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Análise: Turok 3 – Shadow of Oblivion Remastered

Um clássico da era 64 bits está de volta.

Lançado em 2000, Turok 3: Shadow of Oblivion recebeu críticas mistas durante seu lançamento. Os críticos apreciaram a tentativa do jogo de evoluir a franquia Turok, afastando-se da tradicional experiência arcade dos jogos do gênero, na época, em direção a uma abordagem mais voltada para a narrativa. Turok 3: Shadow of Oblivion Remastered vem para ser a forma definitiva para quem quiser relembrar uma das fraquias mais conhecidas do Nintendo 64 e dos FPS clássicos.

Essa análise de Turok 3: Shadow of Oblivion Remastered foi possível graças a um código cedido pela distribuídora, a qual agradecemos a parceria e confiança.

Um jogo marcante para a franquia

Turok 3: Shadow of Oblivion ocupa um lugar significativo na história dos jogos de tiro em primeira pessoa. Construído sobre o sucesso de seus predecessores, o jogo tentou empurrar os limites do gênero ao introduzir uma história mais imersiva e uma narrativa impulsionada pelos personagens. Em uma época em que muitos títulos de FPS se concentravam exclusivamente em experiências multijogador, Turok 3 ousou priorizar uma campanha, que fosse cativante, para o jogador.

O grande desafio dos jogos naquele tempo era competir com 007 Goldeneye e Perfect Dark, coisa que Turok 3 não conseguiu alcançar. Apesar de suas deficiências, Turok 3 encontrou seu nicho, oferecendo uma mistura única de elementos de ficção científica e ação intensa de FPS que agradou e criou vários fãs da franquia. Além disso, o jogo contribuiu para a evolução da narrativa nos jogos de tiro em primeira pessoa, preparando o terreno para títulos futuros explorarem mais profundamente esse aspecto dentro do gênero.

Turok 3 desempenhou um papel crucial na formação da franquia Turok. Como o terceiro capítulo da série, ele buscou expandir o universo narrativo estabelecido por seus predecessores. Embora talvez não tenha alcançado as alturas comerciais dos primeiros títulos de Turok, o jogo introduziu novos elementos à série, enfatizando uma trama mais intrincada e o desenvolvimento de personagens.

Para relembrar…

Em Turok 3: Shadow of Oblivion, situado dois anos após os eventos de “Turok 2: Seeds of Evil,” a trama gira em torno das consequências da quase destruição de Oblivion e de sua busca desesperada pela sobrevivência. Oblivion, uma entidade cósmica que devora tudo em seu caminho, procura romper a Netherscape e é auxiliada por seus apoiadores fanáticos, os “Filhos da Escuridão”. O protagonista, Joshua Fireseed, enfrenta uma missão crucial para evitar o renascimento de Oblivion.

A narrativa apresenta os irmãos de Joshua, Danielle e Joseph, como possíveis sucessores do manto de Turok. Após um ataque mortal em sua casa por parte dos Spawn de Oblivion, Joshua se sacrifica, levando o Conselho das Vozes a decidir se Danielle ou Joseph se tornará o próximo Turok. Os jogadores podem escolher entre Danielle, focada em poder de fogo, e Joseph, mais focado no stealth/flechas, enquanto embarcam em uma missão para impedir o ressurgimento de Oblivion e pôr um fim à ameaça cósmica.

Uma fórmula clássica do gênero FPS retrô

Seguindo os mesmos passos de vários outros jogos de sucesso, Turok 3: Shadow of Oblivion Remastered traz um FPS retrô bem arcade, daqueles que você não precisa recarregar e simplesmente troca as armas para continuar atirando sem parar, até as balas acabarem.

Seu objetivo aqui é destruir seus inimigos, coletar chaves e abrir portas para continuar seguindo até a próxima área ou o próximo Boss. Os chefes de Turok 3 Remastered são o ponto alto do jogo para mim (e acredito que para muitos). Suas mecânicas e a movimentação necessária para combatê-los é bem dinâmica e irá trazer boas lembranças para os velhos jogadores de FPS.

Melhorias na versão remastered

Durante a análise de Turok 3: Shadow of Oblivion Remastered, completei o jogo usando meu Steam Deck. Em minha opinião o handheld da Valve é simplesmente perfeito para jogos com estilo retrô e indies – o jogo rodou perfeitamente, cravado nos 60 fps suportados pela tela.

Porém, a versão remasterizada vai além oferece desempenho de até 4K/120fps, utiliza o rumble no Switch e até mesmo controle por giroscópio. Além disso, troféus e conquistas estão disponíveis na Steam, PlayStation e Xbox.

Na parte gráfica ainda temos uma remodelagem do ambiente, armas e personagens, oclusão ambiental, anti-aliasing, melhoria de sombras e motion blur. Tudo issso faz com que o jogo fique mais palatável nos dias de hoje e aprensetável nos monitores e TVs atuais.

Conclusão

Turok 3: Shadow of Oblivion pode não ter se destacado como um título inovador no gênero FPS na época de seu lançamento para o Nintendo 64, mas sua importância reside em sua contribuição para a evolução da série Turok e sua experimentação com elementos narrativos em uma era predominantemente focada no multijogador local.

Concluindo nossa análise de Turok 3: Shadow of Oblivion Remastered, posso dizer que essa é a versão definitiva do jogo, apesar de ser pouco inspirada e sem trazer novidades como outras franquias fizeram em seus relançamentos. O game me proporcionou horas de diversão e nostalgia, dessa vez sem desespero quando os dinossauros aparecem.

Passe longe de Turok 3 Remastered se você espera um jogo atual, cheio de sacadas modernas e mapas de arena. Esse é um jogo para os saudosos e para aqueles que respeitam a história dos video-games até aqui.

Essa análise de Turok 3: Shadow of Oblivion Remastered segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Uma volta ao passado

Visual, ambientação e gráficos - 7.1
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 7
Adições ao relançamento - 6

7.3

Bom

Para aqueles com apreço por experiências clássicas de FPS e uma inclinação para aventuras repletas de dinossauros, Turok 3: Shadow of Oblivion Remaster merece reconhecimento por seu lugar na linha do tempo do gênero.

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Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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