NOTICIASOriginais

Como montar um estúdio de desenvolvimento de games?

Jogos eletrônicos ou games estão inseridos em todas as camadas da sociedade, idealizados e criados para diversos propósitos tais como treinamento, educação, entretenimento e publicidade, não excluindo qualquer faixa etária ou gênero

No Brasil, a maioria das empresas e produtores independentes (estúdio de desenvolvimento de games ou empresa consolidada) ainda focam os esforços no mercado mais tradicional (entretenimento puro). Porém, vê-se um interesse crescente pelos advergames (uso dos games para divulgar marca) e os jogos voltados a educação e treinamento. As plataformas móveis, como smartphones e tablets, são as que apresentam maiores crescimento e oportunidades.

Parte 1: Apresentação

O primeiro jogo produzido no Brasil tem hoje mais de 20 anos. O que poderia ser considerado um marco inicial do desenvolvimento de jogos eletrônicos no País foi, na verdade, uma das muitas iniciativas isoladas na tentativa de se criar uma indústria nacional de games. Do início da década de 80 até o final da década de 90, pouca coisa mudou no cenário brasileiro. Raras empresas surgiram e não foram capazes de conquistar mercados, devido aos modelos de comercialização e limitação das plataformas a consoles e computadores.

Enquanto isso, o mercado internacional tinha resultados explosivos um ano atrás do outro aumentando o abismo que separava as desenvolvedoras nacionais das estrangeiras. A partir do ano 2000, o cenário começou a mudar. Muitas empresas surgiram desde então e inúmeras iniciativas foram tomadas em áreas correlatas de jogos (feiras, cursos, simpósios etc). Um mercado para atuação no Brasil surgiu, ainda que de forma pequena. As empresas também conseguiram realizar as primeiras investidas internacionais. Surgem novas plataformas a partir de 2010.

Em 2016 a indústria de games movimentou quase US$ 100 bilhões e cresceu 21% em relação ao ano anterior, e o Brasil foi o 4o maior mercado consumidor de games, com mais de 60 milhões de usuários (Newzoo, 2016). Entretanto, as empresas brasileiras de desenvolvimento não acompanharam o crescimento, e ficaram na 11a posição mundial em receitas geradas, com US$ 1,5 bilhões.

Ainda há muito potencial e mercado a ser explorado. Entre os polos de maior destaque da indústria de jogos digitais estão os de São Paulo e Campinas, que cresceram à sombra da USP e da Unicamp, o Porto Digital de Recife, que abriga perto de 120 companhias de software, e outros espalhados por Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Brasília e região de Londrina e Maringá. Com a ampliação de cursos técnicos e superiores especializados em desenvolvimento de games, novos polos surgem.

Mas atenção: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Parte 2: Mercado de Games

Link do guia original criado pelo SEBRAE em parceria com a ABRAGAMES

Download do PDF

Escola Brasileira de Games (EBG) é uma plataforma de ensino, treinamento e aperfeiçoamento de conhecimento nas áreas de gestão empresarial da indústria de jogos, aplicativos mobile e negócios digitais.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo