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Cobertura: Entrevista com Alan Santos, Speedrunner do BySpeedMK

Em meio do Festival Retro Games Brasil houve a participação de inúmeras personalidades de peso e entre eles a presença de jogadores queridos pelo público brasileiro como Alan Santos do canal BySpeedMK e os jogadores profissionais de Street Fighter Eric “Chuchu” Moreira e Keoma M. Pacheco.

Nós do Última Ficha não perdemos chance e realizamos uma entrevista com o Alan Santos, um dos maiores realizadores de speedrun do Brasil e do mundo, principalmente quando o assunto é Mortal Kombat. Principalmente após ele ter quebrado vários recordes mundiais dessa franquia.

Alan Santos, BySpeedMK

Na entrevista com Alan, começamos perguntando como começou a sua carreira em realizar speedrun. Ele conta que foi em 2005 quando percebeu que dava para jogar online e seguiu esse caminho. Mencionando que foi aquela famigerada história onde o jogador era bom no single, mas ao entrar no multi acaba apanhando… Ele teve um difícil caminho pela frente com dez anos de muito treino e pancadaria. Quando descobriu sobre o speedrun, ele realizou uma tentativa e nisso chegou no terceiro lugar do ranking mundial. Transformando isso num desafio para si, ele foi em busca do primeiro lugar e em uma semana foi capaz de quebrar recordes mundiais do Mortal Kombat 1, 2, 3 e Trilogy.

Ao ser questionado sobre a importância dos jogos retro,  Alan conta que para ele os retro tem algo importante que é relembrar a diversão de descobrir, pois antes os jogos não entregavam as coisas de mãos dadas como é hoje em dia que um botão realiza milhares de coisas (os brutality comprados por DLC nos MK mais recentes). E que eles ainda têm espaço no mercado, pois atualmente estamos saturados de inovações e o que é está revivendo seja por relançamento, remaster ou remake. E outro sinal disso são os jogos indie que possuem essas características clássicas do retro.

Em paralelo a isso, ele menciona que um evento focado nos jogos retrô servem para a velha guarda se reencontrar, pois mesmo muitos sendo amigos não há tempo ou oportunidade para estarem se encontrando no mesmo local e relembrar o público sobre como era jogar arcade, Dreamcast e jogos como Pacman.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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