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Análise: Light Tracer VR é surpreendentemente divertido e difícil

A tecnologia VR certamente surpreendeu a muitos e já tem seu público cativo que está procurando por jogos para utilizar seu acessório. O mais normal é encontrar jogos com a temática de tiro ou de cockpit como tanques, aviões, robôs e outros. Quando me deparei com Light Tracer eu vi uma proposta completamente diferente do que vemos por ai e pensei, vamos experimentar. Felizmente o resultado foi o melhor possível e poderão conferir minhas impressões abaixo.

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Quebrando a cabeça

Inicialmente eu começo minhas análises falando um pouco da história e dos personagens. Isso será muito limitado aqui, pois a história é minima. Você estará em posse dos seus Moves onde a sua mão direita é um cajado que emite luz e vai guiar a personagem principal, e a mão esquerda irá ajustar o angulo da câmera e irá interagir com alguns itens do cenário. A história é bem rasa, onde essa menina, que logo em seguida você descobre que é uma princesa de um reino, está subindo a torre, pois acredita que no seu topo moram os deuses e ela poderá salvar seu povo.

Deixando essa história clichê de lado (que não impacta em nada o jogo), temos as centenas de quebra cabeças para guiar a pequena princesa até o topo da torre. Inicialmente você pensa que o jogo é simples e até bobinho, pois é uma princesa fofa, em um mundo colorido e bonito e tudo o que faz é guiá-la através de plataformas. Porém, com a passagem de cada nova fase o desafio vai aumentando com novos obstáculos e inimigos. E vai chegar um momento (vários na verdade) em que vai começar a chorar de raiva com os empecilhos propostos. Não porque eles sejam mal feitos, mas sim porque você irá morrer dezenas de vezes até entender o melhor caminho para fazer (ou ter a sorte de quebrar o jogo e passar de maneira inusitada).

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O Darksouls de VR

Quando se fala de Darksouls você pensa logo em duas coisas: Excelentes controles e que vai morrer o quanto antes. Pois bem, admito que algumas mortes que tive foram por causa de puro descuido e por guiar a a pequena princesa de forma leviana, porém, isso não tira o desafio de plataforma que o jogo tem. Muitas vezes você deverá driblar pedras em uma pequena passagem, ou então desviar de projéteis que seus inimigos jogarão, ou resolver um puzzle que qualquer erro pode acabar em sua morte.

Felizmente o jogo não lhe deixa de mãos tão vazias. Depois de um tempo é possível pegar uma espada para desferir alguns ataques contra seus inimigos. Isso não facilita muita coisa em sua árdua tarefa de chegar ao topo da torre, mas pelo menos te da uma falsa e boa sensação que agora pode revidar.

Mas não pense que o jogo para por aí não. Cada fase é composta de 5 estágios e de um chefão. E meu amigo (a), você vai chorar na mão do chefão e a morte será certa. Eles foram feitos de forma muito inteligente para que você possa enxergar o padrão de movimentação e tentar um contra ataque ou então utilizar seu próprio ataque contra ele. Acreditem quando eu digo que não é uma tarefa fácil, mas depois de conseguir dá um alívio inexplicável.

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A imersão VR e os controles

A diferença e imersão do VR para Light Tracer é que você seria o Deus do jogo. Será possível olhar a plataforma e os puzzles da forma que você quiser e do jeito que quiser. Essa sacada do desenvolvedor simplesmente dá literalmente dezenas a centenas de novas perspectivas para o jogo. Não só é possível olhar de formas diferentes, com o você irá pegar com a mão e colocar a fase aonde você quiser.

Essa imersão é fundamental para resolver diversos puzzles como matar os chefões. A cada novo chefão eu sempre tentava uma perspectiva diferente até conseguir derrotá-lo. E posso afirmar que a cada nova visão de campo, você terá um novo entendimento de tudo. Alguns puzzles eu literalmente metia a cabeça para ver a solução. Pegava o cenário para cima e para baixo. Perto e longe, até achar a solução.

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Conclusão

Light Tracer me surpreendeu de uma forma que eu não esperava. Inicialmente achei que seria um jogo simplesmente legal e com o mínimo de desafio, porém, fui surpreendido por um jogo muito inteligente com desafios super difíceis e chefões que suei a camisa para passar.

Coloco Light Tracer junto com o panteão de jogos que considero necessário para o acessório como Ealgle Flight e Super Hot.

{{

game = [Light Tracer]

game = []

info = [Lançamento: 26/09/2017]

info = [Produtora: Void Dimensions]

info = [Distribuidora: Oasis Games]

plataformas = [PS VR]

nota = [4/5]

decisão = [Compra obrigatória]

texto = [Light Tracer surpreende por seu desafio]

texto = [e sua dificuldade]

positivo = [Desafiador]

positivo = [Trilha sonora]

positivo = [Ser “Deus”]

negativo = [Controles solto demais]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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