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E3 2017: Call of Duty WWII é um alento para o gênero FPS

Após toda correria de conferencias e E3, nossa equipe do última ficha se reuniu para escolher o melhor jogo anunciado. Ao chegar na minha vez de dar o veredito, todos olharam para minha cara e disseram: “Por favor não diga Call Of Duty”. Por conta do momento de repreensão decidi dar um migue e dizer que foram muitos títulos incríveis e que estava muito difícil de escolher apenas um jogo entre vários.

Como somos um site independente em que não há censura, e que eu posso expressar a minha opinião sem medo de represálias, posso enfim dizer que Call of Duty WWII não só foi o melhor jogo da E3 2017, como também será o melhor multiplayer lançado este ano, ao lado de Players Unknown Battlegrounds. Há quem diga que só estou falando isso por ser um aficionado por jogos de tiro em primeira pessoa. Pode até ser, mas admito que de todos os títulos que eu testei, COD será o jogo em que eu passarei o maior tempo jogando.

COd wwII meio 1

Testamos dois modos. O modo War foi o que mais me agradou e que eu acredito que será o mais jogado. Neste modo o objetivo  é separado por etapas, em que time atacante tem que avançar capturando os pontos, plantando bombas e até mesmo escoltando um tanque no melhor estilo payload de Overwatch e Team Fortress 2. Finalmente teremos um novo jogo multiplayer focado nas batalhas de infantarias, sem aviões ou outros veículos overpowers que desbalanceiam o jogo, e também sem ultimates e outras habilidades especificas de personagens. Nesse modo a skill individual será mais importante do que os outros atributos, a tomada de decisão e a mira serão os fatores fundamentais para que um jogador seja bem sucedido.

Também testamos o modo clássico com correria, e bônus apelões e desbalanceados para quem conseguir aquela kill streak marota. Reconheço que apesar de ser clássico de COD não achei muito atraente. No máximo jogaria este modo para aquecer antes de começar o modo mais sério, igual  fazemos nos servidores de deathmatch no Counter-strike.

COd wwII meio 2

Para não dizer que o jogo está perfeito, tenho que me expressar sobre a dificuldade que o jogo encontrará para se tornar um e-sport, principalmente no PC. Existem alguns features inexistentes e que são essenciais para tornar qualquer jogo realmente competitivo, e que seja agradável de se assistir. Infelizmente não existe um modo teatro como no CS:GO ou no Dota 2 para os espectadores, portanto seria muito mais difícil gravar fragmovies, demos para analises dos times e até mesmo tornaria a vida dos casters mais difícil , uma vez que alem de narrar e comentar eles também teriam que controlar a câmera do jogo. Além disso para o PC existe o lock em 91 fps, o que por si só já causaria um certo repudio dos jogadores profissionais. Afinal, o ideal é que  jogos de tiro em primeira pessoa sejam jogados com 144hz.

O que se sabe até o momento é que não haverá ferramentas de mods, assim as o cenário competitivo ficaria preso as configurações oferecidas para o modo vanilla. Logo não temos certeza se poderemos limitar a quantidade de classes, banir certas armas e fazer o balanceamento necessário que o cenário competitivo merece.

O jogo tem data de lançamento marcada para 3 de novembro de 2017 para Xbox, PS4 e PC. Posso ter jogado pouco tempo, mas posso afirmar que não é um “bullshit $60,00 game”, e que valerá o investimento.

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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