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Preview 2.0: Park Beyond é muito bug com potencial

Como um velho fã de Theme Park, estou hypado.

Como um velho saudosista, em minha juventude tive conheci meus dois primeiros amores do mundo dos games: Theme Park e Theme Hospital. Ambos envolviam o gerenciamento de um estabelecimento, como seus títulos explicam, de um parque e de um hospital. O segundo já me foi ‘relativamente’ saciado, como o lançamento do game Two Point Hospital, porém o segundo ainda me ‘assombrava’. Foi por isso que me animei com o anúncio do game Park Beyond, onde teríamos a opção não apenas de administrar, mas também de construir, personalizar e testar nossa própria montanha-russa. Fizemos um preview muito breve do game onde foi possível entender um pouco de sua mecânica básica, mas ainda não sabíamos como seria sua estrutura geral de fases, campanha etc. Tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais do game, e vocês podem conferir agora, nesse preview 2.0 de Park Beyond.

O preview 2.0 de Park Beyond para PC foi possível graças a um código cedido pela Limbic Entertainment. O game possui legendas e interface em PT-BR. Nessa versão, já existem muitas conversas com os NPC’s, porém a dublagem em português não está presente. Apesar da interface e legendas estarem em português, no momento desse preview, muitos textos ainda não possuem tradução.

O jogo está previsto para PlayStation 5, PC (via Steam), Xbox Series X e Series S dia 16 de junho.

Park Beyond é lindo e bem otimizado – Preview 2.0

Como já mencionado no preview anterior, reforço aqui como Park Beyond é lindo. O game é extremamente colorido, mas sem trazer um ar infantil demais. E ele vai além disso, é extremamente bem otimizado. Como já mencionei em algumas análises anteriores, meu pc já tem uma certa idade. Porém, mesmo ficando um pouquinho abaixo dos requerimentos mínimos sugeridos, consegui rodar o jogo com a qualidade épica sem nenhum tipo de problema aparte de algumas quedas – não drásticas – de frame.

Ou seja, é um game que poderá rodar facilmente em máquinas mais antigas e rodar lindamente em máquinas mais recentes, mesmo que não sejam de última linha. As animações beiram a ‘perfeição’ para um game do gênero. Reforço também, como mencionado no primeiro preview, como é prazeroso dar um zoom dos brinquedos e nas pessoas para ficar apenas assistindo o que está rolando.

E vale reforçar que na real, nem é preciso, pois o game entrega um sistema igual a minha paixão nostálgica mencionado anteriormente – Theme Park. Podemos entrar na câmera de qualquer personagem ou brinquedo, tanto na terceira quando na primeira pessoa. Ou seja, é possível apreciar em primeira mão toda a experiência de passear e curtir um parque de diversões.

Park Beyond

Uma curiosidade a parte: minha filha de 12 anos ficou apaixonada pelo jogo. Temos o PS4 VR em casa e a primeira coisa que ela comentou ao ver eu testando minha montanha-russa foi: “Pai, isso tem para VR? Vai ficar massa!”. Pois bem, devo concordar com ela que esse game MERECE uma versão em VR, notícia que não encontrei no momento desse preview. Porém, se rolar, além de ser uma experiência animal, já deixe o balde do lado porque pelo meu monitor o game já me causou algumas vertigens – positivas para quem curte esse tipo de entretenimento.

Jogabilidade agradável e intuitiva… mas bugada…

Em um jogo que precisamos construir e personalizar algo tão flexível, provavelmente podemos considerar a personalização a parte mais complicada. Park Beyond supera essa situação lindamente. Embora ainda possua uma complexidade, as ferramentas de movimentação, alteração e personalização das partes da montanha russa é algo que beira a perfeição. É tudo muito prático e intuitivo e nos dá a liberdade de criarmos algo completamente único.

Park Beyond

Da mesma forma, o posicionamento dos objetos e estruturas possuem uma variedade enorme de customização. Assim como várias ferramentas para modificarmos sua estrutura. Seja alterando altura, envergadura etc. Porém, é aqui que começam os problemas.

O primeiro ponto é a parte automática. Faltou uma opção de ativarmos um posicionamento livre, pois muitas estruturas se ligam de forma estranha as estradas de forma automática. Da mesma forma, alguns objetos mais simples, como uma máquina de vendas, cria a mesma situação, criando uma estética estranha. Temos também muitos problemas de clipping, sendo possível encaixar, literalmente, alguns objetos e estruturas uma em cima da outra. Alguns pontos das estradas também ficam embaixo do chão, criando um visual bastante estranho.

A parte disso, temos o pior que são os crashes. Tive uma frequência muito grande, principalmente ao alterar o posicionamento dos trilhos. E falando nisso, por mais de uma vez eu tive que finalizar o jogo ao fazê-lo. Isso porque alguns vezes o jogo não me permitia posicionar o trilho e nem cancelar a alteração, deixando meu mouse preso nele e impedindo sequer que eu abrisse o menu.

Park Beyond

Conclusão de nosso preview 2.0 de Park Beyond

Juro que tentei ser o mais imparcial possível ao escrever esse preview, mas acho que não deu. Não consigo ignorar o fator nostalgia x qualidade que o game Park Beyond conseguiu me entregar. Lógico, não passei pano para a quantidade excessiva de bugs que encontrei e que acabaram atrapalhando bastante minha experiência. Mas vale lembrar, o game tem mais de um mês para seu lançamento, então muito dos problemas encontrados podem ser corrigidos até lá.

Mantendo uma jogabilidade boa, clássica e intuitiva, arrisco afirmar que Park Beyond entrega tudo que seus antecessores tinham e um pouco mais. Além de um visual lindo e leve que, após as correções dos bugs, vai ser uma das coisas mais lindas que já vi em um game do gênero. Se você for fã – como eu – de jogos de administração com temáticas divertidas, como a recente franquia Two Point, deleite-se, provavelmente Beyond Park vai ser seu próximo vício, isso claro, se os bugs forem resolvidos.

Guilherme Segal

Apaixonado por games desde o Atari. Curte tanto PC que possui quase 800 jogos na Steam. Mas ainda acha que os games de hoje em dia não possuem o mesmo charme dos antigos, motivo pelo qual ainda joga Heroes of Might and Magic 2 até hoje.

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