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Preview: Witchfire tem o balanço perfeito entre desafio e recompensa

Mistura de gêneros cai como uma luva

Nesta última semana o antecipado jogo Witchfire finalmente entrou em acesso antecipado via Epic Games Store. Nós certamente já jogamos ele para trazer as primeiras impressões deste jogo que mistura gêneros como Roguelite e Soulslike.

Se quer saber se vale a pena se jogar em Witchfire antes de seu lançamento oficial, então confira aqui nossa prévia dele.

Uma ambientação gótica e tensa

Neste novo game, a desenvolvedora The Austronauts (Painkiller, Bulletstorm e The Vanishing of Ethan Carter) trouxe um mundo de eras passadas, mas adicionando magia e bruxaria. Aqui temos um mundo onde a humanidade está lutando contra bruxas e apesar de ter maioria em seu número, a humanidade está perdendo esta luta.

Em determinado ponto do conflito o papa descobriu um navio perdido há séculos que tem artefatos que podem mudar o rumo dessa guerra. E é aí onde entra você, o caçador de bruxas. Um dos poucos que podem entrar em seu território e sair com vida.

Após este rápido preâmbulo somos apresentados a cenários medievais como cidades de camponeses ou então, castelos. Apesar de ter certa simplicidade, a ambientação é muito bem feita e tudo que é apresentado é feito com muito carinho. O destaque que faço é na iluminação que é soberba.

Por ser um jogo em Early Access, nós não temos uma grande variação de cenários neste momento, mas o que existe, é bem feito. Inclusive, nesse primeiro momento ainda não é possível customizar seu personagem que tem um grande potencial para equipamentos de época.

Inspirações Soulslike

Witchfire apresenta uma alta dificuldade ao mesmo tempo que incentiva o replay de suas fases para melhorar constantemente.

No início do seu jogo, você começa no nível 1 como é esperado. E possui apenas sua arma de fogo base. Ao entrar no primeiro mapa, matar diversos inimigos e voltar em segurança, é possível gastar o XP coletado para melhorar seus diversos status. Temos aqui stamina, sorte, vida, endurance e mais.

Em seguida, você tem missões e pesquisas que ocorrem ao longo de cada run. Cada uma das armas terá algum objetivo de uso e mortes de inimigos. Assim como, é possível pesquisar novas armas (curta/longa distância), magias pesadas, magias leves, itens para equipar e mais.

Tudo isso será desenvolvido e evoluído a cada nova tentativa nesse mundo desafiador. Inclusive, caso você morra em uma das tentativas, não terá essas evoluções. Porém, irá perder toda experiência coletada. Mas seguindo a cartilha soulslike, você terá uma chance de retornar e conseguir reaver sua experiência completa.

E um toque de Roguelite

E após falar como funciona as mecânicas de Witchfire, agora falarei como é entrar e atirar em cada fase. A experiência dentro do game sempre está evoluindo e mudando. Uma parte que já deixei clara, está em seu personagem que sempre irá mudar com novas armas, armas mais fortes, novas magias e por aí vai. Ou seja, sempre há algo novo ou mais forte para usar.

Já a segunda parte é a fase que tem uma mecânica Roguelite. Embora o mapa seja sempre o mesmo, os inimigos mudam constantemente de lugar. O interessante é que existem tipos de perigo variando dos inimigos mais normais aos mais difíceis.

Você pode, por exemplo, começar uma run sem nenhum inimigo no primeiro ponto a sua frente, com um inimigo normal ou então um inimigo super difícil. Essa aleatoriedade a cada nova run faz sempre você ficar esperto além de planejar bem os ataques com sua vida restante e pensando em uma rota de fuga para não perder sua experiência.

A aleatoriedade de cada tentativa também é aplicada aos itens que achará e nos baús com reposição de munição e recompensas.

Por fim, existe uma mecânica de habilidade onde você ganha diversas melhorias a cada run. No entanto, ela só serve para aquela tentativa.

Como já mencionei, o mapa está repleto de inimigos onde eles estão divididos em localidades. Ao limpar um local, você será presenteado com um upgrade que pode melhorar seu ataque, defesa, vida ou até magias. Adicionalmente, existem inimigos muito poderoso que aparecem de tempos em tempos assim como itens que invocam inimigos específicos.

Um bom início para Witchfire

Resumindo essas primeiras impressões, Witchfire me agradou muito. Ao juntar elementos de Roguelite com Soulslike, o jogo encontrou um ótimo balanço entre a ousadia e recompensa, sempre deixando o jogador ligado.

Vale lembrar que ele está em Early Access e que muito conteúdo e melhorias serão feitas. Inclusive fica aqui outro destaque, pois o jogo é extremamente leve e rodei com tudo no ultra em 2K sem nenhum problema.

Por fim, fiquei legitimamente surpresa ao saber que esse jogo foi feito por apenas 12 pessoas. Se você quer apoiar um bom trabalho no mundo dos jogos ou tem interesse em ser desafiado e sentir que está sempre melhorando, então Witchfire é para você.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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