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Análise: Humankind Together We Rule reforça a diplomacia

Mas se diplomacia não for sua praia, pode optar pela espionagem.

Após mais de um ano de seu lançamento, a desenvolvedora AMPLITUDE Studios e a distribuidora SEGA lançaram a DLC Together We Rule para o game Humankind. Ela traz várias novidades, mas amplia especialmente a diplomacia do game. Venha conferir nossa análise da DLC Humankind Together We Rule!

Assim como o game base, a expansão também possui legendas em PT-BR. Porém, no momento que joguei para produzir essa análise, alguns textos ainda encontravam-se em inglês.

Nessa análise, focarei apenas nas novidades que a DLC traz. Você pode conferir o que achamos do game base aqui.

Diplomacia é o maior foco da expansão

Uma das primeiras novidades que nos deparamos nessa DLC é a embaixada. Essa estrutura nos dá acesso a duas coisas, o diplomata e a novas interações com as outras civilizações. O primeiro é uma unidade que serve para explorar o mapa, podendo atravessar fronteiras sem gerar crise. Seu objetivo principal é coletar um novo recurso chamado Valia. Ele é utilizado para realizarmos as novas interações diplomáticas que a embaixada disponibiliza. Também é possível ganhar esse recurso perdoando crises, embora a coleta pelo mapa seja o jeito mais rápido e eficiente.

A ONU de Humankind Together We Rule – Análise

Outra novidade que o game traz é o Congresso da Humanidade. Nele, todas as civilizações votam em atos cívicos que, ao serem aprovados, forçam todos a o seguirem. Por exemplo, se for aprovado a intolerância religiosa, obrigatoriamente todas as civilizações terão que adotar esse tratado. Porém, existem dois fatores que podem alterar o rumo de uma votação: o poder diplomático das civilizações ou o suborno através de Valia. Ou seja, se uma civilização poderosa votar em um ato oposto a maioria, ele ainda pode ser aprovado caso sua pontuação de geral de Valia seja superior as demais opositoras juntas.

Além disso, também podem ocorrer votações para resolução diplomáticas entre as civilizações. Se, por exemplo, for gerado uma queixa válida para outra civilização e ela não atender a demanda, é possível levar a queixa para o congresso. Da mesma forma que os atos, se aprovado, a civilização protestada será obrigada a atender à solicitação.

Quando a diplomacia não funciona, a espionagem ajuda na guerra

Uma das novidades que mais chamam a atenção nessa DLC são as novas unidades. Ao todo temos 3 novos agentes que são limitados de acordo com a quantidade de jogadores na partida. Um, como já mencionado, é o Diplomata. Os outros dois são o Espião e o Espião-Mestre. O primeiro tem a capacidade de se infiltrar em regiões inimigas sem ser detectado, podendo realizar ações ofensivas, como, por exemplo, afetar o exército inimigo. Já o Espião-Mestre é uma evolução do Espião, podendo realizar sabotagens. Por exemplo, desativar um distrito, reduzindo por um tempo o ganho de recursos ou até mesmo impedindo o lançamento de uma bomba.

Novas culturas com uma nova afinidade diversifica mais ainda o gameplay

Reforçando o foco que essa expansão possui, temos 6 novas culturas com uma nova afinidade, a diplomacia. Sua habilidade passiva permite que qualquer unidade possa coletar Valia pelo mapa. Já a sua ativa desmilitariza uma região, “removendo” unidades militares inimigas e impedindo sua reentrada por 10 turnos. Além disso, Together We Rule também adiciona novas 6 novas maravilhas, sendo uma delas a sede do Congresso da Humanidade, dando um bônus no poder de votação da civilização que o construir.

Também temos a opção de fazer tratados com os povos independentes. Conforme aumentamos nossa interação com eles, novos acordos são disponibilizados até o ponto que podemos assimilá-los ao nosso império ou se tornarem um estado cliente. Para isso, ao criarmos nosso primeiro tratado utilizando nossa influência, podemos investir tanto a mesma quanto dinheiro para aumentar nossa relação por turno. Essa novidade acabou sendo pouco explorada por mim. A grande maioria das vezes que um povo independente surgia, rapidamente ele era destruído por uma civilização inimiga.

Conclusão da nossa análise de Humankind Together We Rule

Humankind Together We Rule conseguiu cumprir muito bem seu objetivo. Trazendo não apenas civilizações como novidade, mas também entregando uma mecânica completamente nova para o game. Algo bastante ousado, mas que aqui funcionou muito bem. As novas unidades também são um bom acréscimo, embora eu tenha feito relativamente pouco uso dos espiões e espiões-mestre. Isso porque nos pontos mais avançados da partida ficava complicado monitorar várias unidades espalhadas pelo gigantesco mapa. Mas ainda assim, suas funções foram muito bem introduzidas no game que, com essa expansão, ganhou ainda mais vida.

Essa análise de Humankind Together We Rule segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Humankind Together We Rule

Novas mecânicas - 7
Novas civilizações - 8
Diversão - 8
Rejogabilidade - 8

7.8

Bom

Humankind Together We Rule é um ótimo acréscimo ao já rico game base e vai conseguir trazer até os que já se cansaram de volta a evolução da humanidade.

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Guilherme Segal

Apaixonado por games desde o Atari. Curte tanto PC que possui quase 800 jogos na Steam. Mas ainda acha que os games de hoje em dia não possuem o mesmo charme dos antigos, motivo pelo qual ainda joga Heroes of Might and Magic 2 até hoje.

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