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Preview: Two Point Museum

O umor de sempre com novidades

Tivemos a oportunidade de explorar as primeiras horas de Two Point Museum, o terceiro título da aclamada franquia Two Point. Após o sucesso de Two Point Hospital e Two Point Campus, este novo jogo nos leva a um ambiente completamente diferente: a curadoria e gestão de museus.

Neste preview, destacamos as novidades que o jogo apresenta, mostrando como ele pode consolidar ainda mais a série no gênero Tycoon.

Gráficos e Ambientação

A história de Two Point Museum fica em segundo plano, com o foco principal sendo a gestão e o sucesso do museu. Como curador, o jogador terá a responsabilidade de transformar museus temáticos em verdadeiros centros de atenção. Durante as primeiras horas do jogo, exploramos três locais distintos: um museu jurássico, que traz dinossauros e fósseis, uma mansão mal-assombrada, cheia de itens amaldiçoados, e um museu de itens aquáticos, inspirado em uma suposta Atlantis.

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A ambientação segue o padrão descontraído característico da franquia, com gráficos simples, porém cativantes e bem animados. Essa abordagem mantém o jogo acessível para diferentes plataformas e configurações, o que é um ponto positivo para os fãs. Os visitantes continuam sendo uma atração à parte, com trajes temáticos e interações inusitadas, enquanto os itens expostos nos museus variam entre objetos interativos e peças históricas que remetem às épocas retratadas.

Quem já conhece o estilo visual e a atmosfera bem-humorada de Two Point Hospital e Two Point Campus vai se sentir em casa com Two Point Museum, e isso é certamente um dos pontos fortes do jogo.

Parte Sonora

A trilha sonora de Two Point Museum desempenha um papel essencial na experiência do jogo, mesmo sem contar com grandes diálogos ou personagens marcantes. A música ambiente é tranquila e combina perfeitamente com o cenário de um museu, acompanhada de sons característicos como passos, interações dos visitantes e o burburinho do ambiente, reforçando a imersão.

Um destaque interessante são os anúncios cômicos que surgem ao longo do gameplay, como instruções para os visitantes não jogarem lixo no chão ou não tentarem roubar as exposições. Essas pequenas piadas, feitas em tom descontraído, dão um charme extra ao jogo e ajudam a manter a atmosfera leve e divertida.

Embora seja um elemento simples, o design sonoro é bem executado e complementa o estilo humorístico que já é marca registrada da franquia Two Point.

O arroz e feijão da franquia

O gameplay de Two Point Museum segue fiel à fórmula que consolidou a franquia. Assim como nos jogos anteriores, você assume a responsabilidade de gerenciar um espaço – neste caso, um museu – e deve lidar com diversas tarefas estratégicas e operacionais.

Entre as ações principais, estão a criação e personalização do ambiente do museu, decidindo quais exposições serão exibidas, como organizar o espaço para garantir a circulação dos visitantes e como decorar os diferentes ambientes para tornar a experiência mais atrativa. Além disso, há a gestão de funcionários, que inclui a contratação de zonadores, seguranças, especialistas em história e outros cargos essenciais para o funcionamento do museu.

A rotina envolve também acompanhar o desempenho dos funcionários, já que eles podem se cansar, gerenciar as lojas para os visitantes e equilibrar os custos operacionais com o objetivo de gerar lucro. Esse “arroz com feijão” clássico do gênero Tycoon está presente e bem implementado, oferecendo a base sólida que os fãs da franquia já esperam. Em essência, Two Point Museum entrega o conhecido sistema de gerenciamento com o charme característico da série.

Two Point Museum e suas nuances

Além do tradicional gerenciamento de museus, Two Point Museum introduz mecânicas específicas que dão personalidade única ao jogo. Aqui, a gestão vai além do cotidiano, incorporando elementos de exploração e customização que tornam a experiência mais desafiadora e interessante.

Uma das novidades mais marcantes é o sistema de expedições, que permite que sua equipe explore o mundo em busca de itens históricos para enriquecer suas exposições. Para essas expedições, é necessário selecionar especialistas com habilidades específicas, que podem ser desenvolvidas por meio de treinamento. As missões variam entre expedições rápidas, que têm maior risco de acidentes, ou expedições mais longas, que trazem melhores recompensas, mas deixam o museu desassistido por mais tempo.

Outro ponto interessante é a interação com as estações do ano, que influenciam diretamente o jogo. Cada estação apresenta desafios e benefícios distintos – como avalanches no inverno ou climas mais favoráveis em outras épocas – adicionando uma camada de estratégia à administração.

Cada museu também tem suas particularidades. Por exemplo:

  • Museu Jurássico: Exige atenção na manutenção de fósseis e peças animadas.
  • Mansão Assombrada: Os funcionários precisam treinar habilidades para capturar fantasmas ou lidar com assombrações.
  • Museu Aquático: Inclui a gestão de aquários, onde é necessário equilibrar a limpeza da água, alimentação específica dos animais e outros detalhes técnicos.

Essas particularidades tornam a experiência única em cada cenário, incentivando o jogador a adaptar sua estratégia continuamente. Além disso, o equilíbrio entre gerenciar o museu e explorar o mundo em busca de novas peças adiciona uma dinâmica empolgante e inovadora à fórmula clássica da franquia.

Primeiras Impressões de Two Point Museum são positivas

Two Point Museum já demonstra ser uma adição promissora para a franquia, especialmente para os fãs do gênero de gerenciamento e dos títulos anteriores da série. O jogo mantém a mecânica central que tornou a franquia um sucesso – simples de entender e divertida de dominar – enquanto introduz novos elementos que adicionam frescor à experiência, como o sistema de expedições e as variações únicas entre os museus.

A ambientação bem trabalhada e o humor característico da série estão presentes, proporcionando um equilíbrio entre o clássico e o novo. As cercas de cinco horas de gameplay já deram uma boa ideia do potencial que o jogo tem para inovar dentro da fórmula consagrada, ao mesmo tempo que mantém o charme descontraído que os fãs esperam.

Se você é fã de jogos de gerenciamento ou já conhece e gosta da franquia Two Point, esse é um título para ficar de olho. Estamos ansiosos para explorar a versão final e descobrir mais sobre os diferentes museus que o jogo promete apresentar. Two Point Museum parece estar a caminho de se consolidar como mais um grande acerto da série.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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