BGS 2017: GWENT e tudo sobre a campanha Thronebreaker
Estivemos no fabuloso stand da CD Projekt neste primeiro dia de BGS. Pudemos conversar com o Community Manager para Gwent, Pawel Burza e com o artista Lorenzo Mastroianni. Além de apresentarem um quadro bastante favorável sobre este primeiro ano do Beta Aberto e sobre as perspectivas futuras para o jogo, a CDPR fez uma apresentação a portas fechadas para mostrar mais sobre Thronebreaker – a primeira campanha para Gwent. E o que vimos nos impressionou.
Na apresentação (que não podia ser filmada ou fotografada) assistimos aos primeiros vinte minutos da campanha sendo jogada ao vivo por Lorenzo. Pudemos ver ao início da aventura: a Rainha Meve de Lyria e Rivia retorna de um encontro com os outros monarcas do Norte e no caminho encontra com um conde de suas terras que perseguia criminosos pelo reino. O conde se junta ao séquito da monarca e eles seguem pelo mapa na busca dos foras-da-lei. Controlamos um Avatar da Meve pelo mapa por estradas e vilaremos enquanto percorremos a idílica paisagem Lyria, um dos 5 cenários da campanha.
Em certos momentos durante uma tela de diálogo, temos a opção de responder diálogos, selecionando uma entre várias escolhas possíveis. As escolhas podem impactar os personagens que te seguem (que conferem cartas e bônus) e que escolhem te deixar. De igual maneira também afetam o Moral do seu exército, cujo impacto não foi muito elaborado.
Durante o vídeo presenciamos um momento em que um casal de camponeses é trazido diante da rainha. Eles são acusados de ajudar aos foras-da-lei e é preciso extrair uma confissão deles. Para isso você pode ser compassivo ou cruel, ameaçando jogá-los nas masmorras. Depois de conseguir as informações, surge a escolha do que fazer com eles e a vila. É possível deixá-los em paz, açoitá-los ou recrutar todos os homens para servir no seu exército (que tem o efeito prático de aumentar o recurso de Recruits (“Recrutas”)).
No mapa visualizamos ícones de side-quests (que prometem entregar recompensas especiais como cartas Premium) e baús, que rendem recompensas como Ouro. Aliás, Ouro é um dos dois recursos especiais de Thronebreaker; o outro é o já falado Recruits; ambos são utilizados para recrutar unidades no acampamento.
O acampamento pode ser armado a qualquer momento no mapa e nos leva uma tela diferente com várias opções: a Queen’s Tent, onde você pode equipar se líder com armas e itens (embora o efeito desses equipamentos não tenha sido discutido); o Communal Center, para criar seu Deck; o Workshop, para montar cartas de unidades de cerco; o Training Grounds, para montar cartas de unidades; e a Canteen, onde o jogador pode conversar com os membros da party. As construções passam por upgrades conforme são usadas e liberam novas opções.
Outra notícia significativa é que o jogo terá um sistema de mortes permanentes. Seus amigos e aliados podem morrer em combate e não estarão mais disponíveis no combate nem no acampamento. Demos uma olhada nas batalhas e elas apresentam mudanças drásticas, mas tudo passou muito rapidamente em um vídeo que resumia o último turno. Presenciamos algumas novidades que já eram conhecidas, como o ataque de uma unidade que incendeia uma fileira e a chuva torrencial que é usada para apagá-la.
“Nós gostamos dos nossos eventos single-player porque ele permite que trabalhemos com mecânicas que não dariam certo em um ambiente multiplayer”, disse Pawel na entrevista. E, pelo que vimos, parece que a campanha terá muitas novidades assim.
Thronebreaker será lançado para Gwent ainda este ano, sem data definida por enquanto.