Problemas no modo Primeira Pessoa
Assim como meu compatriota do Última ficha que escreveu esse belíssimo artigo, eu também acredito que o modo em primeira pessoa será o futuro de PUBG. Além de deixar o jogo mais imersivo, o modo também exclui os abusos de câmera nas esquinas dos muros e construções. Porém, antes de tornar este modo oficial, a Bluehole precisa acrescentar alguns centímetros de altura aos personagens e uma barra para configurarmos o FOV. Hoje a sensação que temos é de que estamos em uma batalha de anões com braços de Tiranossauro Rex.
Outro ponto importante é que nem tudo deve ser mantido exclusivamente em primeira pessoa. A direção dos veículos por exemplo se mostrou extremamente irritante. É praticamente impossível de enxergar o que se passa ao seu redor com as barras de ferro do bugre ou o painel do Dacia e do UAZ.
Escalar e Pular obstáculos
Sabe aquele muro de meio metro que você não consegue pular, e tem que dar uma volta do demônio para conseguir passar? Aquela cerca que você fica meia hora pulando? Aquela janela da casa que você gostaria de pular pra não sair pela porta que está cercada? Então, durante a PC Gaming show na E3 2017, a Blue hole apresentou o sistema de Climbing e Vaulting, que vão solucionar esses problemas. Ainda não há data de lançamento para essa funcionalidade, mas esperamos que seja rápido.
Mudar a arma de mão
Uma dos fatores mais importantes em Player’sUnkown Battleground é o posicionamento. Encontrar um local com um cover para nos protegermos e trocarmos tiro é fundamental e decisivo. Porém, muitos desses locais se tornam um obstáculo para atirarmos simplesmente porque nossa arma está do lado errado da nossa mão. Quem nunca perdeu na trocação de tiro porque estava com a câmera em terceira pessoa, a mira no oponente e as balas pegaram na parede?
Problemas com o terreno
O mapa do jogo não funciona de uma maneira realista ou previsível. Por diversas vezes temos a impressão de que vamos conseguir descer de um morro, mas no final, mesmo parecendo que encostaremos no chão, acabamos em uma queda livre, tomando dano desnecessário. O mesmo funciona para quando estamos subindo uma montanha. É um pouco imprevisível saber quando é possível e quando não é possível escalar um morro.
Um dos piores casos de interação com o terreno é quando estamos dirigindo e acabamos batendo em uma lombada minúscula que transforma nosso carro em uma Daiane dos Santos, fazendo com que o veículo dê diversos twists carpados e acabe de cabeça para baixo. Por mais que esses acontecimentos sejam engraçados, capotar um carro que deveria te salvar do azul pode ser triste.