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Análise: Darksiders II Deathinitive Edition

Um reremaster que pegou todos de surpresa

Darksiders II Deathinitive Edition chegou à atual geração como o terceiro relançamento deste clássico dos tempos de PlayStation 3 e Xbox 360, oferecendo uma experiência definitiva para a franquia Darksiders. Esta edição transforma o jogo em um RPG que inova ao mesmo tempo em que respeita a jogabilidade já estabelecida no título original.

Ficou curioso para saber se Darksiders II Deathinitive Edition ainda se mantém relevante neste remaster do remaster? Continue lendo a nossa análise para descobrir!

O que é Darksiders II Deathinitive Edition?

Darksiders II Deathinitive Edition é o remaster do aclamado Darksiders II, lançado originalmente em agosto de 2012. Essa edição traz uma versão atualizada da sequência do primeiro título da franquia, lançado em 2010. O jogo original já havia conquistado os jogadores com sua história envolvente, centrada em Guerra, um dos Cavaleiros do Apocalipse, que foi injustamente acusado pela extinção da humanidade e aprisionado por séculos como forma de punição.

Porém, ao contrário do que muitos esperavam, Darksiders II não é exatamente uma sequência, mas sim um prequel. Desta vez, o jogador assume o controle de Morte, o irmão mais velho de Guerra, que busca livrar seu irmão da injustiça em meio ao conflito entre o céu e o inferno.

Enquanto o primeiro jogo trouxe uma jogabilidade que mesclava elementos de God of War com características de The Legend of Zelda, Darksiders II foi além ao transformar a franquia em um RPG de ação, elevando ainda mais a experiência oferecida pela série.

No que diz respeito ao gameplay, o jogador controla Morte, que utiliza duas foices como armas principais, além de uma arma secundária que pode ser trocada ao longo da jornada. Com uma jogabilidade agressiva no estilo hack ‘n’ slash e inimigos desafiadores, Darksiders II consegue equilibrar a execução de combos complexos com um nível de dificuldade satisfatório. Além dos combates intensos, o jogo também é repleto de puzzles, que acrescentam mais horas de diversão à campanha.

O que a nova versão de Darksiders II Deathinitive Edition trouxe?

A primeira versão remasterizada de Darksiders II já havia otimizado o jogo para PlayStation 4 e Xbox One, aprimorando significativamente a resolução e garantindo a tão desejada taxa de 60 fps. No entanto, a nova versão desse remaster eleva ainda mais o padrão com melhorias adicionais para os consoles da geração atual.

Darksiders II Deathinitive Edition agora conta com suporte para resolução 4K, oferecendo gráficos mais nítidos e detalhados. Além disso, as melhorias nas iluminações e nas sombras trouxeram um visual renovado, tornando a ambientação do jogo ainda mais imersiva. E o melhor: essas melhorias visuais foram implementadas sem comprometer a taxa de 60 quadros por segundo, garantindo uma experiência fluida.

Graças ao SSD dos consoles modernos, os tempos de carregamento praticamente desapareceram. O jogo inicia rapidamente assim que você seleciona a opção de “Novo Jogo”, proporcionando uma experiência mais ágil e imersiva.

Outra novidade importante é que, agora, Darksiders II Deathinitive Edition está totalmente legendado em português brasileiro (PT-BR), o que amplia a acessibilidade e facilita o entendimento da história por parte dos jogadores brasileiros.

Por fim, os jogadores de PlayStation 5 podem desfrutar de uma imersão ainda maior graças ao feedback tátil do controle DualSense, que intensifica a sensação de estar na pele de Morte durante essa épica jornada.

Conclusão de Darksiders II Deathinitive Edition

O relançamento de Darksiders II Deathinitive Edition foi uma surpresa para muitos, mas é importante destacar que o upgrade para a nova versão é totalmente gratuito para quem já possuía o jogo no PlayStation 4 ou Xbox One. Isso permite que os jogadores aproveitem todas as melhorias sem custo adicional, o que é um grande ponto positivo.

Com as atualizações gráficas e técnicas, Darksiders II envelheceu surpreendentemente bem. Mesmo após mais de 12 anos desde seu lançamento original, o jogo ainda oferece uma experiência visual envolvente, especialmente por ter optado por um estilo mais estilizado e lúdico, em vez de buscar o realismo. Essa escolha artística foi crucial para manter o jogo com uma aparência moderna.

O gameplay continua sendo divertido e cativante, embora algumas mecânicas, como o sistema de mira ativado ao pressionar o R3, possam parecer um pouco antiquadas para os padrões atuais. Apesar disso, a jogabilidade permanece satisfatória e cheia de ação, como um bom RPG hack’n slash deve ser.

Embora não seja um remake — algo que muitos fãs acreditam que a franquia merece —, essa nova versão é uma adição valiosa para a geração atual de consoles. Ela também reacende a esperança de vermos, em algum momento, versões otimizadas do primeiro e terceiro jogos da série.

Em resumo, Darksiders II Deathinitive Edition é uma atualização obrigatória, especialmente por ser gratuita para quem já possuía o jogo, e proporciona uma ótima oportunidade de revisitar ou descobrir este clássico que continua a se destacar no gênero.

Essa análise/review de Darksiders II Deathinitive Edition segue nossas diretrizes internas. Acesse e confira nossas diretrizes e nosso processo de avaliação.

Ative o upgrade e aproveite todas as melhorias de Darksiders II

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 9
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8
Narrativa - 9

8.4

Ótimo

Darksiders II Deathinitive Edition consegue otimizar a experiência da primeira versão do remaster, fazendo com que tudo fique ainda melhor. Apesar de não ser algo esperado pelos fãs, por ser um upgrade gratuito vale muito a pena.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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