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Análise: Saints Row 4 Re-Elected para Switch vale a pena!

Muita diversão e bom desempenho

Saints Row 4 foi originalmente lançado para a geração passada, em 2013, e ganhou a versão Re-Elected para a atual geração, em 2015. Como sempre, essas versões definitivas/remasterizadas recebem uma melhoria visual e já vem com todo o conteúdo lançado até então. Agora, em 2020, a Deep Silver trouxe esse jogo maravilhoso para o Nintendo Switch.

Antes de iniciar a análise, vale pontuar uma coisa importante, fiquem tranquilos, pois o pequeno desastre que vimos no port de Saints Row: the Third Full Package não se repete! Explicando rapidamente, o terceiro jogo de Saints Row para Switch tem um desempenho sofrível especialmente quando jogando na TV usando o dock.

Seja bem vindo Sr. Presidente

A história de Saints Row 4 Re-Elected simplesmente não poderia ter sido melhor. O grupo Saints, não satisfeito em ser um ícone pop pelo mundo e super famoso, resolveu abandonar os dias de gangue e estavam ajudando o povo. Após destruir um míssil, que iria atingir Washington DC, com as mãos, você, o protagonista, vira o presidente dos EUA.

E desde já o jogo mostra sua veia insana e maravilhosa. Pole dance na casa branca, mulheres e homens com pouca roupa servindo bebidas, um tigre no meio da sala entre outros. Assim que o presidente vai começar a dar uma entrevista, eis um plot twist! Uma invasão alien é iniciada e todos são capturados, incluindo o presidente.

A partir daí todos são levados para uma simulação de computador a la Matrix. E por falar em Matrix, Saints Row 4 Re-Elected tem muitas referências a cultura pop como a própria Matrix, Harry Potter, Space Invaders e mais!

Após eventos que não irei dar spoiler, tanto o presidente como seus aliados decidem montar sua base em uma nave e atacar os alienígenas através dessa simulação.

E fica aqui uma pequena crítica. Algumas das missões tem que ser pegas na nave. Para tal, você tem que achar uma porta para sair da simulação, falar com a pessoa e então…. Voltar para a simulação! Essa parte realmente não faz sentido no jogo.

Se é uma simulação, então posso ser um Super herói?

A resposta é sim! A franquia Saints Row no geral é um grande GTA. Você pode bater/roubar pessoas, roubar carros, fazer modificações, ter sua base e muito mais, incluindo a roda de armas que variam de leves a pesadas. Pode comprar diversas roupas para seu personagem e mudar seu estilo visual. E como aqui é Saints Row, pode até ter personagem com cor azul, verde, amarelo… Limites? Não há limites!

Mas Saints Row 4 Re-Elected se diferencia por abrir ainda mais a mente em seu gameplay e ir além das próprias barreiras da franquia. Já que estamos dentro de uma simulação, então podemos voar! Chutar carros! Pular alto! Disparar poderes e mais!

Já considerando as armas, existem variações alienígenas. Ou seja, existe a pistola normal e a pistola laser, Metralhadora normal e laser, etc. A diferença é que ao invés de carregar com um pente de munição, você tem que resfriar a arma alien. Claro que vale sempre pontuar a maravilhosa Dubstepgun! Toda vez que a dispara, a música muda para Dubstep e segue seus disparos.

Os efeitos valem também para os veículos, pois temos muitas naves voadoras e tanques futuristas. Tudo usando tecnologia Alien.

Mapa cheio de atividades

Fazendo uso de uma fórmula um tanto antiga, o mapa de Saints Row 4 Re-Elected está completo de atividades. No geral tudo envolve ou perseguição ou destruição. É legal ter tanta coisa para fazer, mas particularmente acho que essa fórmula já está muito cansada.

E a variação é pequena entre as missões. Embora tenha tipos diferentes, como: um lugar você irá matar aliens em um ponto específico, já outra atividade irá matar aliens, desativar escudos e matar mais aliens. Já em outra atividade irá defender um ponto de o que? Aliens. Ah sim, também tem a missão de hackeamento que termina advinha como? Defendendo sua base de aliens!

Claro, existem outras atividades que envolvem exploração e/ou corrida. Das muitas possibilidades de missões, as que mais gostei foram a de uma espécie de corrida com obstáculo e a de fraude de seguro. Inclusive essa é sensacional! Você deve usar a física de ragdoll no seu personagem e ficar rodando pelo mapa e se atirando contra os carros para conseguir dinheiro do seguro! Simplesmente maravilhoso.

E ao andar pela cidade, minha parte favorita era buscar os fragmentos de energia/informação pelo mundo. É relaxante sair pulando pela cidade e capturando essas energias para poder melhorar suas habilidades.

E por falar em melhorias, existem dois tipos. Uma é a que acabei de falar focada em seus superpoderes. Já a outra é feita através do bom e velho dinheiro. Melhoria de vida, de dano, novos tipos de arma, carregar mais munição e mais.

Gráficos, dublagem e Switch

A série Saints nunca foi conhecida por ser forte em gráficos. O jogo é sim muito colorido (muito mesmo) e tem muita informação na tela. No geral ele roda “bem” (a 30 fps) no Switch. E em relação ao modo portátil, ele roda sem problemas e não notei nenhum engasgo.

Ao jogar na TV a resolução melhora assim como a iluminação do jogo. Porém, pude perceber algumas quedas de FPS quando tinha muita informação na TV. Com isso, em momentos de alta velocidade e ação, se prepare para ver serrilhados na tela.

E falando da dublagem, ela é excelente. Infelizmente não existe nenhum conteúdo em português, mas para os que entendem inglês, vão adorar as expressões, piadas e ate á qualidade da dublagem. Pelo jogo ser underground é comum ver xingamentos, zoeiras e mais. E claro, a trilha sonora disponível é maravilhosa!

Saints Row 4 Re-Elected

Visual, ambientação e gráficos - 6.5
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 8.5

7.8

Ótimo

Saints Row 4 Re-Elected chega 5 anos após seu lançamento para Nintendo Switch e ainda consegue divertir imensamente. Sendo um grande update do terceiro jogo da franquia, ele mistura mecânicas conhecidas de mundo aberto com muita diversão, superpoderes (que são o ponto alto do jogo) e piadas.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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