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Jim Ryan deixa o comando da PlayStation

Hora de passar o controle ao próximo player

Jim Ryan deixa o comando da PlayStation, a partir de março de 2024, após quase 30 anos de serviços prestados e no cargo de chefia no divisão de games desde fevereiro de 2019. O anúncio foi feito em primeira mão pela Bloomberg na noite desta quarta-feira, 27, e confirmado logo em seguida, em comunicado, no site oficial do PlayStation. Um novo nome já foi definido para ocupar o cargo interinamente a partir do dia primeiro de abril do próximo ano.

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A decisão, segundo comunicado, partiu do próprio Jim Ryan ao alegar ser cada vez mais difícil conciliar o trabalho nos Estados Unidos e deixar sua residência no Reino Unido e agradece o CEO da Sony, Yoshid Kenichiro.

“Depois de 30 anos, tomei a decisão de me aposentar da SIE em março de 2024. Adorei a oportunidade de ter um emprego que adoro em uma empresa muito especial, trabalhando com ótimas pessoas e parceiros incríveis. Mas tenho achado cada vez mais difícil conciliar viver na Europa e trabalhar na América do Norte. Partirei tendo o privilégio de trabalhar em produtos que tocaram milhões de vidas em todo o mundo; O PlayStation sempre fará parte da minha vida e me sinto mais otimista do que nunca em relação ao futuro da SIE. Quero agradecer a Yoshida-san por depositar tanta confiança em mim e por ser um líder incrivelmente sensível e solidário.”

O comando agora da rentável divisão de jogos da Sony ficará nas mãos do japonês Hiroki Totoki, atual diretor de operações (COO) e diretor financeiro (CFO), a partir do dia primeiro de abril de 2024 de maneira interina e terá como função, além do trabalho direto ao CEO do grupo Sony, traçar novos caminhos para Sony Interactive Entertainment (SIE) e reestruturar o quadro enquanto busca um novo nome para o cargo de CEO.

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Polêmico

Jim Ryan, apesar de não estar tão próximo do seu público consumidor vias redes sociais, costumou soltar algumas frases que geraram certos desconfortos na comunidade game como dizer que “todas as editoras, que unanimemente não gostam do Game Pass, porque seu valor é destrutivo.” em plena disputa judicial da Xbox em tentar adquirir a ActVision em junho deste ano.

Também em junho, mas em 2017, Ryan quando questionado pela revista Time sobre o PlayStation ter retrocompatibilidade, um trunfo até então da Xbox em competição ao PlayStation, respondeu que “[…] esses jogos parecem antiguidade. Por que alguém jogaria isso?”. O que não pegou no cenário da comunidade game que, até então, gosta de ter acesso aos seus jogos que marcaram sua época.

Falar em reajustes é um assunto bem delicado. No entanto, o comandante da PlayStation não pensou duas vezes em elevar os preços do serviço da PlayStation Plus, que gerou um aumento considerável nas ações da empresa e também em quase 40%, em média, aqui no Brasil.

PlayStation 5

Jim Ryan deixa seu maior legado, apesar dos comentários controversos e polêmicos, no mundo dos games: o PlayStation 5. Lançado em novembro de 2020, ou seja, em plana pandemia do novo Coronavírus, onde afetou além da saúde, encareceu as matérias-primas para fabricação de semicondutores e processadores, por exemplo, ao ponto de diminuir o lucro das vendas do console e conseguir com a vendas de serviços o retorno.

O novo console da Sony conseguiu se tornar líder em vendas com ampla margem ao segundo colocado e aderiu a novas abordagem como ter acesso a jogos de retrocompatibilidade ao assinar serviços da nova Plus dividas em três categorias sem deixar de lado o carro chefe da marca em emplacar jogos exclusivos que são sucessos de vendas e crítica.

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