O jogo Bow to Blood original foi lançado no fim de 2018 para PS VR e ele trazia a possibilidade de entrar em um mundo de piratas do céu que disputavam pela glória em um programa de TV (uma espécie de jogos vorazes dos céus). Depois de seis meses após seu lançamento, recebemos a versão Last Captain Standing que sai do mundo VR e traz o jogo para todas as plataformas.
Confiram abaixo nossa análise com as impressões do jogo.
Bem vindo ao jogo e lute para sobreviver
Eu posso dizer honestamente Bow to Blood: Last Captain Standing me surpreendeu positivamente e que o grande destaque vai para a interação com os personagens.
A história é muito simples: você é um competidor em um programa de TV onde cada um é capitão de um navio voador. Nesse Reality Show, você deve matar um leão por dia para não ser eliminado através do temido Culling, vou explicar.
Uma temporada de Bow to Blood tem 7 temporadas (que são 7 dias dentro do jogo). A cada dia você deverá fazer missões pré fixadas. A primeira você deverá explorar um mapa cheio de inimigos até achar uma chave que desbloqueia a próxima fase. Quanto mais tempo fica na fase e destrói inimigos, mais pontos você marcará, porém, todo dano recebido nessa fase, será levado para a próxima.
Já a segunda fase você normalmente fará com outro jogador que pode ser um aliado ou um inimigo. As missões deste segundo dia são variadas, podendo ser coisas como: matar um chefão poderoso, ganhar uma corrida, perseguir um trem e muito mais. Fiquei honestamente surpreso com a diversividade de possibilidades dentro do jogo.
E no fim do dia chega o temido THE CULLING. Isso nada mais é que uma votação entre todos os personagens entre os dois últimos da competição. Quem levar mas votos será eliminado e é ai que entra o grande destaque. Antes de cada missão/dia, um personagem irá falar com você. Pode ser uma simples pergunta inofensiva, uma proposta, uma ameaça, uma sabotagem e por aí vai. Ao você escolher uma resposta e/ou ajudar/prejudicar alguém, isso irá afetar a sua relação com todos os personagens. Cada um dos personagens tem uma panela formada e será obrigação sua saber quem será melhor agradar. Quanto mais amigos fizer, maior será a chance de se salvar no hora do The Culling quando começar a votação. E vale dizer, o The Culling é votação em aberto, então é mais uma coisa para pensar e temer.
Ao longo do meu gameplay tive meu navio explodido, tive meus motores sabotados, perdi pontos, fui enganado, roubei pontos de todos os competidores, fiz amigos e inimigos. As possibilidades são inúmeras e é tudo muito divertido!
Gameplay complexo
Embora o grande destaque esteja na interação com os personagens, o seu primeiro contato com Bow to Blood: Last Captain Standing será com um tutorial bem confuso, pois tem muito o que fazer. Porém, já posso adiantar que tudo flui muito naturalmente quando se pega o jeito (o que não demora muito).
Os comandos básicos envolvem acelerar, movimentar, mirar e atirar. Até ai tudo bem e esperado. Porém, você é um capitão de um navio grande e precisa de pessoas para ajudar a operar essa grande nave, certo? Para tal, você terá dois membros em sua equipe onde poderão ser alocados em 5 áreas de seu navio para melhorar a recuperação e otimizar essa área. Digamos que quer velocidade, você pode alocar um deles na área do motor. Ou se está em uma batalha ferrenha, pode botar um no escudo para aguentar mais os ataques adversários.
Vale pontuar rapidamente que esses dois membros interagem com você através de suas ações. Eventualmente eles falam coisas bem divertidas.
Além disso, existe uma segunda alocação de recursos que não envolve humanos, mas sim recursos próprios. Ao abrir este menu, você terá um número pré definido de “unidades de força” (inventei o nome agora) que poderá alocar novamente em diversos lugares. A diferença dessa movimentação é que enquanto quando um membro ajuda na recuperação do escudo, por exemplo, esse update faz com que a potencia seja aprimorada.
Por fim, ainda existem outros comandos como troca de munição, ativar escudo, bala especial e até uma arma de curto alcance para destruir drones que podem te perturbar ao longo do jogo. Como falei, inicialmente tudo isso pode te assustar, mas depois de poucos minutos tudo flui perfeitamente…
E os problemas?
Honestamente posso falar que o jogo não tem nenhum problema sério. Ele é um jogo direto que é dividido por temporadas e fim. Após jogar bastante posso levantar duas bolas que talvez te incomodem.
A primeira é a movimentação lenta do jogo. Por se rum jogo onde as naves voam, você pode esperar algo ágil, mas lembre-se, estamos falando de um navio! Para um navio ele é bem ágil, mas não se compara a um jato de guerra ou de uma nave estilo Star Wars – nada de saltos aqui.
Já o segundo e último ponto, esse que incomoda de verdade, é a falta de customização. Não existe uma opção para comprar/trocar de nave. Não é possível mudar seu estilo ou trocar seu esquema de cores. Também não existe a possibilidade de armas diferenciadas para serem equipadas ou qualquer tipo de upgrade. Tudo tem que ser resolvido no meio da ação.
Isso não chega a ser um problema – até deixa o jogo muito mais justo – mas foi uma oportunidade perdida.
Conclusão
Bow to Blood: Last Captain Standing honestamente me impressionou e indico a todos os gamers. Espere muita intriga e rápidas tomadas de decisão para não estar sujeito a votação do temido The Culling. E embora os controles iniciais possam assustar, muito rapidamente você irá se acostumar com eles. Vale pontuar que esse jogo não possui qualquer tipo de jogabilidade online ou com os amigos, sendo totalmente offline.
{{
game = [Bow to Blood]
game = [Last Captain Standing]
info = [Lançamento: 03/04/2019]
info = [Produtora: Tribetoy]
info = [Distribuidora: Tribetoy]
plataformas = [Ps4, PS VR, Xbox One, Switch e PC]
notaV2 = [8,0]
decisão = [Diversão inesperada]
texto = [Bow to Blood surpreende e diverte muito]
texto = [com seu gameplay e intrigas]
positivo = [Sistema de escolhas]
positivo = [Personagens duas caras]
positivo = [Gameplay completo]
positivo = [Gráficos agradáveis]
negativo = [Pouca customização]
}}