, mantendo o espaço de trabalho organizado e visualmente limpo.
A montagem do monitor é surpreendentemente simples, levando alguns segundos e precisando apenas parafusar dois parafusos. Além disso, a possibilidade de utilização em braços articulados ou suportes de parede oferece versatilidade, já que ele conta com furação VESA 100×100.
Falando em ergonomia, é possível inclinar o monitor de -20° até 2,5° e ajustar sua altura em até 12cm. Não é possível virar o monitor lateralmente e muito menos deixá-lo em modo retrato (na vertical). A falta de ajuste lateral não faz falta, já que o Odyssey G8 possui uma suave curvatura, deixando muito confortável enxergá-lo de frente, independente do ponto da tela.
Além do monitor em si e seu pedestal, na caixa temos um controle remoto, para controle de funções de imagem e do sistema smart. Controle esse que não usa pilhas e é carregado via USB-C. A fonte, como quase todos os monitores, é externa. E que fonte, a maior que eu já peguei de dispositivos eletrônicos nos últimos anos, inclusive barrando (no chutômetro) a fonte do Xbox One. Para conexão de vídeo, a Samsung inclui um cabo Mini-DisplayPort para DisplayPort, e só.
ENTRADAS E CONEXÕES – ANÁLISE ODYSSEY G8
As opções de conectividade do Odyssey OLED G8 chamam atenção por serem nada ortodoxas. A redução das entradas para formatos mais compactos e modernos pode exigir aquisição de novos cabos, embora a inclusão do Mini-DisplayPort ajude. Quem investe esta quantidade de dinheiro em um monitor, dificilmente irá se importar de adquirir novos cabos, sem poder reaproveitar HDMIs e DisplayPorts mais tradicionais.
Segue a lista de conexões do Samsung Odyssey G8 OLED:
- Mini DisplayPort: 1 (DP 1.4)
- MicroHDMI: 1 (HDMI 2.1 40Gbps)
- USB-C: uma comum que carrega até 10W
- USB-C: outra com DisplayPort Alt Mode (transmissão de vídeo) e que carrega até 65W
Ter essa USB-C que carrega e transmite imagem é bem bacana para quem possui um notebook compatível, sendo necessário apenas um cabo conectado ao monitor para vídeo e para carregar.
SMART E SOM – ANÁLISE ODYSSEY G8
Equipado com o sistema operacional Tizen, o Odyssey OLED G8 oferece uma experiência semelhante à das smart TVs da Samsung. Isso possibilita o uso independente do monitor, proporcionando acesso a aplicativos e funcionalidades, incluindo o Gaming Hub, ideal para jogos na nuvem via Xbox XCloud, GeForce NOW e outros aplicativos. Claro, também é possível usar todos os serviços de streaming imagináveis.
Em termos de áudio, os alto-falantes embutidos proporcionam uma experiência satisfatória. A possibilidade de utilização do monitor como uma opção completa de audio e vídeo é muito conveniente para os que não são exigentes com áudio ou que possuem um heatphone/headset dedicado.
PAINEL OLED DE 175HZ
A tela curva, OLED, de 175 Hz, 34 polegadas, resolução 3440×1440 (Ultra-WQHD) e ultrawide de proporção 21:9 é o ponto central do Odyssey OLED G8. Graças ao OLED temos um contraste praticamente infinito, ausência de blooming pois não há iluminação indireta no painel, angulos de visão horizontal e vertical perfeitos, um preto que é preto de verdade, um cinza extremamente uniforme e uma cobertura de cores mais do que satisfatória, com 100% sRGB, 98% DCI-P3 e 80% Rec 2020. OLED é OLED.
Alguns pontos de destaques extras merecem espaço aqui. O painel é glossy, bem incomum em monitores, mas necessário em telas OLED. Mesmo assim, o nível de reflexos do monitor é extremamente baixo e não me incomodou em nenhum momento. A tela possuí certificação VESA Display HDR TRUE BLACK 400, entregando uma experiência legal em HDR. Ainda fica longe, comparativamente, do HDR da minha LG OLED CX (2020), mas é interessante usar o conteúdo em jogos, filmes e séries mesmo assim.
Agora focando no aspecto gamer, o monitor alcança os 175Hz e conta com FreeSync, G-Sync Compatible e VRR pelo HDMI e DisplayPort. Jogar no Odyssey G8 é um show a parte, uma expansão da minha experiência. Acostumado a jogar em painel OLED há alguns anos, jogar em um painel com taxa de atualização maior e em uma proporção 21:9, me trouxe uma imersão diferente em alguns jogos.
Apex Legends, mesmo sendo competitivo, foi fácil de se adaptar e tirar proveito da tela extra. Starfield, F1 2023 e Fortza Motorsport 8 ficam melhores em um painel 21:9 do que 16:9 tradicional. Existem jogos que não ficam legais, como é o exemplo de CS:GO. Mas nada me impediu de jogar, só coloquei a resolução no aspecto 16:9 e tentei ignorar as barras pretas em ambos os lados.
CONCLUSÃO – ANÁLISE ODYSSEY G8
O Samsung Odyssey OLED G8, sem dúvida, representa uma bela união de um painel OLED excelente, design sóbrio e moderno, materiais robustos e features que chegam para somar, como controle remoto, som integrado e sistema Smart.
A variedade de conexões, embora possa exigir alguns novos cabos, incorpora opções modernas e eficientes, como a presença de USB-C para transmissão de vídeo e carregamento. O sistema smart Tizen amplia as possibilidades de uso, permitindo acesso a aplicativos e serviços de streaming, complementado pelos alto-falantes embutidos que oferecem uma experiência de áudio satisfatória para muitos usuários.
Contudo, é o impressionante painel OLED de 175Hz e proporção ultrawide 21:9 que eleva este monitor a um patamar diferente no Brasil. Com um contraste quase infinito, cores vibrantes e uma experiência HDR satisfatória, proporciona não apenas uma qualidade visual superior a quase todos os monitores do mercado, mas também se destaca no cenário gamer, oferecendo altas taxas de atualização e compatibilidade com FreeSync, G-Sync (Compatible) e VRR.
Embora alguns jogos possam não se adequar completamente à tela ultrawide, a imersão que o Odyssey G8 proporciona em títulos de corrida e de história, é incomparável com um painel 16:9. Sua curvatura suave e qualidade de imagem inigualável do painel OLED transformam a experiência de jogo, tornando-o não apenas um monitor, mas um periférico essencial para quem busca incessantemente por qualidade. Mas, isso tudo citado na análise, tem um preço. Salgado. Lançado no final de 2022, ele ainda tem um preço bem elevado, flutuando na casa dos 8000 até 9500.
São raros os modelos de monitores OLED no Brasil. TVs já temos aos montes, sendo possível pegar uma de 55 polegadas na casa dos 4-5 mil. Mas monitores, são raros. A Dell possui um concorrente, de mesmo tamanho e painel, mas gira nos mesmos 8000-9500. É muito caro, mas entrega. Nos EUA ele foi lançado por 1500 dólares e agora, em promoção, está 900. Em conversão direta e ignorando taxas e impostos, seria algo entre 4500 e 7500.
Mesmo a Samsung trazendo diversos produtos com preços até mais baratos do que nos Estados Unidos, como aparelhos celulares e tablets, nem todos os produtos são possíveis, provavelmente devido ao volume de venda que eles trazem. Então o G8 amarga um preço alto, mas te recompensa a cada minuto de uso. É caro, mas para o que o mercado nacional proporciona, se conseguir pagar na casa dos 8 ou menos, em 2023, vale! É duro dizer que um monitor vale 8 mil reais, mas é a nossa realidade de mercado.
NÍVEL DE RECOMENDAÇÃO: DIAMANTE
5 Comentários