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Análise: Hunt the Night traz uma mistura incrível de Bloodborne com Castlevania

Não é o sonho do caçador, mas nesta noite teremos uma caçada

O que aconteceria se misturassem Bloodborne com Castlevania? É exatamente isso que veremos na nossa análise, pois vamos falar de Hunt the Night. Desenvolvimento pela Moonlight Games juntamente do estúdio DANGEN Entertainment, esse jogo promete trazer cenários sombrios e belos em pixel art, juntamente um gameplay desafiador e viciante. Ficou curioso? Continue lendo!

Essa análise de Hunt the Night foi feita graças a um código de Steam cedido pela distribuidora. O jogo se encontra com legendas em pt-br.

A noite será longa nessa caçada

Jogamos com Vesper, uma gloriosa integrante do grupo conhecido como Espreitadores (ou Stalkers) que tem como principal missão explorar o tenebroso mundo conhecido por Medhram, onde há inúmeras ruínas e inimigos monstruosos à espreita. Segredos, reviravoltas e inúmeros mistérios sobre a relação de Vesper e a sua falecida irmã ficarão cada vez mais intrigantes no decorrer da narrativa que é contada aos poucos enquanto você avança no jogo.

A jornada de Vesper é repleta de desafios neste mundo com ambientação que consegue ser bastante macabra ao mesmo tempo que se mostra bela e imersiva, principalmente por conta dos sons ambientes que tem uma forte pegada 3D que faz o jogador ficar ainda mais envolvido.

Por mais que o jogo não traga diálogos longos e muito profundos, os personagens falam e contam o suficiente para que a gente consiga captar um contexto relacionado a tudo sobre o universo do jogo. Além disso, também podemos ver suas personalidades únicas, apesar de somente Vesper ter de fato um desenvolvimento no decorrer da jornada.

Análise Hunt the Night

Puzzles, ação e muitos desafios

Em Hunt the Night temos os cenários em pixel com uma visão superior (clássica visão isométrica), trazendo uma pegada mais 3D ao cenário. Por meio destes cenários vamos ter inúmeros inimigos perigosos para confrontar que ficam separados entre poucos indivíduos em alguns cantos do mapa ou hordas que surgem para te atacar. Independente da situação, o jogador sempre precisa ficar recuando e atacando quando tem chance. Dito isso, temos à nossa disposição uma arma de curto e outra de longo alcance.

Logo no começo do jogo temos uma espada, mas não demora para conseguirmos garras no melhor estilo Wolverine e também uma lança que se destaca pelo seu alcance. Já as primeiras armas de longo alcance são uma pistola, escopeta e arco. Independente do tipo de arma, todas tem suas vantagens e desvantagens, então saber qual utilizar acaba sendo um dos pontos chaves para se sair bem no combate desse jogo.

Além das armas, Vesper também conta com um espetacular dash que serve muito mais do que apenas esquivar de inimigos, pois com ele somos capazes de atravessar buracos e também rios tóxicos que estarão presentes do começo ao fim para prejudicar o nosso avanço. Outra forma de avançar nessas áreas é utilizando a misteriosa fantasma que acompanha e protege Vesper, fazendo com que ela percorra as áreas tóxicas e depois troque de lugar com Vesper, fazendo com que a protagonista avance por essas áreas sem correr riscos.

Os puzzles variam entre conseguir algum item para abrir passagens, percorrer cenários nocivos em busca acessar uma passagem que ficará aberta por um período limitado e outros tipos de desafios.

Mas falando sobre desafio, sem dúvidas, o ponto alto acaba sendo a batalha contra chefes que são extremamente desafiadores e farão com que o jogador precise ser cauteloso em suas investidas para não morrer. Ainda mais que Vesper é consideravelmente frágil diante dos inimigos.

Também temos espinhos

Apesar de ser um jogo com vários pontos positivos, ele acaba pecando num aspecto que é o direcionamento para o jogador. Por exemplo, logo no começo temos uma “missão” de conseguir quadros e estátuas que permitiram resolver um puzzle. O problema está no cenário possuir inúmeros caminhos para seguir. E, além disso, alguns destes caminhos trazem consigo chaves para novas áreas ainda do mesmo cenário. Simplesmente temos que ir para todas as direções, porém, elas são fáceis de nos confundir principalmente pela falta de uma sinalização mínima.

Aqui temos cenários singulares sim, mas infelizmente em alguns pontos são bem familiares.

Gráficos e áudio

Hunt the Night conta com belos gráficos de pixel que trazem uma quantidade enorme de detalhes, seja para seus personagens, inimigos e cenários. Tudo é construído de uma maneira bastante bonita e detalhada, apesar de alguns inimigos serem consideravelmente repetitivos.

O áudio ambiente juntamente da trilha sonora traz consigo uma experiência primorosa, pois consegue imergir o jogador totalmente no ambiente. Inclusive, o próprio jogo recomenda que ele seja jogado com um headset para que a experiência seja otimizada. Além disso, a trilha sonora é bastante sutil, porém, capaz de auxiliar nessa experiência sonora que é capaz de proporcionar, onde a música muda de acordo com os acontecimentos ou cenários.

Conclusão da análise de Hunt the Night

Chegando ao final dessa análise, quero dizer que Hunt the Night consegue se destacar pela sua construção e dificuldade capaz de entreter os jogadores que buscam um bom desafio numa história bem construída. O jogo consegue ser envolvente em inúmeros aspectos, principalmente pela sua direção de arte muito bem trabalhada e também por conta da sua qualidade sonora que é primorosa. Se você gosta de games que possuem uma dificuldade considerável, então Hunt the Night é a caçada certa para o seu entretenimento.

Análise Hunt the Night

A análise de Hunt the Night segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Hunt the Night é um ótimo jogo que traz inúmeros desafios

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 8
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 10
Narrativa - 7

8.4

Ótimo

Hunt the Night consegue se destacar em vários aspectos mesmo que falhe um pouco em nortear o jogador, fora isso o jogo merece ser testado e aproveitado, pois ele é capaz de entregar horas satisfatórias de jogatina.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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