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Análise: Tyrant’s Blessing é um RPG estratégico necessário

Um jogo com desafios clássicos

Tyrant’s Blessing é um jogo de RPG tático com temática medieval e fantasia. O jogo possui gráficos de pixel art e pode escolher o idioma em português, o que facilita para quem não está familiarizado com uma língua estrangeira. O game possui uma atmosfera divertida e muitos personagens que se unem à princesa Lyndal, herdeira do trono de Tyberia e que busca guerreiros que a ajudem a salvar seu país e a recuperar o trono perdido para Tirano e sua horda de monstros.

Para seguir com a análise de Tyrant’s Blessing, vamos ver como este jogo de RPG tático se comporta quanto à história, jogabilidade, personagens e habilidades que poderemos usar na batalha para recuperar o reino da princesa Lyndal, a qual é reconhecida por ser a portadora do dragão Andurryn.

Esta análise de Tyrant’s Blessing foi possível graças a um código concedido pela produtora do game e já está disponível para PC via Steam e Nintendo Switch.

A arte da estratégia de Tyrant’s Blessing

Em Tyrant’s Blessing é possível utilizar personagens divididos em categorias: mágicos, suporte e ataque. Sendo um total de 20 personagens e cada qual usando até duas habilidades específicas que se comportam de maneiras variadas. Por exemplo, um suporte físico tem o poder de gerar escudo em si ao afastar inimigos com investidas ou empurrar com ataques físicos, mas há suportes que curam no ambiente ou causam status negativo no inimigo. O mais interessante é cada personagem possuir habilidades passivas únicas, o que faz dinamizar mais ainda as batalhas.

Outras duas características é poder fazer uso do ambiente como vantagem, mas há momentos de que podem se voltar contra nós. É possível empurrar inimigos em poças d’águas e incapacitar os ataques deles, mas é possível incendiar ou eletrocutar e cada magia ou ataque usado vai modificar o resultado do efeito. Também existe a possibilidade de empurrar inimigos nas paredes para causar dano extra.

Além dos personagens temos apoio de animais. Os familiares dão suporte extra na batalha e também se destacam em possuir uma habilidade específica e que melhor nos adequamos a uma estratégia. Ao todo são dez familiares que podemos liberar ao longo da campanha.

Batalhas e desafios

Antes de inicair nossa aventura em cada batalha, temos que montar nosso time com 3 membros e um familiar dando auxílio. Este grupo é fixo até um outro personagem solicitar a batalha, o que reduz a dinâmica das lutas a cada personagem que coletamos ao concluir desafios. Falando nisto, cada luta há desafios a serem concluídos como salvar NPCs que surgem em cada campo de batalha, usar ferramentas de guerra para derrotar números específicos de inimigos, fazer os efeitos de cenários atingi-los, terminar em a luta dentre de certo números de turnos ou ocultar guerreiros fracos de batalhas. Estes desafios incrementam a luta e nos faz querer concluir cada uma, pois as recompensas obtidas são essênciais para evoluir as habilidades dos personagens.

Para iniciar as batalhas, devemos posicionar os personagens em cada local especificado e usar das estratégias e habilidades de cada um na luta, mas com cuidado, pois há o risco de atingir membros da equipe com nossos ataques. Cada batalha é equivalente a um dia, após cada uma retornamos ao acampamento com nossos espólios e a cada quatro dias um comerciante surge, onde podemos comprar ferramentas para usar em batalha ou pedras de habilidades para evoluir nossos personagens.

Algo que pode frustrar, mas só um pouco, é que não podemos perder nenhum membro da equipe, pois é game over e temos que fazer tudo de novo, ou seja, cada luta ganha abre um novo caminho em direção o boss final, mas se há baixas na batalha, devemos reiniciar todo trajeto, o que faz algumas lutas serem repetitivas ao ponto de não sentir ter mais novidades e serem os mesmo desafios, apesar do trajeto ter modificado. O lado bom, que a cada avanço nas frentes inimigas, um desafio aparece para batalha, o que faz realmente ser bem desafiador, uma vez que devemos também concluir os desafios e teremos ótimas recompensas do que batalhas comuns.

Tyrant’s Blessing: conclusão

Tyrant’s Blessing é um bom jogo de RPG tático raiz! Desafios, conseguir novos membros pro acampamento e animais, modificar estratégias de acordo com o ambiente, ficar atento as mudanças que acontecem durante cada batalha e fazer melhor uso das habilidades. As músicas são muito bem feitas, as batalhas não se repetem ao terminar e a possibilidade de refazer uma ação quando estiver cercado é uma mão na roda. No entanto, repetições de desafios ou fases podem enjoar um pouco se acontecer um game over. Não poder trocar personagens sempre que desejar limita o que poderia deixar mais dinâmico e divertido, além de aumentar as possibilidades de luta. Mesmo com estes problemas, jogar este mundo de fantasia medieval com um belo pixel art, agradam bastante.

Essa análise de Tyrant’s Blessing segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Uma carta de amor para os fãs de um RPG tático raiz

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 10
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 7

8

Ótimo

Cumpre bem e funciona ótimo na sua proposta. Pode deixar a desejar em certos aspectos, que deixam o jogo monótono, mas os desafios empolgam e ainda faz querer continuar.

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