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Análise: Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection

Santa Tartaruga

Algumas semanas depois de termos tido o estrondoso lançamento de Tartarugas Ninja: Shredders Revenge marcando o retorno dos amados répteis ninjas, a Konami está lançando a mega coletanea Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection que poderão conferir sua análise aqui. Como será que os jogos clássicos da década de 80 e 90 se sustentam nos dias de hoje?

A análise de Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection foi possível graças a um código cedido pela produtora. O jogo será lançado no dia 30 de Agosto para PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One, Nintendo Switch e PC e não conta com legendas em PT-BR.

Os jogos da coletânea

Como já é costume aqui no site ao analisar essas coletâneas, eu não vou analisar efetivamente os jogos que vem. Afinal, temos jogos de Game Boy, Arcade, SNES, NES e Mega Drive e eles são joias do tempo.

O que eu posso e farei é dar uma ligeira opinião sobre quem está e não está datado. De forma geral, os jogos de Arcade como o ultra clássico Turtles in Time ainda se sustentam muito bem sendo os mais divertidos da coletânea. E logo atrás temos os jogos de SNES e Mega Drive que são inferiores aos de Arcade, mas conseguem entreter.

Infelizmente os jogos de NES e Game Boy estão datados até demais e é difícil conseguir colocar na mesma balança que os outros jogos da coletânea. E, por fim, eu achei o Tournament Fighters, o jogo de luta 2D, extremamente difícil e desleal. Particularmente, foi o lugar onde menos gastei meu tempo.

Dito isso, esses são os 13 jogos que vem na coletânea.

  • Teenage Mutant Ninja Turtles (Arcade)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time (Arcade)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles (N)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles II: The Arcade Game (N)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles III: The Manhattan Project (N)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (N)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles IV: Turtles in Time (SN)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (SN)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: The Hyperstone Heist (SG)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (SG)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Fall of The Foot Clan (GB)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles II: Back From The Sewers (GB)
  • Teenage Mutant Ninja Turtles III: Radical Rescue (GB)

E sim, alguns desses títulos são jogáveis de forma online. Eles são o Teenage Mutant Ninja Turtles e Turtles in time do Arcade, The Hyperstone Heist de Mega Drive e, por fim, Tournament Fighters de Super Nintendo.

Infelizmente eu não pude testar o online, pois como o jogo ainda não foi oficialmente lançado, as salas dos lobbys estavam vazias e a chance de eu criar de um jogo específico e alguém entrar era mínima. O que posso falar sobre o online, é que a Konami afirmou que o jogo contará com o famoso Rollback Code. Além disso, é possível antes criar um Lobby, setar a perda aceitável de frames em uma partida.

Um museu cheio de nostalgia

E chegando agora na parte em que importa da análise, vou falar das novidades e perfumarias que Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection traz.

E bem, como essas coletâneas estão cada vez mais comuns, ela traz muito do que estamos acostumados a ver. No caso do material histórico, temos um museu onde podemos ver vários rascunhos das animações dos personagens de cada jogo, podemos ver diversos concept arts, manual dos jogos, material de marketing usado, que inclusive era anunciado ao lado do saudoso Metal Gear e mais. E claro, temos também um lugar para ouvir a trilha sonora de todos os jogos.

E algo que esse museu contém e eu achei estranho, foi a referência aos desenhos das tartarugas. A animação das tartarugas ninja forma parte da minha infância e até hoje elas se reinventam com visuais atualizados e novas histórias. Porém, essa opção traz uma série de imagens estáticas e coladas dos diversos episódios. É muito estranho ver a opção do desenho animado sem ter nada animado. Certamente aqui temos a maior bola fora de toda coletânea.

As bengalas no gameplay

E entrando nas opções que afetam o gameplay, temos aquele pacote clássico de vidas extras ou até infinitas, god mode ou então nightmare mode, escolher uma fase para começar, alterar dificuldade e mais. Porém, cada jogo tem seu “hack” próprio. Não necessariamente um jogo terá as mesmas bengalas que os outros.

Agora, falando da jogabilidade, os jogos são idênticos aos clássicos. Não espere nenhum tipo de novidade. O que temos aqui são experiências sólidas a 60 fps e a 720p. Isso aí, não tente rodar a nenhuma resolução nativa maior que 720p nem tente atingir mais do que 60 frames, o jogo vem travado. O que pode ser feito é jogar com a tela clássica, ampliar ela, que foi a opção que usei, ou então colocar em widescreen que estica demais a imagem e não me agradou tanto.

E claro, o jogo conta com filtros de TV, monitor e LCD que dão aquele ar de jogo das antigas que eu sempre deixei ativado, pois combinou muito bem com os jogos.

E chegando ao fim, tenho mais dois destaques a fazer. O primeiro é que cada jogo conta a qualquer momento com um guia de estratégias que pode ser acessado a qualquer momento. Isso é algo bem bacana para poder extrair o máximo de cada experiência.

E por fim, o menu do jogo é absolutamente fabuloso, em especial o menu de escolha dos jogos. Tudo está encaixado de forma impecável e existe uma animação para pular de um jogo para o outro lembrando uma HQ. Pode parecer loucura da minha parte, mas é muito bom ficar apenas escolhendo os jogos e vendo as animações. Adicionalmente, é possível trocar entre a capa do jogo americana para a japonesa.

Um bug muito louco

E antes de encerrar essa análise de Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection, tenho que mencionar que joguei no meu PC e bem, nesta plataforma e antes do lançamento, se encontra com um bug do controle. Ou seja, eu não sei se o que irei falar a seguir procede também para os consoles.

Quando eu iniciei o jogo pela primeira vez, eu conectei o controle do Playstation e isso deixou o jogo louco. A seleção de botões não fazia sentido e ao olhar as imagens no museu ele automaticamente adicionava zoom em tudo.

Portanto, prontamente reiniciei o jogo com meu controle de Xbox que funcionou quase normalmente. Em alguns dos jogos, ele reconhecia meu teclado como um jogador e o controle como um segundo jogador. Portanto, em alguns jogos eu era forçado a controlar dois personagens pelo mesmo controle.

Ao iniciar o jogo apenas com o teclado eu conseguia escolher apenas 1 personagem normalmente. É importante relatar que o jogo traz esse bug e que a Konami tem que trabalhar em cima para resolvê-lo o quanto antes.

Conclusão

De forma geral Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection agrada e traz o conteúdo esperado de uma coletânea de jogos clássicos. Como foi mencionado ao longo da análise, algumas escolhas, como a falta de animação na opção de desenho animado não faz muito sentido, assim como o jogo não conta com legendas em PT-BR.

Mas no geral a coletânea agrada e serve como material histórico. Inclusive é muito legal jogar as versões diferentes de um mesmo jogo que foi portado para os mais diversos consoles e Arcade.

Essa análise de Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Uma coletanea para os fãs

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 7.5

7.8

Bom

Teenage Mutant Ninja Turtles The Cowabunga Collection acaba entregando exatamente o que se espera. Com alguns pequenos deslizes, se prepare para quase 10 anos de histórias dos répteis favoritos cheio de conteúdo extra.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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