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Análise: Tales of Xillia Remastered

Será que Tales of Xillia 2 Remastered está próximo de vir?

Tales of Xillia ocupa um lugar especial na memória dos fãs de JRPG. Para muitos, foi o grande marco da franquia na era do PlayStation 3, preenchendo a lacuna deixada pela ausência da versão de Tales of Vesperia no ocidente naquela plataforma.

Mas o carinho pelo jogo vai além da exclusividade da época: a dinâmica entre os protagonistas, Jude e Milla, carrega a pura essência do que torna a série Tales of tão amada. Agora, anos depois, o clássico retorna aos consoles modernos com Tales of Xillia Remastered.

Nesta análise, vamos descobrir se essa nova versão faz jus ao legado e se a jornada de Jude e Milla resistiu ao teste do tempo.

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Dois heróis, uma só jornada

A trama se desenrola em Rieze Maxia, um mundo onde humanos e espíritos coexistem em harmonia graças ao mana. Essa paz é ameaçada quando o governo desenvolve secretamente uma tecnologia capaz de drenar essa energia vital, colocando toda a existência espiritual em risco.

O destino une Jude Mathis, um jovem estudante de medicina, e Milla Maxwell, a encarnação humana do Senhor dos Espíritos. Juntos, eles descobrem a verdade sobre a Lance of Kresnik, uma arma de destruição em massa que está absorvendo mana em escala global.

Para impedir a catástrofe, a dupla deve enfrentar conspirações políticas e desvendar segredos sobre a origem de Milla e a existência de um segundo mundo, Elympios. Ao longo do caminho, eles são acompanhados por um elenco de personagens memoráveis, cada um com suas próprias motivações e arcos pessoais que enriquecem a narrativa.

O auge do combate clássico

Tales of Xillia Remastered resgata um dos sistemas de batalha mais refinados da era clássica da franquia. A movimentação é ágil, mas o grande diferencial é o sistema exclusivo de “Link”.

Essa mecânica permite conectar dois personagens em tempo real durante a luta. Juntos, eles combinam habilidades para executar “Link Artes” devastadoras e oferecem suporte tático. O parceiro conectado pode, por exemplo, proteger o jogador de golpes críticos ou quebrar a guarda do inimigo, dependendo da sua classe.

A experiência de combate é transformada pelos 60 FPS. A fluidez, que o título original no PS3 muitas vezes não conseguia manter, torna a ação muito mais responsiva e gratificante. Além disso, o remaster disponibiliza desde o início uma série de facilitadores (como multiplicadores de XP, dinheiro e dano), permitindo que o jogador personalize o ritmo e a dificuldade da jornada ao seu gosto.

Melhorias visuais e de qualidade de vida

Visualmente, esta é a versão definitiva de Tales of Xillia. A resolução foi ampliada, garantindo uma imagem nítida em telas modernas, e as cutscenes em estilo anime receberam um tratamento especial, exibindo cores mais vivas e maior definição. No entanto, é importante alinhar as expectativas: trata-se de um remaster conservador, focado em polimento e não em uma renovação gráfica completa.

O grande destaque está nas melhorias de qualidade de vida. O jogo agora inclui recursos essenciais para a modernidade, como salvamento automático, a possibilidade de salvar manualmente a qualquer momento e a opção de desativar encontros aleatórios com inimigos que é ideal para quem quer focar apenas na exploração.

O pacote fica completo com a inclusão de todas as DLCs cosméticas do original e um áudio remasterizado, que aprimora a clareza das vozes e da trilha sonora. O ponto negativo, contudo, permanece: infelizmente, Tales of Xillia Remastered não recebeu localização para o português do Brasil.

Conclusão da análise de Tales of Xillia Remastered

Tales of Xillia Remastered preserva com competência a essência de um clássico. O combate ágil, a química entre Jude e Milla e o ritmo tradicional da franquia continuam sendo os pontos altos da experiência. As melhorias técnicas, especialmente os 60 FPS e os recursos de qualidade de vida, modernizam a jogabilidade e tornam esta a forma definitiva de jogar.

No entanto, é um trabalho conservador. As melhorias visuais são sutis e a ausência de legendas em português é uma oportunidade perdida de expandir o público no Brasil. O jogo cumpre seu papel de trazer o título para plataformas atuais, mas não vai muito além disso.

Ainda assim, o saldo é positivo. Seja para veteranos que desejam revisitar Rieze Maxia com mais conforto ou para novatos que querem conhecer um dos melhores capítulos da era PS3, Tales of Xillia continua sendo uma jornada de JRPG indispensável.

Essa análise de Tales of Xillia Remastered segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.


Melhor oportunidade para conhecer Tales of Xillia

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 10
Diversão - 10
Áudio e trilha-sonora - 8
Narrativa - 8

8.8

Ótimo

Tales of Xillia Remastered entrega uma versão mais fluida e confortável do clássico, com 60 FPS e melhorias visuais pontuais. Mesmo sendo um remaster modesto e ainda sem legendas em português, ele preserva bem o que tornou o original querido e oferece uma boa oportunidade para revisitar ou conhecer a aventura de Jude e Milla.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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