Desde que assisti às primeiras imagens de Sea of Thieves, eu fiquei cativado, especialmente porque sou apaixonado por jogos em cooperação. Nesse ano, o carro chefe do estande da Brasil Game Show é justamente Sea of Thieves. Todos os funcionários estão caracterizados de piratas, cada um com suas bandanas e tatuagens.
A experiência está bastante interessante, grupos de 16 pessoas divididos em quatro grupos de 4 jogadores entram por vez e podem jogar cerca de meia hora do game. Você pode seguir atrás de um tesouro ou simplesmente rondar os mares para enfrentar as outras equipes. Cada time é assessorado por um funcionário que se comunica por áudio dentro do jogo.
MÃOS CALEJADAS
Como já mostrado antes, realmente, Sea of Thieves é o máximo de trabalho manual possível. O HUD é extremamente limitado de forma proposital para forçar os jogadores a usarem os itens dentro do jogo. Para acessar o mapa, por exemplo, algum membro da tripulação deve descer até o deck inferior e consultar o grande mapa posto em cima da mesa. A propósito, a posição que você se aproxima do mapa para interagir com ele vai ser a posição que você verá o desenho do mapa na tela, podendo ficar de ponta-cabeça, por exemplo.
Para começar, devemos juntar a equipe e rodar as engrenagens para puxar a âncora do navio, quanto mais gente rodando o dispositivo, mais rápido a âncora sobe. Em seguida alguém deve desamarrar as cordas e soltar as velas, enquanto o designado capitão começa a navegação às cegas, pois as velas impedem sua visão. Com isso, alguém deve ser responsável de subir até o caralho (literalmente) e ser os olhos do leme.
Por fim, o mesmo precisa ser feito quanto às balas dos canhões. A equipe desce, pega as balas e carrega cada um dos canhões. Até mesmo os pedaços de madeira para consertar furos na embarcação, tudinho manual. A comunicação é chave e sem ela a equipe vai ficar perdida e logo ter seus planos frustrados.
SIMULADOR DE PIRATA
É de fato um simulador. O local onde você “estaciona” a embarcação vai garantir que ela esteja ainda viva quando vocês retornarem de uma ilha com o tesouro nas mãos. Sim, o tesouro tem que ser carregado, nada de chegar lá, apertar um botão e missão cumprida. Leve uma pá, cave, retire o baú e leve de volta para o navio, se ele não foi afundado nem sequestrado antes.
#SeaOfThieves na #BGS10. Carro chefe da #Microsoft aqui no estande do #Xbox.
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As batalhas contra outros navios seguem exatamente essa ideia manual. O capitão fica responsável pelas manobras enquanto que o resto da tripulação, dispara, recarrega e conserta o navio a fim de vencer a embarcação inimiga e manter a própria flutuando e não visitando as profundezas do oceano.
Sea of Thieves está previsto para o início de 2018 e será lançado para PC e Xbox One.